sábado, 11 de março de 2017

O novo subdiácono do Observador.





Com espírito pouco observador, estilo confuso, superposições antagônicas de valores já consolidados na cultura estabelecida, rancores anti-éticos, ataques antipáticos, grande mixórdia, que só com dificuldade se pode chegar ao final do texto, surgiu nas páginas do vaticinaste jornal Observador, um cronista, Alberto Gonçalves de seu nome, um clérigo de epístolas, um subdiácono, afeito a vociferar, talvez porque veja o diabo a deambular, ou porque talvez sirva a interesses inconfessáveis, vá-se lá saber, que numa liturgia clássica, apesar de obscura e desordenada, interpõe uma peroração antiga de aproveitando de um inquestionável direito, a liberdade de expressão, e o ensejo de criticar um episódio abstruso que todos condenamos, o do cancelamento da palestra do Prof. Nogueira Pinto, para, com extrapolações incendiárias, evocar o fascismo, o marxismo, o estalinismo, o nazismo, aliás escolheu para título o título do filme de propaganda de Hitler, talvez fugindo a pena para a verdade de seu pretenso 'métier'.

Numa liturgia pecaminosa mete tudo no mesmo saco, um saco de mixórdias e atropelos, nota-se mais que tudo rancores, sem reconhecer o Direito de cada um ter a ideologia que desejar, ainda que se possa contrapô-la, será certamente seu Direito inquestionável, porém a ninguém é dado o direito de desdenhar da crença de outrem. Este é o novo articulista do Observador, terá lá seus complexos, terá lá suas dores, fica evidente que tem forte desejo de agredir, talvez de vingar-se, não sei se alguém foi mau para com ele, o fato é que a haver muitos artigos desse calibre, rapidamente só terá como leitores aquele pequenino grupo de odiosos e odientos que tudo condenam, e comprazem-se na calúnia blasfema contra tudo e contra todos.

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