terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

550.





Cinco séculos e meio são passados que morreu esse senhor deixando a maior de todas as heranças sem ser o maior bilionário, seu legado é o mais importante  e consistente sem que deixe milhões em numerário. O que realmente tem valor não pode ser contado como o dinheiro o é, onde a cada nota ou a cada moeda somamos um tanto, aumentando o que se tem em mãos. O que Johanes Gutemberg nos deixou é o eterno tesouro.

A imprensa de tipos móveis foi o instrumento mecânico que permitiu que o saber se  disseminasse, foi a macieira a produzir todas as maças não proibidas, e a replicar a experiência de Adão e Eva em todos os Paraísos do entendimento: TER UM LIVRO ABERTO ENTRE MÃOS!

O infinito benefício de seu legado foi a possibilidade de se possuir um manancial de informação que afinal se podia adquirir sem ser um  homem rico que pudesse mandar copiar um livro, e haver cada vez mais livros e mais acessíveis, é a obra de maravilha de Gutemberg, que nesse três de Fevereiro completou mais cinquenta anos além do meio milênio de sua morte. Sem grandes festas, sem grande lembranças.

Gutemberg é merecedor de todos os festejos e homenagens. É uma figura para ser lembrada e relembrada por tudo que fez para a Humanidade com seu invento simples e despretensioso, mas que tendo provocado uma revolução na mecânica provocou a maior de todas as revoluções, A DA FORMA DA DIFUSÃO DO SABER, esse que era acessível a muito poucos, e que, com o tempo, passou a ser acessível à generalidade das pessoas.

Pode haver obra de amor maravilha? Mais permanente? Mais duradoura? Mais atual?  E nem uma comemoração houve? Deixei passar meio mês, quinze dias para me perguntar: PODERÁ HAVER MAIOR INGRATIDÃO?




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