O poeta que morreu mais jovem, uma sensibilidade rara, a última relíquia do Romantismo, prócer da segunda geração, juntamente com Byron e Shelley, não teve tempo de ser plenamente reconhecido em vida, pois que morre aos 25 anos, mas deixou obra tão sólida que influenciou as gerações seguintes (Alfred Tennyson, Robert Browning, e quase todos os pré-Rafaelitas), encontrando seu lugar na História.
Antes que falar de sua vida triste, só vencida pela genialidade linguística, médica, farmacêutica e literária desse homem, que tendo encontrado o amor de sua vida em 18, morrerá em Roma em 21, tuberculoso (a doença dos poetas), prefiro falar de sua obra magistral.
Dos "Poemas" de 1917, assim como "Endymion" do ano seguinte, aquele em que encontra seu amor, passando pela "La belle dame sans Merci" até o inacabado "Hyperion" em versos brancos influenciados por John Milton, nos quais o magistral artista revela sua intensidade e sua profusa produtividade, revérberos de uma era, signos de um tempo irrepetível. Contra todas as perspectivas insiste na poesia, e publica-se, e encontra público em vida, mesmo com má crítica, o público o percebera e acolhera muito antes dos literatos, público que será vastíssimo após a morte .
Visto aqui no quadro de Joseph Severn de 1819.For Fanny Brawne The day is gone, and all its sweets are gone! Sweet voice, sweet lips, soft hand, and softer breast, Warm breath, light whisper, tender semitone, Bright eyes, accomplished shape, and lang'rous waist! Faded the flower and all its budded charms, Faded the sight of beauty from my eyes, Faded the shape of beauty from my arms, Faded the voice, warmth, whiteness, paradise! Vanished unseasonably at shut of eve, When the dusk holiday—or holinight— Of fragrant-curtained love begins to weave The woof of darkness thick, for hid delight; But, as I've read love's missal through today, He'll let me sleep, seeing I fast and pray.
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