Convidou ao Arcebispo, e vai receber o Cardeal.

A coragem , independência, força e visão profunda de Francisco, o papa, é conhecida, e louvada por muitos, bem como, felizmente, temida por outros.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa, na série de ações flagrantes de sua independência, força, coragem e visão profunda, vem convidando uma sucessão de personalidades para a apresentação do 10 de Junho, o dia de Portugal, e, para o ano vindouro, 2020, o convidado é José Tolentino de Mendonça.

O convite foi formulado na pessoa do Arcebispo Tolentino, bibliotecário e arquivista do Vaticano, figura que, por sua sensibilidade cristã, encantou o Papa num retiro da Quaresma, com seus dotes de profundo exegeta do texto bíblico. E terá encantado o Presidente por sua imensa humanidade, seu sentido de caridade, e proximidade aos menos favorecidos.

A mim, mais que tudo me encanta o poeta.

De Machico para o Mundo, ainda outros escreverão esta frase, o padre Tolentino cumpre sua missão pastoral onde quer que esteja porque comunica com suas ovelhas, a nível da alma, pelos diversos meios que hoje há para a difusão da palavra, desde os clássicos da palavra escrita, até aos digitais e eletrónicos que viajam até as casa com a urgência de um click.

Pois o Dr. Marcelo outra vez acertou na mosca: Convidou ao Arcebispo Tolentino para o 10 de Junho, mas vai receber o Cardeal Tolentino neste dia. Um upgrade inacreditável, a ascensão de um poeta da alma, da pura sensibilidade cristã, no que ela tem de mais profundo, o padre madeirense que no próximo dia de Portugal, nos brindará a todos com seu saber, sua sensibilidade fina, sua grande paz, com um discurso de entendimento do que representa o momento português.