quinta-feira, 10 de março de 2022

O anunciado Haraquiri russo.

E o reles autocrata russo cometerá seppuku? Como um samurai sem honra nesse caso, porque nunca a teve, o sr. Putin cortará o seu próprio ventre ao cortar o fornecimento de matérias primas, -energéticas (gás, petróleo carvão) assim como -metais, e -cereais à Europa. Posto que a Europa é uma princesa muito melindrável, ciosa de seu poder e glória, não sendo susceptível a aceitar ofensa sem grande e vigorosa resposta. Assim como seus três irmãos, netos do furioso Netuno/Poseidon, orgulhosa e difícil, não aceitará ficar dependente de ninguém, nem ignorará a ofensa de quererem regulá-la, ou cercearem o que quer que deseje ou necessite. Para Putin será fatal cortar o fornecimento de gás. Quem viver verá.

Um suicídio doloroso enquanto rasga horizontalmente a barriga, retalhando os intestinos, esventrando o interior no qual se alimenta. Expropriar empresas estrangeiras instaladas em território da Federação como retaliação, seria a segunda parte deste suicídio, pondo a mão onde não deve, situação inaceitável, que legitimaria a manutenção das medidas. E, como sabemos, que o alimento de uma economia é o dinheiro, aquele montante que consiga obter com seu comércio e indústria, na qual seus recursos, sobretudo os naturais, permitam alcançar riqueza, que distribuída e multiplicada permita que uma nação se sustente e mantenha, assim como sempre fez a Grã-Bretanha, nominalmente a quinta potencia econômica do planeta. Estripação bastante elaborada pretende perpetrar o coronel, em que seu Wakizashi será a torneira do gasoduto, o 1, que o 2 ainda não há, nem mais haverá proximamente. Putin tendo já destruído boa possibilidade de progresso de uma economia, que sendo o décimo primeiro PIB nominal, é débil e insuficiente para 150 milhões de almas, e de onde umas quantas dúzias de oligarcas, entorno de uma grosa, arrancam a maior porção, montante ao qual se somam os custos de seu poderio bélico, diminuindo muito a riqueza que possa ser distribuída. Pobre povo russo, fantoche de um "socialismo" que só lhe trouxe miséria, sobretudo por não ser socialista mais que no nome. A riqueza russa que cai no per capita para a quinquagésima oitava posição, e que com a desvalorização do rublo mais as atuais sanções, já estará abaixo da centésima posição, depois do Peru, da Colombia, da Guiné, de Palau, da Moldova. Este será o resultado final da prepotência de Putin e de seu sonho de recompor a União soviética. Bem sabemos também que a ideia do per capita é estatística, como aquela de 200 galinhas para alimentar 100 famílias, que, estatisticamente, dá 2 galinhas para cada uma, mas como na realidade uma come galinha e meia em sua 'dacha', sobra apenas meia galinha para a outra da estatística se alimentar. O coronel Putin está a espalhar a miséria pelo povo russo, e nãpo só. O qual esperamos o mande embora, possibilidade que só se verificará através de uma revolução, bolchevique (?), solução feliz para acabar com a pobreza num país cheio de recursos e ladrões. O kaishakunin do presente ritual de seppuku, a Bielorússia, este país, onde na praça principal de Minsk se situava o gigantesco prédio da KGB, a Belarus sem oceano, confinada, desejosa de um porto, quem sabe no Negro face da impossibilidade báltica? Belarus que não cumprirá o ritual, decapitando o samurai, situação que, quem sabe o ajudará, levando a que o urso acorde de sua longa hibernação, enquanto foi autocraticamente vampirizado; esse poderoso gigante de dois continentes, 17 milhões de quilômetros quadrados, dois Brasís, adormecido, e sugado por sucessivos execráveis meliantes gatunos no poder e seus associados. Tornando aos filhos de Agenor, irmãos da poderosa princesa que raptada deu nome ao continente que habitamos, dentre eles o que tinha nome da ave que, antes de ser grega foi egípcia, mas que era mesmo chinesa, que, entrementes, fundou a Fenícia, que guarda seu nome, já seu irmão Cílix, seguindo a tradição, fundou a Cilícia, que ao penitenciar-se em mortificação no pelo da cabra, seguindo a tradição familiar, também não volta, e o outro que completa o trio, Cadmos, que funda Tebas, a grega, a que, quando terminada a Guerra do Peloponeso, expulsa os espartanos de seu território, transformando a antiga poderosa cidade-Estado de Esparta para sempre num Estado de segunda categoria, a história nos ensina tanta coisa, não é? Devemos estar atentos! Este conjunto de contra-medidas, se aplicadas, poderá se converter no fim da Era Putin. Que os anjos digam amém! Ainda veremos a Ucrânia na NATO, e uma Federação Russa falida. O que será um perigo acrescentado para o mundo, porque um agressivo urso moribundo é sempre muito perigoso, ainda mais quando detém o maior arsenal nuclear que existe.