domingo, 10 de setembro de 2017

O clima estará maluco?









Será que ninguém se dá conta que estamos vivendo um momento excepcional em sua acepção plena de anormal e excêntrico quanto ao clima, desde o princípio do novo milênio? Às vezes até parece que as estações estão trocadas. Ondas de calor na época do tempo frio e vice-versa, ventos anormais, seca, falta d'água, enchentes e chuvas torrenciais.  E o pior, e que deviam saber, é que isso vai se agravar. Porque será que os governos não vêm a público, usando todos os meios de comunicação, para avisar às populações que estamos vivendo um momento muito especial da nossa vida no planeta, nos alertando para o que vai acontecer, preparando-nos para o futuro que já nos bate a porta. Alarmismo? Será alarmar alguém dizer-lhe dos problemas que tem, ou irá ter, com a devida antecedência para que se prepare, ou isso é ser responsável e previdente? E mesmo será uma ajuda?

Penso que os governos estão cometendo um crime, já veremos porque, e que essa posição mole, tíbia, remissa, descuidada, acarreta uma responsabilidade social, e mesmo criminal, para com aqueles com que têm a responsabilidade de governar, desgovernando suas vidas, com veremos. Há muito já deveriam ter sido impressos e distribuídos manuais sobre as alterações climáticas e as respostas adequadas.

A realidade das alterações climáticas no mundo entra pelo olhos dentro, são secas, incêndios, desertificação, tempestades, furacões, enchentes, avanço das águas costeiras, nevões, derretimentos por toda parte do gelo acumulado, e diversos acontecimentos em épocas impróprias que estão ocorrendo por todo o planeta, evidenciando que algo não está bem. Mas o que? Primeiro temos um evento que acontece a cada 25.800 anos (em número redondos) a alteração da inclinação do eixo da terra, sua precessão dos equinócios. Isso, como se sabe vai alterar a insolação em várias zonas do planeta, e vai, com isso, modificar o clima nessas zonas, alterando suas adequações às diversas vegetações em cada área do planeta, tornando-as inóspitas para certos tipos de cobertura vegetal, sendo mister mover as áreas cultivadas para zonas mais propícias, etc. Esse assunto está bem analisado nos artigos E o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão, e no Está na hora de mover os sobreiros. Depois temos que o aquecimento global, para o qual tomaram-se medidas já tardias e sem a intensidade devida, e com prazo demasiado largo, apesar dos avisos dos cientistas, e da iniciativa de alguns governos, muitos outros tardaram e tardam, havendo inclusive imbecis que não acreditam no aquecimento, em suas causas, e em seus efeitos, não aplicando as medidas necessárias a evitar sua progressão e agravamento. Esta segunda ocorrência é inédita, culpa do avanço existencial de uma espécie no planeta com seu modo de vida excessivo, a espécie humana, da qual tragicamente faço parte. Sendo absolutamente incompatível com a estabilidade existencial da Terra a manutenção do modo de vida dos homens como tem sido praticado até hoje, em excessivo consumo, e absurdo uso dos rescursos, esgotando todos os anos os que anualmente se renovam, pela metade do ano, roubando pela outra metade o futuro, que não lhes [nos] pertence exclusivamente. Sendo, portanto,  exigível rápida e profunda mudança para que o planeta possa estabilizar, porém agora vai demorar e o preço a pagar vai ser alto.

Esqueceram-se dos furacões.

Em meio a todas as previsões e medidas ajustadas para responder às consequências do aquecimento global, esqueceram-se dos furacões, estas tempestades ventosas de abruptas forças que ocorrem de junho a novembro no Atlântico, chamadas tufões no Pacífico. Esqueceram-se que uma das componentes do aquecimento global é a subida das temperaturas das águas do mar em certas zonas, tendo por convecção um efeito devastador na estabilidade dos oceanos, e alimentando nessa época de suas ocorrências, com uma ação de forma violenta aos furacões que se formam, pois que recebem em sua passagem pela zonas de mar agora mais quentes, mais energia, aumentando-lhes a intensidade e alterando-lhes a categoria, tornando-os ainda mais destrutivos. Doravante iremos ter tufões e furacões cada vez mais poderosos e avassaladores, criando mais e maiores danos por onde passem, posto que só com o destruir em terra tudo que encontrem é que eles abrandam e se desfazem. Não há nada a fazer, eles são assim, e até que as águas voltem a esfriar, o que demorará ainda muito, iremos conviver todos os anos com desgraças de alta magnitude, provocadas pelas passagens dos furacões, furacões com categorias sempre mais elevadas, muitos deles com 5 na escala de Simpson, e, como um efeito esquecido do aquecimento global, que, entre suas muitas outras consequências, lembrou-se do aumento do nível das águas dos mares, atingindo todas as linhas de costa, do desaparecimento de zonas inteiras que estão sendo engolidas pelas águas que sobem, do aumento da pluviosidade, da maior ocorrência de enchentes e tempestades tropicais, etcétera, mas esqueceram-se do devastador efeito do aquecimento como elemento alimentador das forças de escape emergenciais, dos furacões e tufões em última análise.

Por fim a responsabilidade criminal.

O cidadão comum não tem nenhuma obrigação de saber dessas coisas, por isso paga impostos para financiar governos que têm por obrigação os defender, e entre os meios de defesa, o mais eficaz é informar das ameaças que virão, para que aqueles que a elas estejam expostos, possam, com tempo, tomar as medidas necessárias à sua proteção. Os governos foram negligentes e pouco responsáveis nesse seu dever de prevenir, de orientar, não trazendo para a ribalta os agentes conhecedores da matéria, cientistas de várias ordens, que explicariam o que irá suceder, prevenindo a população de suas vulnerabilidades e dos perigos a que estão expostas. E assim se mantém por ignorância e irresponsabilidade. Negligenciar a difusão dessa informação, e o alerta mister para se tomarem medidas que defendam a vida e a propriedade, e a Natureza, muitas vezes pelo medo do alarme social, constitui um crime de responsabilidade, que os diversos governos cometeram, a não tomarem atempadamente as medidas com vista a evitarem várias tragédias que por fim aconteceram, estão acontecendo, e irão acontecer, o que constitui crime de negligência e falta de prevenção [©rimes de ação continuada, puníveis na conformidade dos códigos vigentes nos diversos países.]. Os governos podem ser responsabilizados por sua incúria, mas quem pagará as condenações será, afinal, o dinheiro dos contribuintes, não penalizando os verdadeiros responsáveis, mas as próprias vítimas. É um absurdo jurídico que se verifica.

Conclusão.

Para os que passaram a tomar conhecimento com esse meu artigo de que o mundo está mudado para sempre, e que ainda a alteração da inclinação do eixo do planeta em ocorrência, vai criar maiores problemas, temos que eu cumpri meu dever de alerta, que cabe seja explicitado e difundido a todos. Para os que já sabedores dessa realidade sem se darem conta de sua abrangência, temos aí sua informação, e sua necessária atenção; e, finalmente para os que de tudo sabiam em extensão e profundidade, e que não denunciaram e alertaram, nem denunciam essa situação, temos a necessidade de que o façam, que previnam, que alertem, que informem, para que, na medida do possível, tomemos atempadamente as medidas capazes de evitar os danos maiores que virão.


ESSE ARTIGO PUBLICADO HÁ MAIS DE DOIS ANOS, PARECE QUE, PELA IGNORÂNCIA DE MUITOS, MANTEM-SE ATUAL, POR ISSO ENTENDI QUE DEVERIA RE-PUBLICÁ-LO NOS DIVERSOS MEIOS DE DIFUSÃO AO QUAL TENHO ACESSO, EM ESPECIAL NO JORNAL A PÁTRIA, AO QUAL RETORNO COM AS CONTRIBUIÇÕES SEMANAIS, DENTRO DE MEU APOUCADO UNIVERSO DE CONHECIMENTOS.  

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