"Quero construir um país melhor."
João Galamba.
Bate forte, conhece do que fala, demonstra grande capacidade de visualizar a totalidade das situações e de equacioná-las, possui excelente conhecimento econômico, tem uma liderança natural e sabe ser elegante e condescendente no debate sem se afastar de suas convicções e propósitos, sem ceder em nenhum pontoda sua argumentação, tem boa velocidade mental, alta dosagem de ironia e boa frontalidade; ao lado de boa visão global tem também muito boa ação na minúcia, e tem amadurecido muito com o bombardeamento violento que todas as pessoas que têm senso de justiça, solidariedade e honestidade intelectual sofreram em ver seus ideais e suas perspectivas abalados, e verem seus paradigmas tão desvirtuados, que é muito difícil lutar, penso que com isto humanizando e aumentando suas respostas políticas afastando-o da técnica, na qual tem domínio e até um certo vício de sua formação o que desumaniza muito os políticos, tendo se tornado, creio, um ser humano melhor como resposta a tanta adversidade com que se viu confrontado. Penso que tudo isto somado o individualiza para funções destacadas no cenário político português.
O que resulta destas vocações, condições e atributos que reúne?
A resposta é terrível, e ele lá terá consciência dela: Resulta na sua EXCLUSÃO!
E porque?
Porque se lhe derem espaço ele será capaz de singrar até o topo, e isto causará muito medo a muita gente que quer garantir seu espaço, espaço que com a atuação do deputado João Galamba fica muito diminuído, porque ele está voltado para coisas grandes e abrangentes, procurando soluções, discutindo caminhos, pensando Portugal, conjunto de atitudes que, em seu conjunto, certamente aterrorizam seus pares, porque em grande parte não conseguem sua abrangência, e muitos dos que a conseguem, não igualam sua dialética, e os outros que conseguem atingir esta segunda condição, perdem na terceira, o rigor no detalhe, e os que o igualem, há poucos, uns detestarão sua juventude e genica, que talvez invejem, outros não o quererão como adversário, preferindo certamente outro com menor brilho, mais fácil de derrotar.
Sequioso de mostrar seu valor a nível administrativo, como ministro numa pasta que lhe dê visibilidade, caminha num fio de navalha de um PS dominado por outra geração que não a sua. Certamente o preferirão primeiro secretário de Estado, por uma, por duas legislaturas? Veremos se lhe será, ou não, dada esta oportunidade ministerial, que permitirá sua vertiginosa ascensão se bem sucedido na pasta que lhe caiba, as finanças seria o maior sonho acalentado entre os/as possíveis, ou então será excluído por demasiado motivado, ou por demasiado abrangente. Quem viver verá se lhe será dada oportunidade, e, se lhe for dada, qual.
Nada disso impede que por força de sua presença, e necessidade que tenha seu partido de uma liderança com possibilidade de vitória, seu nome possa emergir como opção para a liderança partidária, ou como agora se diz porque ficou bem demarcado após o fenômeno das prévias intrapartidárias, ser candidato a Primeiro Ministro.
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