As legislativas portuguesas de 2015, vão ser as eleições mais caras de sempre da história da humanidade . Não importando quanto vão custar, vão ser as mais caras, custarão muitos bilhões ao país, já estão custando.
As eleições que se realizarão entre o fim de Setembro e princípios de Outubro, aguardando marcação pelo presidente da república, e que elegerá o governo do país que sai dentre os que são eleitos para deputados na Assembléia da república, onde o partido que for o mais votado constituirá governo, é o regime parlamentarista, terão um custo imenso ao país. Custo que não sei bem se o país o pode suportar.
Paralisando Portugal por um ano, que começou em Fevereiro, e que irá por este ano fora, as eleições legislativas, cujas contas de seu passivo começam com o custo dos juros da enorme dívida externa do país durante este 2015, que é em torno de oito bilhões, a que se irão somar os custos de milhões de vidas e expectativas paralisadas, que além do imenso custo humano, têm um custo que se pode medir em dinheiro, que é o dinheiro que é jogado fora na previdência social, mais o dinheiro que não é pago nem cobrado a cada cidadão que permanece no desemprego, mais o que ele não gera de riqueza para o país e mais o que não paga em impostos, mais o que custa ao Estado como desempregado, mais um ano de procrastinação de uma dívida impagável, que sabe-se lá onde irá levar o país, podendo mesmo este ano ser fatal, ser a gota d'água, aquela que entorna muito mais volume do copo que o que representa, desandando toda a coisa, e a coisa toda, podendo mesmo desestruturar o país definitivamente. Pobre Portugal e pobre portugueses!
Nesta novela de mútuas acusações e pouca, pouquíssima, substância governativa que se anuncia, irá todo o 2015, sendo que as contas não param, sendo que as necessidades continuam, sendo que o país espera uma rápida e eficiente administração que o faça crescer gerando empregos e esperanças para uma gente que não tem pão à mesa, e se o tem por caridade ou fraternidade, não o querem ter por estas vias, querem o fruto de seu trabalho, mas para isto é antes preciso que ele exista e que possa acolher a tanta gente que deseja e espera ansiosamente trabalho. As eleições que são uma manifestação de esperança para além de serem a festa da democracia, devem-se materializar em possibilidades, devem discutir rumos, devem promover expectativas possíveis, que ver-se-ão materializarem logo que um governo se eleja. Estas eleições, mais que todas, têm de materializar uma mudança de ciclo, um recomeço de possibilidades, e uma porta para que Portugal entre no universo das possibilidades do qual se afastou, tornando-se um país inviável nesta perspectiva em que se encontra, e da qual se deve falar sem medo e com verdade, no objectivo de buscar soluções e estabelecer caminhos pro futuro que dela a tirem. O que ninguém faz, independentemente do cenário macroeconômico.
Entretanto a hipocrisia dos mercados e as suas possibilidades de acesso, infantilmente, sem nenhuma tônica na realidade, mantém a ilusão que esta dívida é pagável no intuito incerto de se ir pagando, e renovando com mais dívida, até que um milagre aconteça, ou até que vá tudo ao fundo. Sou crente em milagres, e os espero bem, o que se dá porém é que eles não acontecem costumeiramente no dia a dia, e, ademais, para que aconteçam é necessário procurá-los, e é para isto que existem renovações, entre estas as eleições periódicas.
É verdade que a forma como a questão grega foi e está sendo tratada não recomenda nenhum contacto com a realidade, falar verdade é uma coisa muito inadequada, e, como tal, perigosa ou infrutífera, redundando uma exclusão, ou numa purga, ou, quem sabe, numa punição. O que, e nenhum caso altera a realidade. As coisas são como são, os problemas existem, para a Grécia existem aos borbotões, para Portugal aperta-se o laço, ainda que todos façam que não vêm, e a ditadura dos mercados mantem-se, e quanto menos se falar melhor.
Não sei como, assim, distante da realidade, sem discuti-la, sem pô-la sobre a mesa, se irá encontrar qualquer solução, mas é assim que as coisas estão, e parece que vão continuar. Talvez espera-se que as catadupas de dinheiro que se vai imprimir no BCE e se vai pôr a circular, ou com um suposto plano de recuperação econômica proposto pela comissão europeia, que ninguém sabe de onde virá o dinheiro para executá-lo, e com a boa vontade da banca que é quem vai se assenhorar das centenas de bilhões de euros que vão entrar em circulação, que com muito boa vontade comece a acreditar na economia real, esquecendo a do casino, que tem sido sua principal preocupação e objetivo, e por fim comece a compreender que toda a riqueza vem do trabalho e da Terra, e só da transformação desta criam-se mais valias que permaneçam.
Aguardando consciência, ansiando que alguém se dê conta de que sem verdade nada se faz, e que finalmente, caídos na realidade, possamos todos falar de futuro e começar a construí-lo, veremos passar o 2015, com um custo de 10 bilhões, ou como preferem os portugueses, de dez mil milhões de euros, a ser acrescido à sua dívida, para financiar este ano eleitoral, ano de espera sem expectativas até agora que já se cumpriu um quarto dele.
Nesta novela de mútuas acusações e pouca, pouquíssima, substância governativa que se anuncia, irá todo o 2015, sendo que as contas não param, sendo que as necessidades continuam, sendo que o país espera uma rápida e eficiente administração que o faça crescer gerando empregos e esperanças para uma gente que não tem pão à mesa, e se o tem por caridade ou fraternidade, não o querem ter por estas vias, querem o fruto de seu trabalho, mas para isto é antes preciso que ele exista e que possa acolher a tanta gente que deseja e espera ansiosamente trabalho. As eleições que são uma manifestação de esperança para além de serem a festa da democracia, devem-se materializar em possibilidades, devem discutir rumos, devem promover expectativas possíveis, que ver-se-ão materializarem logo que um governo se eleja. Estas eleições, mais que todas, têm de materializar uma mudança de ciclo, um recomeço de possibilidades, e uma porta para que Portugal entre no universo das possibilidades do qual se afastou, tornando-se um país inviável nesta perspectiva em que se encontra, e da qual se deve falar sem medo e com verdade, no objectivo de buscar soluções e estabelecer caminhos pro futuro que dela a tirem. O que ninguém faz, independentemente do cenário macroeconômico.
Entretanto a hipocrisia dos mercados e as suas possibilidades de acesso, infantilmente, sem nenhuma tônica na realidade, mantém a ilusão que esta dívida é pagável no intuito incerto de se ir pagando, e renovando com mais dívida, até que um milagre aconteça, ou até que vá tudo ao fundo. Sou crente em milagres, e os espero bem, o que se dá porém é que eles não acontecem costumeiramente no dia a dia, e, ademais, para que aconteçam é necessário procurá-los, e é para isto que existem renovações, entre estas as eleições periódicas.
É verdade que a forma como a questão grega foi e está sendo tratada não recomenda nenhum contacto com a realidade, falar verdade é uma coisa muito inadequada, e, como tal, perigosa ou infrutífera, redundando uma exclusão, ou numa purga, ou, quem sabe, numa punição. O que, e nenhum caso altera a realidade. As coisas são como são, os problemas existem, para a Grécia existem aos borbotões, para Portugal aperta-se o laço, ainda que todos façam que não vêm, e a ditadura dos mercados mantem-se, e quanto menos se falar melhor.
Não sei como, assim, distante da realidade, sem discuti-la, sem pô-la sobre a mesa, se irá encontrar qualquer solução, mas é assim que as coisas estão, e parece que vão continuar. Talvez espera-se que as catadupas de dinheiro que se vai imprimir no BCE e se vai pôr a circular, ou com um suposto plano de recuperação econômica proposto pela comissão europeia, que ninguém sabe de onde virá o dinheiro para executá-lo, e com a boa vontade da banca que é quem vai se assenhorar das centenas de bilhões de euros que vão entrar em circulação, que com muito boa vontade comece a acreditar na economia real, esquecendo a do casino, que tem sido sua principal preocupação e objetivo, e por fim comece a compreender que toda a riqueza vem do trabalho e da Terra, e só da transformação desta criam-se mais valias que permaneçam.
Aguardando consciência, ansiando que alguém se dê conta de que sem verdade nada se faz, e que finalmente, caídos na realidade, possamos todos falar de futuro e começar a construí-lo, veremos passar o 2015, com um custo de 10 bilhões, ou como preferem os portugueses, de dez mil milhões de euros, a ser acrescido à sua dívida, para financiar este ano eleitoral, ano de espera sem expectativas até agora que já se cumpriu um quarto dele.
Sem comentários:
Enviar um comentário