terça-feira, 30 de setembro de 2014

... Mesmo um sorriso, ainda que pequeno.





                                                                                                                                            para Rafaela.

Dá-me um teu sorriso pequenino!
Não aquele largo e bem posto,
que te ilumina o rosto
e faz aquecer o coração do interlocutor...

Basta-me um daqueles pequeninos,
que nos faz, todos, sentirmos-nos meninos,
e em  nós deflagra um forte ardor:
Ardor cardiovascular de ternura!

Da inocência que emana
enche-nos a tarde, o dia, a semana,
com teu pueril sorrir.

Vá, dá-me teu pequeno sorriso
para fazer meu dia,
a imaginar, quem diria?
...Tão encantador!

Um daqueles que te fazem criança,
renovando em nós esperança
de pureza que não se vá denegrir,
trazendo-nos a confiança
que flui, plena, neste teu sorrir!


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Vasco... Será o Gama?





                                                                               Se a PGR tivesse pedido as contas bancárias indicadas                                                                                 na denúncia, todos saberíamos a verdade para além de                                                                                 qualquer dúvida.


                                                                                O Vasquinho demorou a resolver denunciar.


                                                                                Os crimes prescrevem, a ética não.

TECNOFORMA que quer dizer corrupção, antes de qualquer outra coisa, como vem emergindo nos tribunais, um tipo de empresa que não devera poder existir, e que teve como um apêndice, uma organização não governamental, CPPC, Centro Português Para a Cooperação, uma ONG em penduricalho, que servia não a atividades beneficentes ou idealistas, como soem praticar as ONGs, não, esta postulava interesses econômicos e fatias chorudas dos  dinheiros do Estado, por isto esta conotação nos tribunais que é assim  no julgamento popular.

O Dr.Pedro Passos Coelho que foi administrador financeiro desta empresa, e participou da ONG durante largos anos numa e noutra, neste segundo caso de forma gratuita enquanto era deputado a Assembleia da República, foi implicado numa denúncia deste Sr. Vasco, referido no título, à Procuradoria Geral da República, PGR, onde referenciava as contas bancárias através das quais Pedro Passos Coelhos receberia as remunerações da TECNOFORMA, o que nos  leva a concluir que se a PGR quisesse apurar se o Primeiro Ministro recebeu, ou não, as ditas remunerações, ao invés de requerer os livros da TECNOFORMA, deveria ter requerido as referenciadas contas bancárias do Primeiro Ministro, agora só com a autorização deste, que já disse não a dar, ou com uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Independentemente da intenção intempestiva do denunciante, o fato denunciado guarda sempre  a tempestividade ética de se saber a ação de alguém em tão destacada posição política no país, com a agravante de ter sido tão impiedoso e exigente com as contas dos outros, e que, fica evidente pela sua má memória, não o é com as suas. Além de ser apontado como facilitador de negócios, "já que abria todas as portas", conforme acusa o Dr. Fernando Madeira em entrevista, este que era o maior acionista da TECNOFORMA a época, então deve saber do que fala. Aliás este caso envolve também o Sr. Miguel Relvas, sobre quem pesam fortes suspeitas, tudo uma trama malvada. 

Fica-se agora a saber pela voz de um advogado da TECNOFORMA que chama a ONG CPPC insistentemente de empresa, em entrevista coletiva de imprensa que deu, que irá processar jornalistas e comentadores e empresas jornalísticas que se pronunciaram sobre a matéria, afirmando haver «manipulação» por parte destes, nada mais intimidatório para outros jornalistas, empresas e comentadores que queiram se manifestar ou comentar o caso, que esta ação de abrir processos judiciários que irão até envolver um membro do governo, mostrando a decisão beligerante da empresa na defesa de seu bom nome, apesar das fortes suspeições de corrupção que emanam dos tribunais contra si, com vários envolvidos. As diversas afirmações que fez o referido advogado levam a concluir que o mecenato explicará ainda os cinco mil euro mensais como as doações da TECNOFORMA, mecenas da CPPC, faazia em apoiá-la mensalmente com um valor que poderá se verificar ser exatamente este, os propalados cinco mil euros mensais. O Vasquinho sempre lá sabia de alguma coisa, mas equivocou-se... e ajudou a estragar a imagem e a credibilidade do Primeiro Ministro.

E O VASQUINHO EMBARALHOU TUDO COM ACUSAÇÕES INFUNDADAS! Dizendo ser Pedro Passos Coelho que recebia como salário, as tais doações, logo ele que não as podia receber por se considerar em exclusividade na AR, e que ainda por cima teria cometido o crime de fraude fiscal por não declarar os ditos recebimentos. A má memória do Primeiro Ministro ajudou a que se concluísse, ou quisessem concluir, que as acusações tinham um fundo de verdade. Ao que pode nos levar a maldade humana de uma acusação infundada! 



P.S. Já se sabe que eram mesmo cinco mil euros, como eu imaginava e afirmava no terceiro parágrafo, o que comprova o que eu afirmava.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

TECNOFORMA de forma técnica:UM BECO SEM SAÍDA!








Um afirma que houve. Outro afirma TÉCNica e FORMAlmente que não se lembra. Um terceiro afirma que não houve, para logo a seguir mostrar em outros papéis que não, que afinal houve: Erro de FORMA. Outro pede a um e a outro que o diga, e por fim mostra pedido que não devera ser pedido se o que um afirmava se verificasse, ou se outro se lembrasse: Erro TECNO (forma apocopada de técnico). Outros, mais indignados, questionam a hipótese de «não se lembrar», mas não se lembrar na altura é a única FORMA. TECNicamente se é um erro de forma, então não há FORMA de ser erro TECNO, ou técnico se preferir a forma extensa. Entretanto o rumor aumenta, aparecem outros papéis, solicitam-se investigações, o que TECNicamente é um erro de FORMA, posto que as investigações não se fazem sob crimes prescritos, entretanto FORMAlmente é desejável e TECNicamente possível esclarecer-se se houve ou não o tal crime, ainda que prescrito, posto que, mesmo assim, poderá ser proscrito quem o cometeu. Sucedem-se erros de FORMA  e TECNOs, ensandecendo os que esperam saber a verdade. Entretanto o tempo vai passando e aumentam as incógnitas de uma coisa que FORMAl e TECNicamente deveria ser muito simples, o próprio, a empresa implicada ou o IRS, nesta ordem, deveriam esclarecer prescindindo de qualquer investigação por mais FORMAl ou TECNO que possa ser, ou parecer. Lembram-se de pedir o IRS registrado na AR, que afinal pode não ser TECNO ou FORMAlmente o que parece, pois só pode ser divulgado com a autorização do próprio, que parece não ter nada a ver com esta imensa discussão, ficando tudo baralhado. Como sempre há uns chatos que querem esclarecimentos, que não vêm (e será que não verão amanhã no debate?): Que afinal o que quer parecer é estar alguém num beco sem saída.

Quem viver verá!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A 'salsicha educativa'.






                                                                                                       Em homenagem a Anabela Natário.
                                                                                            Publicado por mim originalmente no facebook.





Na minha terra tem uma deliciosa história sobre a salsicha educativa, que exemplifica muito bem este problema de salsicha, de educação, de fábricas e de responsabilidades, ou não, que tocam a cada um de nós, vamos a ela: Havia um senhor rico que tinha um filho muito limitado, e que, preocupado com o futuro do filho, entendeu comprar-lhe uma fábrica de salsichas toda mecanizada, onde o filho só tivesse que fazer uma única tarefa e tudo estaria resolvido. Era simples, disse ele ao filho, para dar lucro filho, você compra animais velhos e cansados e faz salsichas  com eles. Por exemplo: Você compra um burro como este, e põe aqui nesta plataforma e aperta o botão e vê que, algum tempo depois, vão sair as salsichas, feitas do burro, por aquele buraco ali. A máquina faz tudo! E então é só as mandar vender. O menino olhou para aquilo tudo, cogitou um pouco, viu a máquina, a fábrica, o lugar onde por os animais, o burro, o buraco por onde saiam as salsichas e, então perguntou: Pai, mas não podemos ter uma máquina onde se enfie a salsicha ali no buraco e do outro lado então sai o burro? Não filho, esta eu já tive há muito tempo, foi a tua mãe! Hoje seria a escola de Passos Coelho esta máquina, e o pior é que ele sabe disto...

domingo, 21 de setembro de 2014

Toda praxe é estúpida VII.








Apetece-me só dizer que basta-nos o título, pelo que encerra de verdade, porém desde que se retirou  a tampa desta caixa de Pandora com os acontecimentos do começo deste ano, e que passou a haver um canal de denúncia, ficou claro que a maioria dos participantes das praxes, se sujeitam a elas pela ação de forças sociais muito fortes, ademais amplificadas por uma enorme força de inércia que atende pelo nome de tradição. Porém participam muito à contra gosto, contra-gosto que  irá revelar-se nos anos a seguir em vingança, uma vingança mal direcionada, porque dirige-se aos inocentes ingressantes, o que gerará mais vinganças futuras, num ciclo vicioso que se repete anualmente, numa matriz de ódios e rancores e de estupidez, porque: Toda praxe é estúpida!

Bastou haver forma de se poder tentar partir esta corrente, de recusar-se este papel, reclamando dele, sem a antiga 'praxis' que se traduz completamente na expressão tão portuguesa:' Come e cala! Bastou haver como denunciar os abusos que ocorrem nas praxes, para que as denúncias começassem a aflorar, já são mais de três dezenas, e se irão multiplicar até que esta prática se extinga, já que é incontornável: Toda praxe é estúpida! Tem faltado coragem para que ela seja simplesmente proibida e que a sua prática seja criminalizada, pois sabemos : Toda praxe é estúpida!

O que tem havido para além desta corrente odiosa de vingança, e do come e cala, e de um rancor, de uma manifestação desnecessária de injustiça, sendo cultivada e hierarquizada numa institucionalização doentia*, é a permanência na alma de um incômodo para o resto da vida, uma perda de bondade, de jovialidade, de pureza e da alegria de ingressar num curso superior, portanto uma maldade. E toda a maldade é indesejável, portanto existir o que a gere, para além da própria maldade que o é de per si, é também doloso, por isto reafirmo que 'Toda praxe é estúpida'.

Estúpida e deturpadora do caráter dos que nela participam, as praxes são um mal desnecessário. A sociedade tem muitos males necessários, que nós todos estamos dispostos a reconhecer e a aceitar. Mas porque se juntar miséria e insatisfação a um mundo onde já há tanto disto? Toda praxe é estúpida.


    * Onde há duxes, pastranas, e vários outros sacanas. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

The problem is that: The doors are closed.




                                   


                                     --Running between closed doors. --Unwinable? -- May be A Message to America.

Running between  many doors, the United States try to find a way to get IS*: Finding partners, creating a coalition, using the better of their means, but not in the ground. It's a new kind of war never tried before, and how all that is new and unknow, can not work. 

Obama is trying to reshape Middle East, I think is too late to do so  without a long and hard war, a war that nobody knows how will finish. Remember Vietnan? What was Vietnam, the french ex-colony devided in two? Not even a country, and defeated the USA. I understand that with this kind of radicalism, to talk is impossible. I understand to do nothing is not a solution. But to have a real solution the cost will be very high.

Le Figaro has just informed that France has just defer their first attack on a IS depot , and in the other hand United Press has informed that IS has taken many cities  in Iraq, both sides are doing progress, as we can see. And as we can see it's a matter to take time. And the more time passes it will be better for those who are on the ground. They call it an unwineable war. In these molds can be! Of course it is not a war to lose, what means: use of means at a very high level, a massive action, and, of course, to have men on the ground.

In all wars along time there was psychological actions in way to influence combativity of men. The Jihad is exploiting a previous form of psychological mean: The History! Telling the History in their own perspective is telling us which reasons took them to the war anyway And these reasons are against us, without a shadow of doubt. The foolish attitudes of both Bushes make them victims in first place. If their reaction had been otherwise, they would a wide margin of reason with them. But they lost everything preferring murder. Anyway they are trying show their perspective at this 'series', that have started, so called  A Message to America. They attracted the world attention first with decapitation, and now they will tell us their reasons in the voice of a british journalist. Whom to live will see.

Apart that we are living a very different time, we also have that every action we do have many significations, is the same for everyone of us, each one could be interpreted in many ways, we and them. By this reason  A message could be many messages, the spirit of be psichologically effective will be always there, but in the other hand a misinterpretation will be a constant danger also in many ways. Because of that I believe  We are running between colsed doors.


*IS - Islamic State, also called ISIS remind us a merciful goddess of ancient Egypt, which is hardly  connoted with this 'state'.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O que é a miséria?







                                                                                                       SINAIS DOS TEMPOS:
                                                                                  Os 4 cavaleiros cavalgam pelo planeta livremente.
                                                                                         FOME + MORTE +PESTE + GUERRA


Miséria é morrerem 3.000 crianças todos os dias ao nascerem, a grande maioria por condições inadequadas, ou seja por razões evitáveis. E mais seis mil das que nasceram não irão viver mais que dois meses, também por razões evitáveis. Serão quase três milhões todos os anos.

Miséria é uma em cada nove pessoas passarem fome. 20% da população do mundo não comer o suficiente, e em certos lugares esta situação atingir um terço das pessoas.  Em África raro é o local que não são uma em cinco. 

Miséria é as pessoas não terem onde viver, não terem um país para chamar de seu. Hoje esta situação já atinge algo assim como uma Espanha, pois já são 50 milhões de refugiados. Uma perversidade que apesar de ser enorme, aumenta a cada dia.

Miséria é as mulheres serem consideradas um ser de segunda categoria. Dezenas de milhões são obrigadas a se casarem todos os anos por negócio familiar, porque estas famílias são na sua maioria miseráveis. Outros milhões serem abusadas, porque o local onde vivem não atingiu uma evolução que imponha respeito e lhes dê segurança. E ainda outros milhões, dezenas de milhões, são bebes que todos os anos são assassinadas pelo seu sexo ser o feminino.

Miséria é permitir-se que uma realidade sem rosto, chamada mercados, controle o mundo pela ganância dos que querem aumentar ao máximo seus ganhos financeiros.

Miséria é um organismo como a ONU só existir com poderes limitadíssimos, e não poder atuar como aquilo  que se denomina, nem nos crimes contra a humanidade, porque a paz está disfarçada.

Miséria é fazerem-se guerras para gastar o arsenal antigo para o poderem repor por um novo, o que se dá pelo fato do item anterior ser verdade.

Miséria é morrerem centenas de milhares de pessoas todos os anos sem uma razão aparente, em guerras injustificáveis, em violência inaceitável, em assassinatos inexplicáveis, porque não há justiça.

Miséria é se permitir que milhões percam as poupanças de toda as suas vidas porque ninguém tem coragem de fazer uma legislação honesta que impeça isto.

Miséria é muitas doenças e pandemias progredirem por falta de recursos econômicos, quando há tanto dinheiro para armas.

Miséria é destruir-se o patrimônio natural do planeta, para aquecer uma sopa, porque outros têm o seu ar condicionado o ano inteiro ligado.

Certamente você teria algo a acrescentar a esta lista, mas pra que? A nossa condição de miseráveis não se altera se primeiro de tudo não mudarmos o modo como fazemos as coisas, sobretudo o modo como damos poder para que decidam por nós, como decidem.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Um governo com, ou do partido comunista.




O eleitorado por toda parte, e em particular o europeu, está descontente, desiludido, e distanciado dos partidos que sempre fizeram a alternância  do poder, sendo eleitos por mandatos sucessivos desde que se estabilizaram no pós guerra as correntes de pensamento dominantes, polarizando-se durante a guerra fria, anos 50/70, com uma demarcação mais efetiva entre esquerda e direita, pela força da oposição entre os que projetavam suas ideias como do seio da democracia em oposição às que vinham do leste europeu, da autocracia, para lá daquela cortina que o discurso de Churchill caracterizou como de ferro. Dispensando todos os excessos e invenções de caráter dramático, que visavam assustar os ingênuos e dividir as águas de dois mundos mutuamente excludentes. Os comunistas comiam criancinhas, lembram-se?

Caído o muro de Berlim, rompeu-se e esfrangalhou-se a cortina com sua queda como símbolo central, os interesses mais inconfessáveis ascenderam, e a credulidade e a pureza de uma certa esquerda perdeu-se para sempre. Viu-se na Rússia comunista surgirem titãs e 'tacoons', políticos e econômicos, viu-se toda a presença do proletariado ser afastada para dar espaço à ganância desenfreada e a um capitalismo mais selvagem que a maior selvageria do verdadeiro capitalismo, cristalizando-se lentamente com garras profundamente fincadas nos países por ele tutelado, surgindo, nos ex-comunistas, uma ganância desmedida, filha dos muitos anos de coerção, era como se vivêssemos a saga da Igreja do diabo, tão bem desenvolvida no conto machadiano. Muitos partidários que mantinham-se nas suas convicções, perderam a coragem de continuar a chamar de comunista seus partidos, em meio a uma democracia, sem terem mais o bloco de leste, a grande União, para apontarem como exemplo de desenvolvimento e equalitarismo, se é que algum dia foi exemplo quer de uma coisa ou outra. Não obstante toda esta mudança no mundo que globalizava também ideias e tendências, em Portugal o antigo e consolidado Partido Comunista Português, o PCP, resistiu conservando seu nome que em breve será centenário, recaldeado pela clandestinidade longa a que esteve sujeito.

Esta dissolução das linhas divisórias das ideias que vinham do 1918, transformaram, com um pouco mais de fôlego, todo o quadro que se conhecia, esfarelando a esquerda, desacreditando a direita e outros mais ao centro que não conseguiram promover soluções para os problemas sociais e muito do que postulavam perdia-se no vazio da implementação incongruente e da pouca convicção de valores, que a esquerda queria manter mais límpidos, e que a avassaladora presença ditatorial dos mercados econômicos relegava para o plano dos boas intenções. (Diferentemente do conto de Machado de Assis a dissolução das linhas divisórias não permitiu a solidificação do 'status quo ante', mas sim o descrédito de todos os envolvidos.)

Tudo foi num crescendo, de crise em crise, onde alguns embolsavam quantias inimagináveis para o cidadão comum, criando milionários em número dissonante com o número muitas vezes exponenciado dos pobres que as mesmas situações geravam, e de bilionários com números mais perversos ainda,  até que o descrédito foi se avolumando para todos os envolvidos, sobretudo para os políticos, jogando os eleitores nos braços de correntes populistas, quase sempre colocadas nas estremas do quadro ideológico, o que não exclui o populismo simples, dos que fazem uso dele sem base ideológica nenhuma, só visando iludir o grande número de susceptíveis a este canto de sereia, porque já não têm mais nada para acreditar. E neste impasse nos encontramos presentemente.

Agora espera-se que vá ocorrer uma dispersão cada vez mais intensa e resoluta dos votos que se concentravam naqueles antigos partidos preferenciais, que compunham o que em Portugal usa-se chamar do arco da governação, uma tolice designativa como outra qualquer, partidos que se vão esvaziando a pouco e pouco por falta de credulidade, e criando inesperadas surpresas eleitorais a cada eleição que se realiza, pela vontade de se buscar algo diferente. Os exemplos italiano e francês são os mais visíveis. Entre esta dispersão que ocorre, algo se concentra nos comunistas por toda parte.

Suponhamos que, após mais algumas eleições, os comunistas atinjam um volume de votos que lhes proporcione uma representatividade tal  que lhes permita estabelecer governo, estaríamos na outra face da medalha, teríamos revertido a situação, invertido as expectativas, e seriam de se esperar soluções que atendam a razão subjacente que os terá levado a esta votação: o desejo de soluções para a manutenção do estado social e as conquistas deste, e, evidentemente, da classe operária. A desculpa de que o sistema comunista só traz  soluções com a implantação da sua plenitude (ou seja o pleno sistema comunista com um só partido) não mais procede, porque onde esteve implantado com todo o poder, desmontou-se e caiu tão fragorosamente, que creio nunca voltará, tão ensurdecidos ficaram os que ouviram de perto. Hoje o comunismo tem de viver dentro das regras democráticas, nada mais de partido único, convivendo com a alternância e com regras e normas constitucionais que não se alterarão por mais numerosos que cheguem a ser. Logo, entre as responsabilidades que terão de assumir, está a de formarem governo em coligação com outro(s) partido(s), não se escusando ao jogo democrático para o qual sejam eleitos, uma vez que o postularam ao candidatarem-se.

É claro que a maneira mais simples de evitar isto é fazer imposições programáticas prévias, que digam ao eleitorado que se eximem nestas e tais circunstâncias, permitindo-lhes continuar em seu isolamento, é bem o que estamos verificando na atual conjuntura. Poderá esta situação permanecer? Poderão os comunistas afastarem a possibilidade de participarem do jogo democrático indefinidamente? Abandonarão esta linha, até agora estrutural, de serem um partido de oposição, e aceitarão ser um partido de governo? Ou momento chegará em que o eleitorado lhes sinalizará que, ausentes, sozinhos, sem participarem, não cumprem as expectativas dos que lhes sufragaram, recusando-lhes, portanto, o voto? O jogo político sempre continua, ou a gênese do comunismo o exclue? E no caso português? Haverá diferenças?

 Creio que antes do que se imagina, subordinados ao desejo de sobrevivência política, ver-se-á um governo com o PCP. E porque não? Afinal eles não comem criancinhas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Querer saber como? Todos queremos!




                                                                                                 O querer sufoca, dizem...
                                                                                            ...  e, dizem, que quem espera, desespera,
                                                                                                 e que quanto mais se quer, mais se             .                                                                                               espera...
                                                                                                 Eis completa a roda!



Talvez eu não saiba...
Eu que tanto quero,
Que tanto espero,
E que desespero....


Talvez eu não saiba...
Eu que tanto espero,
Porque desespero,
Tanto que quero,
E quero...


Talvez eu não saiba....
O quanto desespero
Do que espero,
Que tanto quero.


Talvez eu não saiba...
Nada do que quero,
Do que desespero,
Enquanto espero,
E quero.



Talvez eu não saiba....
Tanto desespero,
E o que tanto quero,
O quanto espero.


Talvez eu não saiba....
O que espero,
O que desespero,
Porque quero,
E quero.



Talvez eu não saiba...
Não saiba!
Porque saber não é importante.
Esperar é.
Querer é.
E desesperar também,
às vezes...

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O mundo nunca foi uma confusão.(09/11 is coming...)






O tolo do Sr. Obama achou, por afirmar que "o mundo foi sempre uma confusão", na sequência dos inexplicáveis sucessos para lá da compreensão sua e de seu eleitorado, que põem a descoberto as inconsistências americanas ao lidar com a ameaça crescente do Estado Islâmico*, que sempre existiu, mas que agora quer materializar-se como um país com fronteiras, um califado, alterando aquilo que sempre chamei de «o século XIV», e que acabou por cair sobre nós, assim falando o Sr. Obama achou que esclareceria, ou desvalorizaria, o que se passa. Oh! Pobre senhor  deveria mais é estudar história!

Sempre apreciei com atenção especial a existência destes bolsões de atraso e descompasso existentes no planeta, fruto da colonização, e neo, e do domínio impostor e impositor dos países que tiveram, ou têm, poder para impor sua presença e a de seus interesses, sobretudo econômicos, a outros países e populações que num estado de progresso material, ao tempo, inferior, tiveram de sujeitar-se à presença e domínio destes colonizadores (Por isso os chamava de século XI, XIV, etc...) . Nunca me cansarei de contar, enquanto viver, a história da plaquinha colocada pela administração inglesa no principal parque de Xangai, proibindo a entrada de cães, gatos e chineses (a indução do medo e de distâncias é muito poderosa), contarei para denunciar que a colonização, ou presença, (Como poderiam querer colonizar os refinados chineses, desde sempre a maior potência mundial, os ingleses, estes bárbaros 'Vickings' que atingiram o poderio mundial no século XIX pela combinação de suas armas com sua economia?) Porém a presença inglesa nunca foi inclusora, eles estavam lá, na África, negra e não, nas Américas, na Índia, na China, em não sei quantas ilhas, lidando com contingentes populacionais muitas dezenas de vezes maiores que o seu, pretendendo colonizá-los, mas nunca os tratando como iguais, nunca os chamando para o seio da sociedade que lá instalavam, sempre os olhando como algo à parte, que devera ser administrado com cuidado e distância, a absurda plaquinha era o mesmo que são hoje os vídeos que se propagam pelas redes sociais, revelando as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico, uma projeção de poder, um símbolo demarcador de distâncias e separações, com algo de propaganda eficaz,  e eu que designava, a estas populações dominadas, por século XIV genericamente, para qualificá-las como algo que não pertence ao nosso tempo, como algo que passa a existir por força da exclusão (que as inclui, excluindo, as inclui na economia mundial, por exemplo, sem serem, sem terem, sua própria economia, são um acrescento, uma adenda na de outrem). Não que não fossem existir sem a dita colonização, ou presença em seu cotidiano, existiriam sempre, é verdade; o que não existiria é uma força exógena alterando-lhes a lenta, às vezes rápida, evolução.

Esta força impõe uma ação, a ação de alterar equilíbrios de forças internas às sociedades às quais se impõem, suscitando-lhes uma dinâmica diversa, e às vezes perversa. É sabido que à cada ação, corresponde uma reação, igual e contrária, e, tudo isto, que hoje causa confusão ao mundo, é fruto desta reação. E é claro que sempre causou confusão, não aos mesmos, por não haver equilíbrios, por haver exclusões e imposições, haver presenças pela força das armas, haver dois mundos, o dos dominados e o dos dominadores, mas, historicamente, isto não transformava o mundo numa confusão, pois estava tudo muito explicadinho, dominava quem, e quando, tinha condições para o fazer, e eram dominados os que não tinham, enquanto não tinham, condições para se libertar do jugo. E não falo disto para apontar somente o dedo às nações mais lembradas como colonizadoras, europeias na sua esmagadora maioria, já que ninguém se poderá esquecer também da multi-centenária ocupação da Europa pelos então ditos mouros, que eram os do grão-turco, eram os árabes, eram os islamitas, os maometanos, eram os Bin Laden, os Suleimanes, os Saladinos, os muçulmanos, e o Estado Islâmico como agora, mui recentemente, se os designam. Então não foi sempre a História do mundo a história  da dominação do homem pelo homem?

O mundo nunca foi uma confusão, o mundo sempre foi uma perversão, e a inversão entre conquistados e conquistadores, o que sempre desagradará aos conquistadores, quando estes passam a ser aqueles, e o oposto também é verdade, com inverso apreço como é óbvio, é que causa confusão aos que vêm-se subitamente despojados da condição que detinham. Notem bem que este «subitamente» as vezes demora séculos. Esta dicotomia entre mundo civilizado e não, é muito antiga, e as suas perspectivas, estas sim, sempre foram uma grande confusão.  O que estamos vivendo hoje, é bem verdade com um volume de informação, sobre o que acontece, sem precedentes na História da humanidade, o que cria algumas distorções 'sui generis', o que acontece é o que sempre aconteceu, com a direção da seta, indicando o sentido da onda, querendo inverter-se, esforçando-se por mudar, lutando por impor-se, como sempre foi ao longo da História, com mais ou menos sangue de todos os envolvidos, culpados e inocentes.


              * Iremos oportunamente tratar destas inconsistências.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A Adorável Dra. Ana Gomes.





Há pessoas que devem ser glosadas como um texto, pela leitura de sua forma de ser e estar, bem como pela anotação de sua especial presença, pela evidenciação da sua graça, pelo destaque em sua passagem.

Tenho, por razões várias, um apreço especial pelas mulheres portuguesas. Sua forma de estar, sua franqueza, sobretudo as do norte, que, com toda carga, em seus diversos tempos, souberam romper barreiras, destroçaram preconceitos, para deixar sua marca, Maria da Fonte, Catarina Eufêmia, A Padeira de Aljubarrota, são paradigmas, são arquétipos, e são muitas mais; das quais ficam nestes nomes mais sonantes, das que disseram, à sua maneira, NÃO ás limitações que suas circunstâncias lhes impunham, e destacaram-se como individualidades ativas e sonantes em seu tempo histórico. Combativas, destemidas, desassombradas.

Irrequieta, participativa, atuante, seus relatórios incomodam meia Europa, a pujança e a lógica de sua palavra transformou muitos deles em resolução da UE. Com a coragem dos justos, a certeza dos certos, e a bravura dos para além de seu tempo, vai a todos os lugares, aplica-se, envolve-se, comparece, discute, arrisca-se, contesta. É tão fácil encontra-la no deserto mais bombardeado, como na floresta mais erma, ou na cidade mais destruída, ouvindo a todos, tomando suas notas, fazendo suas perguntas, propondo soluções.  

A Dra. Ana Gomes é um caso emblemático do que é ser mulher com ideias e ideais. Sua capacidade de luta, sua prontidão decidida, sua franqueza espartana, conjugada com sua retiliniaridade indômita, dão-lhe uma especial condição como a de um 'espadachim solitário' (não que não hajam outras valorosas mulheres esgrimindo, as há!) Mas Ana Gomes está sempre só em suas lutas, porque não pede licença a ninguém, como a lembrar-nos: Se eu pequenina não me calo, então vocês matulões?Entretanto sua forma absoluta, quase esfuziante, com que às vezes parece que vai esbofetear o interlocutor por seu mau argumento (E creio mesmo que é o que lhe apetece.) mas muito educada e polida não o faz, nem por isto abdica de tergiversar acendradamente, porque as sujeiras a revoltam, o erro causa-lhe enorme mal-estar. É implacável com quem quer que seja, e, diferentemente daqueles que se treinaram em ignorar, ou poupar, ou não ver os erros e defeitos dos de sua cor (política, ideológica, pátria, etc.) não poupa ninguém, poderá amenizar aqui e alí, assim é a política, se não estaria quase sozinha contra o mundo, mas avisa, previne, aponta, recrimina os erros mesmo dos que lhe são próximos. Impele-a uma força da natureza que atende por vários nomes, entre eles: indignação!

A Dra. Ana Gomes é uma indignada num mundo de estagnação, uma criatura admirável, não dá tréguas: Suas cartinhas chegam aos mais imprevistos gabinetes, propondo as mais incômodas questões, e questionando as  mais cômodas proposições assumidas, porque isto de se acomodar não é com ela. Pouco diplomática às vezes, ainda que essa tenha sido a carreira que abraçou. Admirá-la, vê-la ocupar um espaço que ninguém quer, indomável, indômita, indomada, tem seu gosto particular para todos aqueles que sonham com um mundo melhor, e sabem que ele só será melhor se nunca perdermos a capacidade de nos indignarmos.

Tristes os que perdem esta, sua, capacidade de se indignarem. Tristes os que têm o fogo de existir bruxuleando. Tristes os que, por razões de acomodação, têm a língua travada. Tristes daqueles que venderam sua alma, a que preço tenha sido, mesmo alto, porque há espelhos e há pública opinião. Felizes os que não perdem sua capacidade de indignarem-se. Feliz a Dra. Ana Gomes, que há de ter imenso gosto ao pentear-se.





quarta-feira, 3 de setembro de 2014

NO LEADERSHIP:

 Too late and too little.


Now NATO will put in alert, for prompt response, a force between four and eight thousand men to prevent any situation at the russian/ucranian border, anounce the NATO high commander. Anyone who listen this anounce will think how any men Russia can mobilize suddenly at his own territory?

I´s quite unbelievable! It's sounds like a joke! Or we have a real force for a real situation, or someone can think that's all fake. To take a position like a symbol, I think is better do nothing. Or we have a real situtaion, or we have nothing. This game of fireworks means more be afraid than a consequent answer, any way. And games at this time are a very dangerous position. Above all a number like this will not prevent anything,  it's just a symbol, and I believe a dangerous symbol. There is no more time to play, it is time to resolute answers.

And the question is: Who has solid profile to show credible resolute answers? We have no leadership at the moment, and Colonel Putin does what he pleases, cause what happens like answers from the leaders use to be too late and too little.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A decisão da guerra e o cúmulo da desfaçatez.









Como afirmei no artigo: O Czar Putin decidirá da guerra, o busílis em política é saber onde termina o engano e onde começam os fatos que modificarão de maneira decisiva a postura dos envolvidos. Enquanto Putin mente de todas as formas, por todos os meios, em todas as maneiras e sob todos as evidências, os mais cegos tentam não confrontá-lo. Pagarão alto preço por agirem assim. Entramos então na terceira fase da contenda, tendo Putin também ganho a segunda fase, bem como a primeira, como lhes dei conta no artigo a que me reporto. Nesta terceira estará obrigado a um confronto mais direto, e o acredito cada vez mais ousado, por conta da poltranice e covardia de seus opositores, os atuais outros líderes mundiais. Este é um filme que nós já vimos há setenta anos. E que para evitar um confronto com esta mesma Rússia, naquela época de Stalin, hoje de Putin, a autodeterminação da Polônia, razão da segunda grande guerra, perdeu-se para a Rúsia, como se havia perdido para a Alemanha.

Porém a guerra que se decide por enquanto não a sabemos quente ou fria. Como não há um Churchill no atual cenário mundial, só há poltrões e frouxos, não sabemos se as mentiras que conta o 'Czar' Putin, mentido com quantos dentes tem na boca, irão continuar a ser aceitas, fazendo a elas vista grossa todos os líderes europeus, assim como o Sr. Obama. Um exemplo cabal que prova que a guerra tem o patrocínio russo são os dez para-quedistas prisioneiros já trocados com a Rússia por prisioneiros ucranianos, que não resiste à mais singela das questões: Poderia um destacamento aéreo-transportado, como são os para-quedistas, ter ido parar a Ucrânia sem a ordem explícita de Moscou? Quem, contra a vontade do Kremlin e do alto comando militar russo, moveria os aviões, seus pilotos e tripulações, os para-quedistas e os lançaria em território ucraniano? Tudo isto é de um imenso ridículo, e o Coronel KGB Putin a ranger os dentes, os mesmos com os quais mente a não mais poder, para o mundo dizendo que não se metam com a Rússia que ela é uma potência nuclear, nós sabemos. Só tem comparação com Hitler a defender as inconfessáveis proposições da Alemanha. Quanto mais fracas forem as disposições para que que se oponham apenas com sanções comerciais às  intenções inconfessáveis de Putim, sabendo agora, para além de qualquer dúvida, que estas pretensões terminarão em guerra, se fria ou se quente, logo veremos, e  para que não haja a quente, façam ouvidos moucos, olho de cegos, e postura de pífios, mais perto ainda estarão da guerra. A acertiva é multi-milenar e data de um tempo e de uma cultura dos primórdios da História ocidental: « Si vis pacen parabelum » já o disse e repiito. Esta verdade, que é incontornável, lembra-nos que é preciso aceitar os riscos, ou seja: Só se livram das guerras aqueles que tiverem verdadeiramente aceito a sua possibilidade, e que é preciso as ter presentes, e às suas consequências, mais como forma de evitá-las ou de superá-las do que de defragá-las; e que não se vai a parte alguma com esta mistificação dos três macaquinhos da legenda. Esta farsa só permite ao adversário mais ousadia.

Sabendo que se fizer uma intervenção aberta começa a guerra quente, e, se, caso contrário conseguir com estas medidas encobertas a anexação só parcial da Ucrânia, então sua outra metade entra para a União Europeia e reinaugura-se a guerra fria, não ao redor do muro de Berlim, que nem mais existe, mas ao redor de Kiev, ou por ali, com ou sem muro. Se fizer a anexação total, começa a terceira guerra mundial. O que decidirá o 'czar' ainda se verá. Minha esperança é que seu desejo mundano de colecionador de relógios de pulso, de mansões fabulosas, e de amante de muitas mulheres, fale mais alto, e que ele queira 'paz' para gozar as dezenas de bilhões de Euros que acumulou, porém nunca se sabe.

Este Coronel espião, assassino, corrupto e corruptor, um dos homens mais ricos do planeta  em oito anos, encobridor das corrupções alheias, quer, além de tudo o que alcançou a nível material, entrar para a história como quem desfez a «burrada» de Khrushchov, re-anexando a Ucrânia, ou, ao menos, o seu Estado fronteiriço com a Rússia, conforme fez na Criméia ! Dar-lhe espaço e só tomar estas medidas de aparência, medidas apenas de ordem econômica, não vão dar em nada, a não ser em guerra, uma destas mesmas que pretendem evitar. Resta-nos saber em qual das três guerras vamos entrar.



3/9/2014 - Com as evoluções dos dias de ontem/hoje tenho, sem correr o risco de ser repetitivo, de reafirmar que todas as medidas tomadas, acrescidas do ânimo demonstrado, verificam-se na continuação do estado atual das coisas, mesmo o suposto, ou verdadeiro, cessar-fogo estabelecido com a Rússia, a verdadeira autora do conflito existente (Guerra com quase 3.000 mortos e um milhão de deslocados) que como parece ser intra- fronteiriço, não assumem abertamente como guerra, nem civil por acaso, posto que a dimensão da guerra fria, já presente, ficará deflagrada, é antes uma máscara que qualquer encaminhamento de solução. As afirmações dos diversos líderes europeus, mais as preocupações dos USA voltadas para o Estado Islâmico e suas proezas, traduzem-se nas palavras do mais inexpressivo dos dirigentes da Europa, o primeiro ministro português, quando afirma que crê que ninguém está interessado numa guerra com a Rússia, e que o conflito resolver-se-á com ações políticas, diplomáticas e com negociações. Exatamente o que eu quis demonstrar com o artigo supra, é que o Coronel Putin, não negocia à sério, nem nada caminha para uma verdadeira solução, por saber-(se) que ninguém está interessado numa guerra com a Rússia, ou seja que ninguém fará a guerra, faça o que fizer o Coronel Putin. Está é adiferença: Se houvesse hoje um homem como Churchill, todos saberiam que se fosse necessário haver guerra, haveria, e o Coronel KGB Putin já teria retirado suas tropas invasoras da Ucrânia.

No mais acrescento o pequeno artigo que publiquei em Inglês:

                                             Too late and too little.


Now NATO will put in alert, for prompt response, a force between four and eight thousand men to prevent any situation at the russian/ucranian border, anounce the NATO high commander. Anyone who listen this anounce will think how any men Russia can mobilize suddenly at his own territory?

I´s quite unbelievable! It's sounds like a joke! Or we have a real force for a real situation, or someone can think that's all fake. To take a position like a symbol, I think is better do nothing. Or we have a real situtaion, or we have nothing. This game of fireworks means more be afraid than a consequent answer, any way. And games at this time are a very dangerous position. Above all a number like this will not prevent anything,  it's just a symbol, and I believe a dangerous symbol. There is no more time to play, it is time to resolute answers.

And the question is: Who has solid profile to show credible resolute answers? We have no leadership at the moment, and Colonel Putin does what he pleases, cause what happens like answers from the leaders use to be too late and too little.