Resposta a Adília Lopes. (*)
Apaixonado pela vida nesse planeta azul.
Como gosto muito de framboesa
E do que se passa numa casa
de passe
Passe o que se passe é uma
beleza
Da qual não há porque
cansar-se
Com as paredes de cetim
forradas
Vou feliz pr’o matadouro
Até ponho geleia nas torradas
E bebo do chá sem fugir ao
touro
Pois com as paredes forradas
de cetim
Que a geleia então salpique,
Mas que agora salpique em mim. . .
Que eu também gosto!
(*) “O mundo é uma casa de passe
Com as paredes salpicadas de geleia de
framboesa
O mundo é um matadouro disfarçado
Com as paredes forradas de cetim
E num salão
baunilha
e sangue-de-boi
eu
vim a mim
Gosto
de gostar de si
num
sítio assim"
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