O Olho do Ogre

O blog O Olho do Ogre é composto de artigos de opinião sobre economia, política e cidadania, artigos de interesse sobre assuntos diversos com uma visão sociológica, e poesia, posto que a vida se não for cantada, não presta pra nada. O autor. Após algum tempo muitas dessas crônicas passaram a ser publicadas em jornais e revistas portugueses e brasileiros, esporadicamente.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Não haverá Ano Novo.


Será um ano a vacinar. Vacine-se o novo ano que do velho vem, ainda forte, o bafio que o empesteia. O novo ano é mais do velho, com os mesmos problemas, com outros surtos pandêmicos, que são e serão os mesmos, do mesmo vírus, que poderá ser outro em sendo o mesmo mais eficiente ainda, a espalhar desgraças, e viveremos com as mesmas medidas para evitá-las, já que mudaram nossas vidas, com a liturgia que manteremos, com a mesma asfixia. E quereremos o que era ainda mais velho, os anos antreriores, que nos deixavam ter esperança inocente. Mais do velho será também a falta de caminhos para a economia, aviões no chão, fronteiras fechadas aos muitos países que não tiverem conseguido vacinar ainda, com restrições diversas, e acontecimentos que matam, que assustam, que atemorizam. 

2020 foi um ano perdido para vários setores, 2021 também será. Não haverá Ano Novo até que todo mundo, esse mundo poderá ser em maiúscula, como costumeiramente o grafamos querendo designar o planeta, esteja vacinado, o que demorará mais do que este 2021, o ano que não será Novo.

Quanto a sua comemoração também não. Houve uma clara escolha, Natal sim, Ano não! O velho Ano Novo onde as esperanças se renovarão em vão, porque até que passe este ano, tempo necessário a vacinação, para os que a conseguirem fazer, as esperanças de todos os anos, esperança de alegria, felicidade, "muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender" serão vãs, ate que o vírus esteja contido em sua propagação.

 Logo não haverá Ano Novo, é tudo velho de uma velhice pegada, velho senescente, prematuramente encanecido, inveterado mal nascido, logo antiquado, muito avelhantado, já envelhecido ano que nos chega, que não se brinda em seu porvir, mas por deixarmos esse 2020 de má memória e tantas misérias e exasperações, onde se empregou mal a palavra 'resiliência' por resistência que foi o que  nos fio exigido em resistir a seus dissabores, em resistir à suas desgraças.

Peço-Vos desculpa dessas reflexões, mas elas são necessárias para nos preparar para resistir ainda mais! Mesmo no momento simbólico da passagem, que, acompanhando a essência do que virá, também não vai haver.

A caixa de Pandora que foi aberta liberou seus males, e, a última a morrer, para que não só se viesse a mostrar nesse Novo-velho Ano que vai começar, desatou-se a correr pelos caminhos da ciência e apareceu na forma de uma vacina que traz com ela, traz em si mesma, essa virtude que busca Deus, nossa única verdadeira salvação!   


Postado por Helder Paraná Do Coutto às 04:36 Sem comentários:
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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Uma paulada de três anos no mínimo, e, mesmo assim, nada mais será como dantes.

O balanço da ação da pandemia em nossas vidas está sendo feito agora que já temos um horizonte vacinal, e aponta para um mínimo de mais dois anos para podermos normalizar nossas vidas, se vier a poder haver normalidade entretanto, mas não ao nível do 'status quo ante', que não voltará nunca mais.

Antes do balanço apreciemos as necessidades para a desejada normalização: 

                                                                                                                            Para voltar tudo ao normal, será necessário:

                             1. Que a vacina crie imunidade permanente. Caso contrário teremos de nos re-vacinar periodicamente para sempre, para evitarmos nova pandemia, e terá de haver um controle apertado da vacinação periódica que se estabelecerá se assim for, ou não for no caso do efeito duradouro da vacinação. 

                             2. Que a economia retome. Recuperar as potencialidades perdidas é a meta, para que voltem os índices de prosperidade e desenvolvimento económico que desfrutávamos, sem darmo-nos conta de quão bom era nosso mundo, sem contudo pretendermos nos tornar menos gananciosos e mais solidários, uma vez que a riqueza nos sobrava.

                             3. Que comecemos a agir para evitar as novas crises que estão no horizonte:

                                                                                                                                                        3.1. As financeiras. Que sempre estão no horizonte, e que são chamadas erradamente de económicas, uma vez que é a economia que tem sempre de repor as montanhas de dinheiro que são desviadas para as fortunas de alguns poucos (aumentando-as, ou as criando) pelas jogadas financeiras que periodicamente fazem. Portanto para as evitar TEM DE HAVER PODEROSA REGULAÇÃO DOS MERCADOS. Principalmente o de capitais e o das economias nascentes, como o das virtuais, que, desregulados, permitem grande fuga aos impostos, impedindo a socialização da riqueza e favorecendo sua acumulação.

                                                                                                                                                        3.2. A Ambiental. Que, apesar de todos os avisos e evidências científicas, está muito lenta e atrasada em seu combate mister, uma vez que esta será a maior batalha de nossas vidas, BATALHA POR NOSSA SOBREVIVÊNCIA enquanto espécie, teremos que consertar séculos de estupidez e destruição que nos foram legados pela ganância das gerações que nos antecederam no planeta. Agradeçamos à crise do Coronavirus por ter sido alerta para nossa fragilidade e dependência do ambiente que respeitamos tão pouco.    

Balanço:

                Uma ação de uns quantos meses por obra de um micróbio que desconhecíamos, foi capaz de nos atrasar anos, décadas em alguns casos, e permanentemente em outros, matando, destruindo, aniquilando tudo aquilo a que chamamos progresso, pondo por terra o mundo como o conhecíamos. Façamos a análise, o balanço, das medidas necessárias para voltarmos às condições de antes da pandemia.

Retoma:

A. As empresas que não faliram, e cujos proprietários não morreram, dividem-se em dois grupos, as que retomam só por si, e as que carecem de impulso, sendo este impulso de duas ordens, 1- Apoios económicos, e 2- Tempo para a retomada do setor em que se enquadram. No primeiro caso temos as empresas que necessitam de capital para recompor sua atividade, porque seus processos (por exemplo os processos de produção, os de distribuição, etc...) carecem de financiamento e suporte, ou seu giro demanda volumes de capital que entretanto se descompuseram. No segundo caso temos as empresas em que seu setor foi gravemente afetado, (como o turismo, que, com o desaparecimento das frequências, deixou de ter vida ativa) e todas as empresas têm de esperar até que esse retome, o que será gradual, até que o medo das infecções acabe, e os diversos países sejam dados como seguros, e o movimento volte.

B. As múltiplas atividades em nome individual, ou de grupos restritos que, da mesma forma, têm de esperar pela confiança do público, até que este volte a frequentar seus eventos de vária ordem, e elas retomem.

C.  O processo de vacinação até seu término vai demandar imenso esforço, para que, com ele, se obtenha uma imunidade que possa dar confiança a população, e esta volte ao que conhecíamos.

Tudo isso é expectável que, numa primeira fase, demore um semestre após o final da vacinação que demorará em torno de 8 a 10 meses para os que tiverem vacina, posto que a vacina irá prioritariamente para a mão daqueles que têm os recursos para tê-la (poder de acesso, capital, contatos e contratos, rede de distribuição, logística, capacidade de armazenamento ao longo do processo de distribuição, pessoal habilitado para vacinar, etc...). Esses 8 a 10 meses são fáceis de se verificar sua necessidade, pois mesmo para um país com dez milhões de habitantes, caso de Portugal, e que por fazer parte da União Europeia está no bloco da frente dos que terão logo acesso a vacina, necessitarão vacinar 100.000 pessoas por dia, todos os dias, sem falhar sábados e domingos ao longo desse período de quase um ano para vacinar toda a população, Vocês já imaginaram as filas? Em quantos postos todos os dias irão atender segundo prioridades e com as senhas, para irem gradualmente vacinando? Se forem 4000 postos por todo o país, cada posto terá de vacinar 30 pessoas todos os dias (e há menos de três mil farmácias em Portugal). 30 pessoas a 10 minutos cada pessoa são 5 horas contínuas de trabalho todos os dias ao longo de 10 meses, se incluirmos as horas de alimentação e higiene dos que aplicam a vacina, e se tirarmos do total dos dias os de descanso e os feriados, estará feita a conta, incluindo uma segunda dose.

Depois desse longo período de quase um ano, em termos higiênicos teremos voltado a 2019, e poderemos esperar que com mais uns não sei quantos meses as pessoas retomem o consumo e a economia se vá recompondo. Depois será mais um ano para concluir a retoma, até que as engrenagens movam-se com a regularidade costumeira. 

NUNCA SE ESQUEÇAM QUE HÁ AINDA UMA GUERRA QUE NOS ESPERA: A DA DEFESA DO AMBIENTE, CUJA PRIMEIRA BATALHA É A CLIMÁTICA! 


Postado por Helder Paraná Do Coutto às 07:46 Sem comentários:
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A nova estirpe do SARS-CoV-2 (Covid), suas características e ameaças.

 

É característica da vida tornar-se mais eficiente, mais capaz, mais ativa, vejam a espécie humana, tornou-se tão capaz que é um perigo para si mesma, com cérebros maiores e mais interligados, físico mais robusto, e maior longevidade. Assim tudo que é vivo procura passar estas características conquistadas de maiores capacidades para as gerações seguintes, incorporando-as, e o meio de o fazer é com o registro genético delas, das características melhoradas, assim toda alteração obtida passa para as gerações seguintes através da sua codificação em registros que são capazes de ser transmitidos, essa codificação é um ácido muito competente com o qual se a faz, via de sua famosa molécula de dupla hélice, legando desse modo sua herança genética, a forma com que todos os seres transmitem-nas às suas crias, e chama-se desoxirribonucleico (ADN).

Nova variante.

Pois bem, seguindo esse preceito da Natureza, o bichinho que dominou o mundo, o vírus da Covid 19, sofreu muitas mutações importantes, 17 confirmadas desde novembro último, mas devem ser muitas mais mutações que, a longo do tempo, o tornaram mais evoluído, que é o que a Natureza busca, tornando-o mais eficiente, vale dizer com capacidades que antes não possuía, agora já com as diferentes características que transmite a geração seguinte, tornando-a mais capaz. Na nova estirpe que está afligindo os ingleses, uma vez que gerou um surto muito violento no Sudeste de Inglaterra, e já está na Holanda, Dinamarca e Austrália, essa evolução se traduziu em aumentar a sua capacidade de transmitir-se entre seus hospedeiros (nós, seres humanos, e alguns outros animais) aumentando o contágio ao longo da cadeia de transmissão em 70% mais, segundo as primeiras avaliações já feitas. Isso é tenebroso.

Há 9 meses, no começo da crise, publiquei um artigo intitulado De Pandemia e pandemônios, que vários jornais reproduziram, Os Notícias a 11 de Março, vários blogs também a 11, A Pátria a 17 de Março, e depois ainda outros, onde dava conhecimento do poder de transmissibilidade do SARS-CoV-2, avaliado entre 2 e 3, o da gripe sazonal é em torno de 2, logo muito eficiente, e com essa eficiência criou-se a pandemia que nos aflige. E essa notícia agora de sua alargada agilidade é terrível porque aumentará a mortandade, porque mesmo mantendo igual letalidade atingirá um número muito maior de pessoas, infectado-as, e, consequentemente, matando muito mais gente.


Eficiência viral.

Com esse incremento na ordem de mais setenta por cento em seu poder contagiante, passa dos 2 a 3 novos infectados por  infectado transmissor, para 3 a 5 (um pouco mais sem arredondarmos) e isto representa um aumento exponencial no número de contágios, de doentes, menos e mais graves, e de mortes, com uma pressão insuportável sobre os serviços de saúde que irão sofrer rotura em todos os lugares do mundo, não conseguindo dar vazão aos cuidados que serão necessários. O impacto sobre a humanidade será desastroso se isso acontecer. Tudo isso já tinha sido avaliado e previsto no artigo que intitulei Da vacina contra o Coronavirus publicado em Agosto, onde estudava as diversas possibilidades da atuação das vacinas, e do vírus em contraponto, demonstrando que o que é inquietante são os nossos tempos humanos, e os de nossa ciência, em sua dessincronização com os do vírus, que é muito mais rápido, e tendo se tornado ainda mais, espalhará o Caos como acontecia antes de nossos fantásticos recursos científicos existirem, com mortandade incontrolável.

Tendo em atenção que, por enquanto, a informação é insuficiente, porque como estamos lidando com o desconhecido, primeiro precisamos sofrer a agressão, para depois podermos avalia-la e saber como devemos lidar com ela, que, dependendo de sua extensão e violência, serão diferentes os planos de reação e defesa que deveremos arquitetar. Sobretudo em termos de imunidade. É muito complicado lidar com tal elemento, dir-se-ia que abriu-se a caixa de Pandora, e saíram de lá os males, e a esperança vem se mostrando muito tímida, e a vacina, o momento alto da esperança, poderá não ser a solução definitiva ainda, e que teremos de travar novas batalhas, uma vez que o vírus se vá modificando. Esperemos em Deus que não seja assim. 

Não obstante alguma coisa há de ser feita, sobretudo devemos impedir a todo custo que a variante mais ágil do SARS-CoV-2 se possa espalhar. O Gabinete para resposta política a situações de crise, mecanismo integrado da União Europeia, já se reúne para determinar medidas que, se forem brandas, estarão em definitivo comprometendo o futuro de dezenas de milhões de vidas que irão pagar o máximo preço numa ação desenfreada da nova estirpe viral. Posto que a transmissibilidade do vírus seja o ponto central de momento, por não sabermos ainda de sua malignidade, nunca devendo esquecer que as sequelas do SARS-CoV-2 são violentas, incluindo demência com danos irreversíveis e irreparáveis no sistema nervoso central, sobretudo no cérebro,   

Com essa nova capacidade de contágio num nível entre 3 a 5, o crescimento do poder de infecção é avassalador, façamos umas contas simples:                                                                                                                                                                              Com a gripe comum de cada 1 (um) infectado em roda livre podemos atingir em torno de 500 (quinhentos) ao fim de uma série de 10 linhas de transmissão (quinhentos, em que cada um poderá infectar outros quinhentos)  com a nova estirpe do coronavirus este número pode ser superior a 390.000 no pior cenário (390.000 em que cada um poderá infectar outros 390.000)  é brutal o aumento de contágios, mesmo inimaginável, isso só não acontece assim, face do isolamento dos infectados entre os que foram testados. Porem se não forem detectados, significa que um assintomático que circule livremente por um certo período, irá criando outros doentes ao longo da cadeia de transmissão que iniciou, que terá um poder até 780 vezes maior que nas gripes sazonais, e 65 vezes maior que a estirpe que temos enfrentado até agora, cujo número final de infetados ao longo de dez linhas de transmissão é, no pior cenário, de 6.000 almas hoje com essa estirpe que temos, e que passarão a 390.000 com a nova variante.

Se esta nova estirpe se mundializar como se passou com o SARS-CoV-2 (primeira versão), teremos uma pandemia com efeito desastrosos, só comparáveis com o da peste negra em meado do século XIV, ou os da gripe espanhola no início do século XX, onde o número de mortos foi de 50 milhões em ambos os casos, atingindo uma população quatro vezes e meia menor na idade média do que a do início do século passado, resultando num impacto muito maior então. Hoje esse número de 50 milhões é impensável, face aos avanços da higiene e da ciência, mas os mesmos 12,5% da população que estava morta em 1352, proporcionalmente hoje seria um bilhão e os 3% da mortandade de 1920, hoje seriam 250 milhões de seres humanos que pagariam com suas vidas tributo a eficiência viral, e que, apesar de todo nosso progresso material, científico, tecnológico, e social, se essa nova estirpe se espalhar e tivermos que esperar por nova vacina, não estaremos livre dessa possibilidade de imensa mortandade, sendo mesmo o cenário mais provável, do qual nada nos poderá livrar, excepto Deus.                                      

 


        




Postado por Helder Paraná Do Coutto às 03:44 Sem comentários:
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Clarice bem que me disse...


          

                                                                                                            10/12/1920 - 10/12/2020

                                                                               Com licença poética de Caymmi e Antº Almeida.


Se "amar é tolice, é bobagem, ilusão."?

Morrerei  certamente bobo, iludido e tolo

Apesar da clara convicção certa

Que firme nos alerta 

Para estarmos atentos ao dolo

Que o mergulho desta ação

Não nega!


Nego eu na tolice

Perdido de amor e meiguice

Em minha franca convicção

Nada me negará a ilusão 

Que deveras condisse

Perplexo de muita pieguice

Em não dizer a Clarice

Ao menos, por pouco que fosse,

Algo do que ela sempre me disse.


No Centenário de Clarice Lispector, a mais brasileira de todas as ucranianas, que nos ensinou a absoluta liberdade no dizer, mágica, vertiginosa, desconcertante, a quem só o Sol do Nordeste brasileiro poderia bronzear a alma.

No dezembro de 2017 quando se completaram quatro décadas que ela no deixou, havia publicado um outro poema com o qual a honrava:

                                                                                                    "... eu também sou o escuro da noite."
                                                                                                                   Clarice Lispector.


Fez a nove próximo passado quatro décadas que nos deixou a mais brasileira das ucranianas, e como foi brasileira, bem como também foi algo que traduz um senso mais taciturno em plena alegria, contradição existencial que a define, só a poderia lembrar com um poema, que espero represente um pouco de sua magia.

A vida NÃO inventada, ou
"Viver ultrapassa qualquer entendimento."

                                                                              "Liberdade é pouco, o que eu desejo não tem nome."
                                                                                                                          Clarice Lispector.                                     

Como mulher tinha o útero do mundo
E com isso toda sua imensa tristeza e alegria
Intrínseca e necessária contradição
Portanto desdobramento é a palavra
Que tem tudo a ver com implantação
Como se para ver o conjunto das coisas fosse necessária
Esta prévia fixação
Que pervagando este mapa
Seguindo linhas já traçadas
A caminho de não sei onde
Em busca de não sei que
Segue
Porque aprendeu a seguir
E isto é o quanto basta para o efeito
De fazer sentido
Porém fazer sentido é pouco
A "Liberdade é pouco . . ."
É imprescindível recusar a vida
Pois é absolutamente necessário o desejo do que não tem nome.


Postado por Helder Paraná Do Coutto às 04:34 Sem comentários:
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Escroto até o fim. - 1º retrato: O ameaçador.



Ainda teremos um mês disso!


Cada gesto, cada atitude, cada afirmação reafirma e reforça sua postura canalha de sempre, continua com as mesmas ações, as mesmas mentiras, a mesma fraude. Será escroto até o fim. Trump, que esperamos morra de seu próprio veneno, mantém-se igual a si mesmo, e todos os que o acompanham, familiares e não, são da mesma laia, incluindo os que fugiram na undécima hora. Que afinal após 20 de janeiro do ano que vem o mundo se livrará desta maldição que nos afligiu por quatro longos anos nos quais não cansou de mentir, de roubar, de atribuir privilégios aos privilegiados, de criar sucessivas tensões, é um alívio essa expelição. A grande mentira que é esse ser, um engano que pode enganar milhões, alberga uma carga de maldade e negatividade raras vezes vista.

Preparemos a lápide, e que ela o cubra nesse 20 de janeiro para sempre, até o resto de seus dias. 

O asco, o desvio, a maldição que representa, que não nos possa afetar mais, e que não nos esqueçamos dela, porque poderia ter sido um mal muito maior, até mesmo fatal para milhões, como foi para os milhares que levou a morte. Mais adiante o mundo virá a saber das diversas tentativas que fez para espalhar o caos, que só não conseguiu por força da administração, da estrutura do governo norte-americano, que se lhe opôs, pela ação dos sensatos, corajosos e independentes funcionários, dos ajuizados generais, dos hábeis diplomatas, mas estivemos à beira do abismo, e só pela graça de Deus não caímos nele.

Exorcizado deste demônio poderá o mundo ir buscar seu caminho para implementar as medidas inadiáveis necessárias a combater a crise ambiental, possa também os EUA reassumir sua posição de contrapeso aos outros poderes que podem promover a guerra, a desgraça, e o terror, trazendo a morte à porta de nossas casas.    

Corruptor-mor levou seu desvio aos seus amigos, a muitos políticos de seu partido, a uns quantos funcionários que iludidos serviram-no em suas mentiras e despropósitos, e conseguiu enganar também dezenas de milhões de eleitores americanos. Inútil, nada fez por um mundo melhor. Malévolo, congraçou forças do mal, estimulou dissensões, promoveu divisões, atacou a democracia, perseguiu os que se lhe opuseram, coagiu os que não concordavam com sua maldades e mentiras, intimidando e ameaçando, fazendo por silenciar os jornalistas, espalhou o ódio entre os norte-americanos, os dividiu e fomentou as divergências, alargando o ódio, o preconceito, o racismo, a homofobia, a raiva e a morte, pervertendo o sistema, pondo armas em mãos inconsequentes, pondo slogans em bocas irrefletidas, despertando ou pondo sentimentos beligerantes de ódio, repúdio e maldade nas almas dos desorientados, pondo a malignidade nos corações dos alienados e sem luz, que enveredaram pelo caminho da repulsa, do mesmo ódio, e do horror. A quantidade de miséria que espalhou ainda está para ser devidamente avaliada, sobretudo naqueles que acreditaram em suas mentiras.

Esperemos termo-nos livrados definitivamente dessa desgraça, desse estuporado, desse mal que teve poder pelo tempo em que pode mandar para só espalhar desgraças como nunca se viu.   


 

Postado por Helder Paraná Do Coutto às 04:29 Sem comentários:
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

ANIMSTATO.

 


OS ESTADOS DE ESPIRITO 

DE MAFALDA D’EÇA.


ANIMSTATO.



Estado d’alma. A expressão está em esperanto, essa língua artificial com vocabulário simplificado, expressão que designa essa vulgaríssima sensação que percorre todos e a cada um de nós, o que explica como sentimos diferentemente as coisas, e muitas vezes temos dificuldade em traduzir em palavras. Muito embora sua expressividade seja coisa corrente é também um sentimento muito particular, pessoal e intransferível, cuja manifestação é sempre complicada de se explicar a outro.


Entretanto um Estado d’alma ser posto em imagem, é um desafio ainda maior e bem

mais complexo. A forma e a cor para traduzir sensações amorfas e incolores, é coisa bastante improvável. Pensarão alguns, que o são também sem palavras, poderão serem alguns casos, não muitos, mas tudo que tentamos dizer, explicar, traduzir, fazemos com as palavras, essa amigas de todas as horas que nos socorrem, auxiliam e abrem-nos todas as portas. O que de facto é mesmo nada expectável é que Estados d’alma surjam em imagens com formas e cores.


As cores que genericamente traduzem e explicitam sentimentos, bem o sabemos 

quando está a vermelho, e os semáforos, em três diferentes cores, já dizem, como

diz o dia se cinzento, ou azul anil, e como dizem os momentos negros, roxos e

claros e brancos da vida de cada um de nós, mas a artista vai muitos além disso,

ela não trabalha com códigos, mas com voos da imaginação e da sensibilidade.  


Esta a proeza da artista Mafalda d’Eça, traduzir em imagens as formas intrincado da

alma humana, retratando o irretratável, que também o é no sentido de que não se 

poder tratar, eis o verbo procedente, além de retratar, que é traçar-lhe o retrato, é

representar com exactidão, esta manifestação fugaz, ligeira e fugidia, que todos nós

sentimos, para logo a seguir, dando de ombros, nos esquecermos, e muito desejamos tantas vezes esquecer, daquilo que nos encheu o ânimo (vale dizer a alma) durante o episódio do estado em que estivemos vivenciando.     

Postado por Helder Paraná Do Coutto às 04:17 Sem comentários:
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

S(a)oltou-lhe a mola.

 

O governo quis ser simpático, e isso vai custar vidas.

Disse bem a Ordem dos Médicos: "O vírus não tem Natal." Aliviar medidas contra um guerreiro furioso é um risco muito grande, quanto mais em época de ajuntamentos. (Já escrevi no artigo Ajuntamentos de jumentos bem o que isso significa.) Abre-se uma caixa de Pandora. Não gosto de ser arauto de más notícias, mas é necessário!

As medidas para o Natal e Ano novo em Portugal são um grande equívoco, e essa simpatia governamental vai custar caro! Custará vidas, custará boa saúde, custará tempo de efetiva ação na guerra que estamos travando, vai custar aos cofre do Estado, custará emocionalmente aos portugueses, e vai custar a economia do país. Mas é simpático abrandar as medidas no Natal. Temos que relembrar Sócrates que nos chegou através da pena de Platão, quando afirmava. "A sinceridade mata." A sinceridade, que para mim é sempre preferível, mata as esperanças, o bom relacionamento, a empatia entre aquele que é sincero e o ouvinte que preferiria que ele não fosse tão direto e sincero. Assim, politicamente pensando, António Costa preferiu aliviar as medidas no Natal. Todos iremos pagar o preço deste alívio.

Porque ao soltar a pressão sobre a mola que está a conter os números pandémicos, se está fazendo adoecer muita gente, se está gerando problemas, inclusive económicos a médio prazo, e se estará matando gente. Para que alguém opte por soltar a mola, é necessário que antes lhe tenha saltado a mola. Mas falta de bom critério é o que mais há por toda parte.


P.S. : Demorei três dias refletindo se publicava esse artigo, e cheguei a conclusão que era meu dever publica-lo. Perdoem-me os que discordarem.  

Postado por Helder Paraná Do Coutto às 09:25 Sem comentários:
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Quanto vale a TAP?

 


O cálculo do valor de uma empresa é a soma de todos seus ativos,  incluindo o giro, da qual se subtrai suas dívidas e compromissos.

Em Fevereiro de 2020, grosso modo, a companhia tinha 101 aviões, mais seus hangares, guichês, lojas e escritórios que valeriam algo como 10 bi (Dez mil milhões de euros), e teria um débito da metade desse valor, ou seja, valia algo como 5 bi.

Com a pandemia os aviões foram reduzidos para 88 aeronaves, e os débitos e encargos aumentaram, passando a valer algo como 3,5 bi. 

A paralisação de uma empresa que se expandia e se endividara para o efeito, foi sua maior tragédia. Com o boom turístico português a TAP resolvera crescer, e se endividou para isso, pois era uma empresa mista, com uma administração privada, com a visão empresarial de um sócio privado que queria uma grande empresa, com sua saída toda a aposta da empresa mudou, e logo a seguir veio a pandemia, tudo somado foi uma queda só, um colapso que só muito investimento poderá salvar.

Logo se, como dizem, serão necessários mais três bilhões, não se esqueçam depois de somar o que já lá foi posto, para algo que vale três e meio, parece a princípio um mal negócio. Entretanto entram nessa equação o tempo necessário para construir de raiz uma companhia como a TAP, e isto custa e vale muito dinheiro, outra coisa a considerar serão as indemnizações devidas com sua extinção. Para o governo, seu sócio majoritário, entra também nas contas a montanha de impostos que arrecada por haver TAP, o que para os privados eram apenas custos. Logo, tudo algebricamente somado, a TAP está para ficar, terá de fazer amputações necessárias para esperar que a pandemia passe, o turismo volte, e volte a haver entradas que permitam financiar sua expansão novamente. 

Até lá vai haver muita gritaria, muita discussão, e a ideia de António Costa de propor a aprovação da AR, (dos deputados da Assembleia da República) é uma legitimação mas é um jogo de cartas marcadas, jogo que traz de volta a geringonça bem unida outra vez, porque se formará de novo essa maioria entorno da ideia de uma Companhia aérea de bandeira forte, ideia muito apelativa num país amputado de suas outras principais empresas de bandeira (Eletricidade, Correios, telefónica, etc...), Tudo  mais que vai haver é encenação para inglês ver.       

Postado por Helder Paraná Do Coutto às 06:56 Sem comentários:
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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Há vacina para a pobreza, a fome e a desigualdade! E é a mesma.

 





Engana-se o presidente da Organização Mundial da Saúde, quando afirma: "There is no vaccine for poverty,  no vaccine for hunger. There is no vaccine for inequality. There is no vaccine for climate change." Tedros Ghebreyesus disse-o com a melhor da intenções, mas engana-se, e engana-se redondamente. 

Essas que são as vulnerabilidade a que a Humanidade está sujeita, como mesmo diz o Sr. Ghebreyesus, que eram três e agora são cinco, e se acabarmos com o vírus voltarão a ser quatro, têm todas a mesma origem, a ganância, essa que arrebanha para uns poucos o que é de todos.

Vamos às vacinas:

                               1. Vacina contra a pobreza.

A pobreza existe porque não há trabalho condignamente remunerado para todos, pois é o trabalho a cura da pobreza. A poesia de Fagner na sua música "Guerreiro menino" diz tudo:"...A vida é o trabalho                                                                                                                                             E sem o seu trabalho                                                                                                                                         Um homem não tem honra                                                                                                                                E sem a sua honra                                                                                                                                           Se morre, se mata                                                                                                                                            Não dá pra ser feliz.                                                                                                                                         Não  dá pra ser feliz."      Porque todos precisamos de "um sonho que (n)os torne perfeitos", essa componente imaterial da vida que afinal a justifica, justifica a razão de ser de vivermos, e deixarmos de ser amputados, incompletos e imperfeitos, que é realizarmos nossos sonhos.  

                               2. Vacina contra a fome.

Um velho ditado alerta para que não se deve dar um peixe, mas uma vara de pescar, e aí está a vacina, nas condições para que cada um faça por si, que cada um construa seu mundo, pois só com possibilidades para todos não haverá fome. É absolutamente necessário que cada núcleo, cada família, cada pessoa possa ter acesso aos meios para se sustentar e aos seus, e isto leva-nos à vacina contra a pobreza.

                               3. Vacina contra a desigualdade.

O Estado social, a distribuição da Riqueza, e a remuneração justa, são os meios de  acabar com as desigualdades sociais, de implantar Justiça Social, eliminar a absurda concentração de Riqueza na mão de tão poucos com a socialização da Miséria. Sem invertermos essa iniquidade, nunca acabará a desigualdade. Trabalho bem remunerado para acabar com ela é a única solução!

                               4, Vacina contra as mudanças climáticas.

As mudanças climáticas fazem parte de um problema maior que nos deixa vulnerável como espécie, que é o problema ambiental, que inclui desde a poluição, que exige uma reforma profunda nos meios de produção, da forma como fazemos as coisas, dos materiais que usamos e da sujeira que espalhamos pelo planeta, que está destruindo o ambiente, até a superpopulação e a escassez de bens e meios, como a água o ar limpo, e as quantidades de alimentos necessárias para todos, o que nos leva a vacina contra a fome, essa que nos leva a vacina contra a pobreza.  

Dito isto fica claro que a razão de todo o mal, origem comum de toda nossa vulnerabilidade, e de toda desgraça que há no mundo, reside na ganância de uns, que gera a miséria de muitos. Sempre haverá ricos e pobres, o que tem de deixar de haver é miseráveis, com uma pobreza a um nível que dissemina a injustiça e a morte (Morrer não acontece num dia, se vai morrendo as poucos, todos os dias, a cada hora por faltas diversas das condições para viver, viver decentemente.) e só o trabalho bem remunerado para todos, com um forte Estado Social pode acabar com esta perversão, e a condição absolutamente necessária para tal é conter a ganância generalizada que está na origem comum de toda essa desgraça.

Como fica demonstrado há vacina para tudo, o que não há é vontade de a aplicar,  porque incomoda interesses instalados, mas a Crise ambiental é o começo da evidência de que as vacinas terão de ser inoculadas, sob o risco de que se não as aplicarmos, todos corremos o mesmo risco, pois todos e cada um, muito ricos e muito pobres, todos teremos perdido a dignidade e a honra se não o fizermos, e sem honra nos tornamos feras. 

Grande desgraça essa a ambiental, mas boa porque clama por justiça, posto que neste caso máscaras, o trabalho domiciliário ou um produto da Ciência, como no caso do vírus, não nos poderá valer, uma vez que é absolutamente mister que mudemos tudo para efetivamente podermos enfrentar a destruição que fizemos no meio ambiente, e só se mudam as coisas com justiça social, e só há justiça com trabalho para todos, só com a vara de pescar, "... a vida é o trabalho E sem o seu trabalho um homem não tem honra... Se mata, se morre."       

                                                                                                                                


Postado por Helder Paraná Do Coutto às 02:33 Sem comentários:
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Sem conflitos de interesse. "Moro fez de novo."

Ia escrevendo meu artigo cujo tema era o conflito de interesses do Sr. Sérgio Fernando Moro, esse calhorda sem caráter que, com sua última ação em se tornar sócio-diretor da Alvarez & Marsal, consultora norte-americana, que atende inclusive a Oderbrecht, revelou a quem e a quais interesse realmente servia, quando tramou a prisão de Lula. Nã era necessária mais uma vírgula para estar tudo dito, entretanto tudo que eu possa dizer tem a força do compromisso patriótico que assumi desde adolescente e de meu passado que não deixa dúvida que tenho que detestar alguém com o caráter do Sr. Sérgio Moro. Foi quando recebi o Diário de Notícias do dia, DN de 3/12/20, com o excelente artigo de João Almeida Moreira, que por ser português e neutro em relação ao que se passa no Brasil, salvo por seu caráter que o põe indubitavelmente contra essa ignomínia, e que, assim sendo, sua opinião tem muito mais valor que tudo que eu possa escrever. Eu que se ainda tivesse a idade e fosse terrorista teria já eliminado essa mancha espúria do horizonte de meu país.  

Sugiro fortemente a leitura do texto do Jornalista João Almeida Moreira, é muito fácil, vá ao Motor de busca de seu computador e ponha: Moro did it again DN. E logo aparece o artigo, não podem deixar de lê-lo.

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  • 03 DEZ 2020

03 DEZ 2020

Nº55379

Índice

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  • OPINIÃOMoro did it again
  • CINEMAOs 90 anos de Godard, o louco
  • SNSVacina covid-19. Voluntária, gratuita - e não haverá nas farmácias
  • DINHEIROSindicatos da função pública insistem em negociar mais do que subidas de salários mais baixos
  • MINISTRA HÚNGARA"Há países da UE a usar os fundos para fazer chantagem política"
  • BANCO DE PORTUGALNove mil milhões de euros até outubro. Empréstimos para compra de casa em máximos apesar da crise
  • BAÚ DO DNO Dia da Mocidade
  • WEB SUMMITWeb Summit foi montra para estratégia verde e digital da União Europeia
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Moro did it again.

Postado por Helder Paraná Do Coutto às 09:46 Sem comentários:
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    Apesar de que sei que provocarei risos várias vezes ao longo deste artigo, o assunto é dos mais sérios dentre os muitos sobre os quais ...
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    Critério é originalmente uma faculdade humana, um dom, uma capacidade. Mas estará entre nossas capacidades, a discricionariedade d...
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    Foto de Domingos Duarte Silva. É uma escultura/instalação de Júlio Quaresma que se encontra nos jardins do Casino do Estoril junto a ...
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