O blog O Olho do Ogre é composto de artigos de opinião sobre economia, política e cidadania, artigos de interesse sobre assuntos diversos com uma visão sociológica, e poesia, posto que a vida se não for cantada, não presta pra nada. O autor. Após algum tempo muitas dessas crônicas passaram a ser publicadas em jornais e revistas portugueses e brasileiros, esporadicamente.
sábado, 9 de julho de 2022
O golpe de Estado, "bird's are not real", e uma incógnita.
Quando a Livraria Hachette pensar em atualizar o livro que editou em 1963 sobre Os Golpes de Estado, muito já em falta para brasileiros, 1964, portugueses, 1974, e muitos outros, e que culminam hoje com os americanos do norte, 2021, terá de convidar outro historiador, uma vez que Jean Dumont faleceu em 2001, e rever detalhadamente a história destes golpes recentes, que, por êxito ou desgraça querem ser entendidos como outra coisa, que não são, sendo apenas Golpes de Estado.
Os golpes de Estado terminam em êxito como o 19 Brumário de Napoleão, ou em rematada desgraça como a de Catilina. Já o de 6 de Janeiro de 2021, terminou na morte de uns quantos dos que bravamente defenderam o Capitólio contra os golpistas, tudo já provado e comprovado, decorrido mais de um ano de que as investigações começaram e teve a conclusão óbvia. Mas o "House select committee" cautelosamnte ouviu mais de um milhar de testemunhas, não deixando margem para dúvidas de suas conclusões.
Um golpe com preparação prévia.
A única justificação possível para o incitamento popular, para ter apoio ao golpe, era acusar haver fraude nas eleições, e este processo começou cedo, mesmo antes do que deveria começar, mesmo quando ainda não se sabia dos números apurados, posto ser esta a única maneira de permanecer na Casa Branca encontrada por um 'presidente' em apuros vários, para além do eleitoral, uma vez que sabia que nã ganhava as eleições, e logo a seguir, quando foi informado que não havia fraude alguma, o que não o conteve de permancer na narrativa (que soube desde sempre ser mentirosa) única centelha a poder despoletar as forças que acreditava obteriam bom desfecho do golpe que estava em movimento desde há muito. O que não evitou que tentasse fraudar as eleições, tendo ligado para vários chefes da apuração em diversos estados cuja margem era pequena para Biden, visando que eles "encontrassem" a diferença, os múmeros de votos misteres para o fazerem ganhar. Não resultando essa via insiste na versão de fraude (igual a que ele tentou e não conseguiu concretizar) insistindo à exaustão na cantilinária de que havia um processo de fraude eleitoral em curso, toda vez que fala como Presidente da Nação mais poderosa do globo, insiste, o que culmina no comício de 6 de Janeiro, realizado há muito pouca distância do Capitólio, para, como útimo recurso, tentar impedir a homologação da Vitória do Presidente Joe Biden, que se daría em poucas horas. Tudo preparado adrede, do local, passando pelos convidados que foram ao comício, às palavars de incitamento, tudo medido, tudo preparado previamente, dolosamente.
Quando a Hachette for fazer a atualização de seu livro sobre os Golpes de Estados, este miserável golpe americano estará lá, mácula no currículo da Demcracia Americana, incontornável, ademais porque o próprio establishment ds Estados Unidos da América oficialmente o reconheceu, logo entrou para a lista, o que resta saber é com qual conclusão.
Uma incógnita.
Nestes tristes dias que vivemos desde que começou este terceiro milênio, surgiram forças absurdas, ridículas algumas, e, ademais, outras que pensavamos definitivamente mortas e enterradas, estão aí de volta, com variadas feições e intenções, promovendo a desordem, trazendo o caos, em diferentes perspectivas manifestas. Dão-se coisas tão repugnantes como os pogroms,
acontecimentos tão insólitos como os 'mass shootings', figuras tão ridículas quanto o criador de frangos Himler, criador também dos Einsatzgruppen, e dos camps de extermínio, e outras tão medonhas como, Hitler, Ivan, o terrível, Napoleão etc...
Temos no caso do autor intelectual e moral, bem como incitador do golpe de Estado americano, essa figura sinistra, distópica e miserável, uma mistura, recoberta de chanttily para enganar, de Himler, Napoleão, Hitler, com a incompetência que nenhum desses equívocos humanos teve, pois eram muito competentes, o Sr. Donald Trump é um equívoco, mais que tudo, mas que anda por aí.
E nesse existir todo o perigo. Quantas convrsas teve com os generais do Pentágono para começar uma guerra? Eles cnseguiram evitar, dizendo que não lhes obdeceriam as ordens, o momento mais baixo da presidência americana. Quantas tramas fez com outros líderes, de Putin a Xi e Bolsonaro, passando pelos Saud, e os muitos acordos que decumpriu, de Paris à NATO e a ONU, a instabilidade que gerou, a miséria que disseminou, o caos na Ordem mundial, que abriu portas a muitos autocratas, mas a polítca esconde tudo isso. 0k. Já a tentativa de golpe, a incitação a violência, a tentativa de fraude, comprovadíssimos pelo Comitê, não dão margem para outra coisa que sua condenação. A incógnita é até quando manter-lhe-ão um estatuto que ele não tem? Seu estatuto é mais que tudo o do falsário, do mentiroso, média de 56 mentiras por dia, todos os dias em que esteve na Casa Branca, o do golpista, do criminoso. Até quando?
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