Caímos mesmo num caldeirão infernal!
As notícias escondem para não criar alarme, que esse problema do Covid-19 está para durar. Como já havia alertado em vários artigos, onde afirmava que seriam 3 anos no mínimo, e se a eficácia da vacina não incluísse às variantes, então que seriam mais anos nesse suplício, e é o que vai ser.
Apesar de nenhuma agência noticiosa dizer claramente que estamos numa espiral de problemas, porque as vacinas podem não nos proteger contra as variantes, esse assunto já era sabido, e nada disse também para não alarmar, mas com a nova notícia que vem hoje (14/4/21) no Le Figaro, está tudo dito: Um bilhão e meio de doses, o suficiente para vacinar 4 vezes a população da UE.
Veja as head-lines:
Covid-19 : l'Union européenne négocie avec Pfizer-BioNTech pour commander 1,8 milliard de doses de vaccin contre les variants |
O que significa isso? Que são 2 variantes em atenção, ou que a imunidade não será alcançada, o que, no primeiro caso, cada uma exigirá 2 (duas) doses, e no segundo, o da re-vacinação por não ter sido obtida a imunidade nesse atual primeiro ciclo de vacinação. Isso nos leva mais um ano em nova vacinação, pelo menos, depois de terminada essa vacinação em curso, essa que na UE arrasta-se. E os outros países do mundo terão que fazer o mesmo, porque não se pode deixar nada para trás. Não pode haver uma janela para o vírus, não pode ficar gente por vacinar em algum ponto (país ou região) do planeta. Imaginem vocês o terrível esforço que isto vai demandar [Esforço aliás muito grande para países pobres, com população dispersa, como em África.] e os custos enormes que representam, mais a estagnação da economia resultante de todo processo.
Não tenho nenhuma intenção de ser alarmista, mas temos uma grande guerra pela frente, e analiso o assunto porque logo vão somar 2+2, e todos ficarão a saber desta triste situação (mais um ano de inferno pela frente).
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