Para Maria Teresa Horta na morte do amor de sua vida.
Luís de Barros 14/10/1941 - 20/11/2019
“A vida é a arte do encontro,
embora haja tanto desencontro pela vida.”
Vinicius de Moraes
no “Samba da Benção”.
Foi-se o Luís, o Luís, Luís
Que há que se diga?
Foi por um triz, triz, um triz
Que não terá matado minha amiga.
O que resta.
Quando só há a ausência
Nada mais toca ao coração…
Que se possa pensar quando falece a paixão?
Que se possa dizer ao se acabar a emoção?
Que se possa sentir quando morre quem se ama?
Dor infinda que esvazia
E renega a realidade…
No entanto abençoada dor de intensidade
Racha-se a alma…
Contudo restará sempre a eternidade.
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