O blog O Olho do Ogre é composto de artigos de opinião sobre economia, política e cidadania, artigos de interesse sobre assuntos diversos com uma visão sociológica, e poesia, posto que a vida se não for cantada, não presta pra nada. O autor. Após algum tempo muitas dessas crônicas passaram a ser publicadas em jornais e revistas portugueses e brasileiros, esporadicamente.
quarta-feira, 27 de março de 2024
Constatação simplória (*)
"Pau que nasce torto, morre torto."
-dito popular.
Para entendimento dos infiéis há leis divinas que explicitam o funcionamento do Astral, ou seja da superior relação de causa e consequência que há em tudo, sem sombras ou miragens, na clareza da constatação de que tudo que fazemos tem efeito sobre nós mesmos, obedecendo a uma norma Superior, uma vez que esta atua como um boomerang, onde terminada a ação da força propulsora, este volta, lei do retorno, trazendo consigo as consequências de nosso feito. Muitas vezes não nos damos conta do processo por causa da velocidade de efeito da ação, com a qual prossegue a impulsão, e, só quando, batendo no infinito das possibilidades, volta. Outras vezes há em que a velocidade de ação é maior, e seus efeitos sendo maiores, mais rapidamente podemos observar que o retorno se verifica. Não nos permitindo enganarmos-nos de que algo fique impune. "Olho por olho, dente por dente." tal qual queria Hamurabi.
No Brasil de hoje podemos observar que os malfeitos que se fizeram para a tomada do poder pela direita em prejuízo de milhões que tiveram suas conquistas, no atendimento a suas necessidades, mais prementes subtraídas, e os passos de progresso embaraçados, voltaram rapidamente e caíram sobre aqueles que os ocasionaram, cobrando o justo preço da malfeitoria que causaram. Popularmente diz-se: "Aqui se faz, aqui se paga."
Assim temos que quem fraudou, seja defraudado, quem mentiu veja a verdade, e seja desmascarado, quem enganou seja desenganado, quem trapaceou seja exposto à luz da Justiça, e quem fez o mal, veja mal idêntico recair sobre si. Acusaram injustamente um homem que só tinha feito o bem para os mais necessitados, mudando a velha praxe de atender só aos interesses dos poderosos na ideia de fazer crescer o bolo antes de reparti-lo, divisão que nunca chegava, forjando sucessivas gerações de desfavorecidos, gente a qual nem as migalhas do bolo atingia. Depois acusaram uma mulher na mesma medida. As mentiras voltam agora como verdades. Onde não havia roubo, passou a haver grande roubo, desde negócios fraudulentos, a objetos, jóias e dinheiro roubado. Onde não havia corrupção e acusaram de haver, verificou-se grande corrupção. Onde não havia falsificação e adulteração das coisas, comprovado está que os que acusaram sem provas, agora são acusados com fartas provas de iguais crimes. Aqueles inexistentes e inventados, estes claros e comprovados. Imaginem o que brada aos céus condenar falsamente alguém para dar curso a seus intereses e ambições. Os juízes que criaram mentiras para condenar, estão sendo condenados por outras e novas mentiras que criaram para si mesmos, porque àquele a quem apraz a mentira, cedo ou tarde vê suas mentiras reveladas, umas e outras, transformando o que fizeram para seu benefício, em grande malefício que os condenará. "Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo." E nesse caso foi mesmo depressa, porque logo voltou sobre eles o mal que haviam feito, na forma de mal igual para que dúvidas não hovessem de que se trata da Justiça divina, esta à qual nenhum de nós escapará.
A esses igninimiosos que só à conta de suas ambições pessoais procuraram desvirtuar a verdade, conspiraram e agiram na medida de enganar, falsear, criar crimes para poderem condenar, no mais amplo conlúio que pela fraude redundou na condenação de inocente, só para o impedir e afastar, fica o alerta da terceira Lei de Newton, de que toda ação provoca reação igual e contrária - sempre a lei do retorno. Porém, num crescendo, suas malfeitorias levaram à PRETENDIDA ASCENSÃO de forças que iriam praticar os atos dos quais foram acusados falsamente os inocentes que foram afastados e condenados injustamente. Retorno de Talião, tão à medida do Velho Testamento, medida em que "seus dias estão contados", "puseste limite além dos quais não passará" - Jó:5 - mas também nos critérios do Novo, "Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados" - Mateus 7:2 - prova de que a Lei do Retorno sempre vigeu, e não está revogada. Suas inquietações e temores presentes são fruto de suas ações passadas, vivem as angustias e as apreensões À ESPERA DA CONDENAÇÃO, culpados que são.
"Quem com ferro fere, com ferro será ferido." o provérbio que advirá de Mateus 26:52, ou ao revés advirá Mateus do provérbio, no entanto é a advertência de Jesus a Pedro e a todos nós. Aqueles que, cegos pela ambição, esquecerem o ensinamento, colocar-se-ão na senda da Justiça, e "a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim e não falhará" - Habacuque 2:3 - o que diz-se corriqueiramente: "A Justiça tarda mas não falha."
(*) Como em Mateus 5:3-12.
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