O blog O Olho do Ogre é composto de artigos de opinião sobre economia, política e cidadania, artigos de interesse sobre assuntos diversos com uma visão sociológica, e poesia, posto que a vida se não for cantada, não presta pra nada. O autor. Após algum tempo muitas dessas crônicas passaram a ser publicadas em jornais e revistas portugueses e brasileiros, esporadicamente.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Já começou 15: Mais, ou menos escravo.
Muito rapidamente:
O capitão Bolsonaro pretende alterar a lei anti-escravidão, revendo o que esta define como trabalho escravo, alterando a norma, porque a acha muito restritiva. (Admite como escravidão coisas a mais, protege demais os trabalhadores.)
Ou seja, há graus de escravatura, como todos sabemos, e para o capitão o Brasil tem que ter maior grau de escravidão para pode funcionar bem.
Está tudo dito.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Já Começou 14: A MATANÇA DOS ÍNDIOS.
Conforme eu já denunciara, e pela postura do governo federal (Bolsonaro) ficava claro no que ia dar. E infelizmente não me enganei. Aí está, começaram a matar os líderes indígenas, para não haver vozes que denunciem quando tudo que pretendem fazer para tomarem as terras aos índios, começar.
Tenho evitado de falar dos problemas brasileiros devido a ignorância generalizada da real situação das coisas, e da pouca consistência dos debates, porque a classe política é ignorante e se move por interesses os mais inconfessáveis, e a população se move por momentos emocionais, sempre acreditando em Salvadores da Pátria (talvez seja maldição novelística da Globo) ou por expectativas irrealizáveis, na vertente de sua "profissão esperança". Nos breves minutos que estive a ver o vídeo título dessa crônica no canal Youtube, que tem ao lado comentários, grosso modo os comentários se dividiam, entre louvar o Bolsonaro, grande maioria, execrar os pt, e se colocarem contra as Ongs, a FUNAI e o IBAMA. Todos falando do que não sabem. E os que intervencionavam no vídeo apresentado, desde o Presidente Bolsonaro, aos Ministros, os Senadores e os índios, cada um dizia coisa mais absurda que o outro, mostrando que o Brasil não tem salvação possível por enquanto. É como é! Cada povo tem o governo que merece, e um povo ignorante merece um governo ignorante.
Deu-me enorme vontade de acabar a crônica nesse primeiro parágrafo, que é a síntese de uma realidade que não irei modificar. E mesmo toda a temática é muito longa para ser explicada de uma vez. Porém é meu dever, em respeito aos meus leitores, dizer tudo que deve ser dito sobre a matéria. E mostrar para quem viu o video, e todos podem vê-lo, é só irem ao canal Youtube, ou aos que leram as notícias sobre o assunto, o amontoado de sandices que ficam ali consagradas. O Capitão que preside os destinos do Brasil, não tem a mínima noção do problema indígena, e eu falo com a autoridade de quem foi próximo dos irmãos Vilas-Boas, de Darcy Ribeiro e do grande Noel Nutels (e da minha querida Elisa) que, quando eu era rapazote, era o médico do SPI e depois do SUSA. Com a autoridade de quem andou pela Amazônia, estive muitas vezes com os índios, e os conhece bem.
Porém independentemente de os conhecer ou não, se vi sequer os índios, há leis no Brasil, e uma Constituição. Onde está determinada a condição de tutelado do índio no Brasil. E quem exerce essa tutela (Lei 6001/73) é a FUNAI (Lei 5972/67). Ou seja, quando um idiota como o Bolsonaro afirma que quem manda na FUNAI são os índios, está querendo inverter toda a lógica jurídica existente. Quando diz que para apoiar os índios vai pô-los a comandar a FUNAI, não tem a mínima noção do que diz. O Brasil está na mão de ignorantes, estes poderão ter a melhor das intenções, mas desconhecem a condição do índio, seu estatuto, e como chegamos a isto, com muita luta dos indigenistas, e do povo nas ruas, para defender os índios de serem logrados e espoliados.
O Sr. capitão Bolsonaro desconhece que o responsável pelos índios é ele, como último e mais alto representante da União (Artigo 8º da Constituição) porque finalmente o Direito dos índios foi reconhecido como um Direito originário, portanto anterior a existência do Estado brasileiro, outra grande luta que demorou para que nós a conseguíssemos incluir na Constituição, para que este não fosse um Direito superveniente, e o tornássemos inviolável. Conseguimos! Agora vem gente que não sabe do que fala dizer que os índios se irão auto-governar, outros que apreciam o que disse o Capitão Bolsonaro. Tudo é perdoado à ignorância, menos o desconhecimento das leis. Que as não cumpre, conheça-as ou não, vai para a cadeia.
Por outro lado a condição do índio, que foi conquistada com décadas de luta dos mais ilustres brasileiros, como aqueles com quem tive o gosto de privar, e anterior a todos eles, e o mais ilustre dos indigenistas, o Marechal Cândido Rondon, que pagou todos os preços do sofrimento para dar a condição do Direito dos índios às suas terras. Direito consagrado nas sucessivas Constituições (34, 37, 46, 63 e sua emenda de 69, e a de 88) onde o atual Artigo 231 é claro, as terras (são propriedade) pertencem a União, e são posse dos índios, que são os únicos que as podem usufruir. E seu uso só pode ser determinado por Lei ordinária proposta pela União (art 176 § 1º) e não pela vontade de quem quer que seja. Quando O Sr. capitão Bolsonaro diz que os índios decidirão do uso de suas terras, e que poderão estabelecer contratos para explorar as riquezas que nelas existe, dá-me vontade de rir. Falou mesmo (verbis) que existe uma "tabela periódica debaixo das terras" indígenas, e à seguir, quando falou o representante dos Yanomami, um povo que ainda está na idade da pedra, disse que aquilo era maior que dois Estado do Rio de Janeiro, que é, e que a utilização desses recursos os tornaria ricos, e geraria muitos impostos. Território crivado de solicitações de mineração, e invadido regularmente. Insano, ignorante, estúpido, despreparado, não tem a mínima ideia do que fala. Aquela gente quer pescar e caçar em paz, dormir num bom xabono, e dançar, cheirar yãkuãna, contar suas histórias, e trocar suas esposas, com a benção de Kurikama. E este mesmo Artigo 231 agora consagra a mais antiga das ambições daqueles que amam os índios e conhecem sua causa, entendendo o Direito a Diferença, como o Direito inviolável dos índios, nós pressionamos muito os constituintes de 88 para que assim fosse, e se mantivesse na revisão de 93/4.
O Brasil está uma desgraça, é verdade, mas ainda tem Leis, tem gente que sabe como são as coisas, juristas, indigenistas, funcionários capazes, gente digna, para além desse oceano de estupidez e confrontação em que se tornou, tem uma herança legislativa que conquistamos na luta social, onde meu sangue se derramou muita vez. Temos também gente que estudou e estuda, e tem noção do que diz, do que fala, e do que faz.
Pelo sangue dos Rondon, dos Darcy Ribeiro, dos Nutels, que a Ucrânia nos legou, dos Vilas-Boas, e de tanta gente digna que fez um Brasil melhor, por isto, sei que não perecerá pela circunstância de cabos, sargentos, capitães e generais analfabetos terem momentaneamente o controle de seu governo. Para que a ditadura de 64 caísse esperamos 21 anos, tudo passa.
NOTÍCIA DE 25/7/2019 na Galileu A SITUAÇÃO ESTÁ PIOR!!!
Um vídeo produzido pela organização Mídia Índia mostra imagens que alertam para os problemas enfrentados pelos indígenas Awá, uma isolada etnia nativa da Amazônia que sofre com os impactos da indústria madeireira na região. Divulgado pela Survival International, organização britânica não-governamental, o filme foi feito pelo olhar do documentarista Flay Guajajara, que pertence à etnia Guajajara, um povo que vive ao redor do território dos awá, no estado do Maranhão.
Flay faz parte do grupo "Guardiões da Floresta", cujo objetivo é oferecer proteção contra atividades agrícolas e extrativistas. Os guardiões, como são conhecidos, se tornaram protetores dos awás, que são o maior povo isolado do mundo.
"Esperamos que esse filme traga um resultado positivo e faça uma repercussão internacional com um olhar voltado para a questão de proteger um povo, uma floresta, uma nação, uma terra e uma história", contou o autor do vídeo.
Na filmagem, um homem com peito nu usa colares e segura um facão. Além dele, é possível notar que há em um plano mais escondido uma outra pessoa que está com flechas. O vídeo é interrompido logo após o homem olhar para a câmera, num gesto que parece indicar que ele percebeu que estava sendo observado.
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“Mas a gente sabe da importância de usar essa imagem dos awás porque se a gente não divulgar isso para o mundo eles vão acabar sendo assassinados pelos madeireiros”, explicou. “Há uma necessidade de mostrar que eles existem e que estão correndo risco de vida.”
Os perigos enfrentados pelos awá são agravados pelo fato do território da tribo estar diminuindo. Somente no mês de junho, o desmatamento na Amazônia cresceu 60% em comparação com 2018, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O presidente Jair Bolsonaro questionou os dados da entidade, ao chamar os números de "exagerados".
"Estamos usando essa imagem para pedir ajuda", disse Erisvan Guajajara. Há um temor entre ativistas e ONGs de que a situação dos territórios indígenas pode se complicar com o governo do presidente Jair Bolsonaro, que tem forte apoio do agronegócio.”
Com imensa dor acrescento o que veio a público hoje em 31/7/2019. Não só o capitão Bolsonaro pretende abrir as terras indígenas à mineração e ao garimpo, como já tem o representante, o seu filho que pretende fazer embaixador nos EEUU para agenciar a entrada das mineradoras norte-americanas nas terras dos índios. É o fim da linha.
Com imensa dor acrescento o que veio a público hoje em 31/7/2019. Não só o capitão Bolsonaro pretende abrir as terras indígenas à mineração e ao garimpo, como já tem o representante, o seu filho que pretende fazer embaixador nos EEUU para agenciar a entrada das mineradoras norte-americanas nas terras dos índios. É o fim da linha.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
A velha Senhora.
Agradeço ao presidente Carlos César o afã de esclarecer o óbvio: ñ represento o PS e o q digo e escrevo só me vincula. Sendo socialista, e ñ apparatchik, não abdico de dar uso à minha cabeça... Já César, usa o q pode face a Vieira: a César, o q é de César. E viva o @psocialista! twitter.com/rtpnoticias/st…
Este o tweeter que recebi da Dra. Ana Gomes!
Comecemos pelo apparatchik, o membro do staff, do aparelho, do estamento do poder, (Aqueles que vivem do poder, pelo poder, para o poder, são tantos.), Bem ao contrário faz a Dra. Ana Gomes, por isto seu modo de estar incomoda, porque as pessoas querem a conciliação (Será a conciliação o politicamente correto?) Por esta forma de agir, já lá vão 8 anos de matança na Síria, e ninguém faz nada, por conciliação, será.
E quanto ao socialismo, do PS, e não, sabemos que há muitos socialismos; verdadeiramente sociais é que são poucos. Como aqueles que hajam e pensem por sua própria cabeça, estes, serão ainda menos. No mais é bíblico: Mateus 22, e a pergunta não referida no tweet, e ainda por responder desde Jesus, e que perdura no tempo: << Porque me experimentais, hipócritas? >>
A Dra. Ana Gomes, é uma diplomata de carreira, a mais brilhante deputada europeia na história de Bruxelas, um caráter reto como um fio de prumo. Muitas vezes realizada em sua vida, muitas vezes reconhecida, andou pelo mundo e onde esteve deixou a marca de sua verve, de seu caráter, de seu ideal. É maior que o staff do PS, é maior que os deputados do parlamento europeu, é maior que os cargos que desempenhou, não cabia neles, os ultrapassava, rasgava o fato e a dimensão proposta para ser o que quer que seja, e lançava, e lança, seus ditirambos, na profunda convicção, ideal, e de caráter, que a move.
E nesse lançar suas propostas e ideias de forma absolutamente convicta, com imenso entusiasmo, e com a enorme exaltação de seu espírito indomável, criou um divisor de águas, um profundo fosso entre o que é, ou possa ser, complacente de alguma maneira com o vicejar maligno que há em toda parte, e sua absoluta repulsa por qualquer condescendência com esse que espalham o mal no mundo. E como valente cavaleira contra os dragões, espada em punho, lança em riste, combate o bom combate, pela substância da fé, onde sua fé é a absoluta opção pelas coisas decentes desse mundo, e uma fundada intolerância com tudo que é nebuloso, mesquinho, miserável, contra a causa maior que defende, a das coisas certas, difícil luta num oceano de coisas erradas, de opções tortas e ações miseráveis e mesquinhas das águas que afogam esse mundo de meu Deus em coisas más. Oceano em que combatente solitária, já que anda essa mulher contra as raízes do mal, que, quando podem, a querem tragar. E há muitos meios de fazerem isso, posto que até com um sorriso o pretendem fazer.
A Dra. Ana Gomes, não precisa de nada disso que anda por aí a fazer para viver sua vida política, e de causas. É uma mulher consagrada mundialmente, tendo posto ordem em tudo em que se meteu, como prova o longo historial de suas lutas, o qual eximo-me de relembrar, é só verem na Net. Então o que pretende agora que já não ocupa cargos efetivos em organismos, salvo o cargo maior de seu próprio organismo, o da decência, o do bom combate, o da escolha em defender o pequeno, o marginalizado, o abusado, o excluído. Pretende não deixar de ser quem é, e isso também é muito incompreensível para muita gente. Dirão uns que pretende a Presidência da República, não haveria melhor candidata, dizem outros que pretende ser Primeira Ministra, nenhum PM poderia haver com maior censo do que é certo, primordial condição para o bom desempenho desta função. Não interessa seu futuro, e certamente não é pensando nele que faz, ou deixa de fazer a Dra. Ana Gomes seja o que for. Move-lhe o senso de justiça, outro ponto igualmente de difícil compreensão para muita gente.
Não se abalando um milímetro que seja, de onde acha que deve estar, continua sua ação, denunciando poderosos, propondo alternativas, questionando os núcleos mais consolidados de interesses. E não pensem que o faz inocentemente, a Dra. Ana é muitíssimo bem informada, e está consciente dos vespeiros em que mexe. Então porque o faz? Olhem que foi se meter contra as estrutura mais poderosas, mais corporativistas, mais tentaculares, contra as quais nenhum político ousa contrapor: o futebol, a justiça, os clubes e o sistema de informação. Será doida? Não, é apenas infinitamente brava. Intimorata, busca justiça e frontalidade, dois elementos quase sempre maquiados, que mostram a justiça possível e a verdade aceitável, e isso é muito pouco para a Dra. Ana Gomes. Porém atuar na contra-mão dos interesses, dos espaços do poder, é sempre temerário. Rezo sempre para que não lhe dêem um tiro, porque os elementos do poder com os quais mexe, são intolerantes e perigosos.
Por fim o título escolhido para a crônica, que, penso, nos pode transportar à dimensão do eterno, face daquela pessoa que não envelhece, e não envelhece, porque não cede, não se curva, não arria a giga. Põe-se a direito, e empertigada e tesa, combate como se fora um(a) jovem em começo de batalha, com todas as forças, cheio(a) de disposição, com a única atitude admissível a um caráter que não se corrompeu.
Toda vez que penso na Dra. Ana Gomes, vem-me a mente Jesus a amaldiçoar a figueira, porque não entende que algo ocupe lugar sem dar frutos, sem fazer o que lhe compete, e serão malditos todos aqueles que devem fazer algo e se eximem em fazer. E pela sua coragem indômita compreendo a explicação do próprio Jesus quanto ao poder (o verdadeiro poder que há) para fazer as coisas: <<Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta-te e lança-te no mar, isso será feito...>>
TOLICE DOS TOLOS.
Na sua forma adjetiva o termo só que significar, algo que não tem razão de ser, e, portanto, é considerado ridículo, desagradável, uma vez que é inócuo se invocar falsas razões, tolices, para contrapor seja o que for.
Não podendo expressar nada, a ideia tola é um grande equívoco à partida. Portanto figurativamente é empregado o termo para descrever o que, ou quem, fica pasmado, boquiaberto, porque essa a reação comum frente a tolice.
Muitos falam do que não sabem, e com isso fazem a maior figura de parvo, muito comum aos néscios, atitude dos tolos, que reagem com estupefação ao desconhecido ou inusitado, assim fazem os que falam daquilo que não sabem. E são muitos, muitíssimos os que assim procedem.
JÁ COMEÇOU 13: VÃO VENDER O BRASIL.
A agenda para a qual foi eleito o Capitão Bolsonaro, para além do circo, das preocupações que demonstra, das coisas que diz, típicas de pessoas com seu nível cultural, é a das privatizações. Os que o financiaram, e o elegeram, aproveitando-se do momento da grande aflição do povo brasileiro, com a grande peta de que as iria resolver - o Salvador - estão trabalhando nos bastidores para vender o Brasil, para passar a mãos privadas as principais companhias estatais, e terminar o trabalho começado por FHC.
Há todo uma lista preparada, que irá ser posta em movimento para a entrega do Brasil ao capital estrangeiro. São 100 estatais na mira dos interesses ocultos nas sombras do governo Bolsonaro. O homem que cuida disso chama-se Salim Mattar, é um pequeno empresário que pretende vender nada menos que um trilhão de reais, mais de trezentos bilhões de euros, quase meio trilhão de dólares, da riqueza do Brasil, representado por suas empresas, altamente lucrativas, começando pela distribuição da Petrobrás (a BR Distribuidora) da qual já vendeu 34%.
Esse o verdadeiro retrato do que pretende esse governo, onde um fantoche despreparado deu azo à estupidez reinante e a angústia, que irá aumentar com a maior pobreza do país que advirá dessa liquidação das estatais.
terça-feira, 23 de julho de 2019
O Rei Zuckerberg?
Norton II, e a Nova Ordem.
<<Alguma coisa está fora da ordem
Da Nova Ordem Mundial"
"Fora da Ordem"
Caetano Veloso.
Dois bilhões e setecentos milhões no facebook, dão-lhe um império, econômico, sem dúvida, mas se irá formar o primeiro Império, ou reino, não territorial da História? Com o lançamento de uma moeda privada dentro das fronteiras do império Facebook, 2.700.000.000 de seres humanos, que é de fato um número assustador, quase um terço da Humanidade, que estaria automaticamente, à partida, incluído no império. Como o poderão impedir?
Cunhar moeda sempre foi um privilégio, real, nacional, ou imperial, o reino de Zuckerberg não se enquadra nesses parâmetros. Como irá, então, poder cunhar sua moeda, a libra zuckerbergiana, para circular em seu império virtual com tantos 'habitantes'?
Como sabe-se o sr. Mark Eliot Zuckerberg, é o CEO do Facebook, essa rede social que 'todos' usamos, e que tem esse número absurdo de participantes, o que fez com que se desse conta que possui um império, não territorial, o que é ainda mais abrangente, não precisa e gastar com exércitos.
Com uma moeda cunhada por uma entidade multi-nacional, e não por um país, altera-se a ordem financeira mundial, essa estrutura, que de ordem tem pouco, mas que mantém como privilégio das nações, o direito de cunhar moeda, privilégio que algumas abrem mão, para formarem grupos transnacionais, como é o caso da União Europeia, com o Euro, 26 países, ou como é o caso dos membros da Comunidade Financeira Africana, com o franco CFA, 14 países, ou os da UEMOA, União Econômica e Monetária do Oeste Africano, com 8 países. A Libra zuckenbergiana teria todo o planeta.
Como se poderá parar o Sr. Zuckenberg? Não existe entidade financeira que regule, ou controle as emissões de moeda, nem legislação que determine, como exclusividade emissora, o privilégio das nações, que nos três casos em que abriram mão de uma emissão nacional, o fizeram em troca de alcançar maior poder por se agruparem. O ineditismo de uma empresa transnacional em pretender o mesmo, nunca houve, e a arguição de vontade emissora particular, que sempre se viu desde que alguns bancos detiveram esse privilégio, e que se foi mantendo, ainda havendo hoje mais de 4.000 moedas privadas em 36 diferentes países, perigosa exceção que nunca foi extirpada, assim como as criptomoedas que se criaram e estão aí em circulação, um absurdo que nunca se procurou conter, pagarão o preço da incúria.
Com esta liberalidade obtusa, e o tiro certeiro do sr. Zuckemberg, o mundo será lançado num total desregramento, que se dará em crescendo, com o continuado aumento das criptomoedas, e que explodirá, se permitirem o lançamento da libra zuckbergiana, ou do Face como entidade emissora.
A verdade é que muito pouco se pode fazer com as regras atuais para se impedir o sr Zuckemberg. Só na ONU poderá nascer um movimento que possa pôr de acordo 'todos' os países do mundo, quanto ao privilégio do poder emissor, e, com isto, inclusive acabar com as 4.000 moedas privadas existentes. Os países poderão se apoiar em fatos históricos, e na tradição, para que, por más razões, não se venha alterar a ordem pouca que nos foi legada pelos que noa antecederam nesse planeta azul. Ou iremos todos cantar como Caetano, mas sem saber porque.
Annals of TechnologyFacebook’s Audacious Pitch for a Global Cryptocurrency
Libra promises a way for the unbanked people “who need it most” to move money across the world, but will it simply consolidate the power of the already powerful?
By Sue Halpern
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domingo, 7 de julho de 2019
PARATY PATRIMÔNIO MUNDIAL.
Lembro-me bem, foi há muito tempo, nos anos 80, fui à correr para Paraty, participar no evento promovido pela Fundação Roberto Marinho, onde se analisava, a todos os níveis, o patrimônio de Paraty, sua importância ecológica, histórica, urbana, etc... e as ameaças que pesavam sobre esse patrimônio, com a presença, para debater e votar, de 'todos' os lados envolvidos no processo, desde a população, até os turistas proprietários lá, ou apaixonados por Paraty, passando por todas as agências governamentais nos diversos setores.
Fui sozinho, porque das associações de que fazia parte, ninguém quis investir quatro dias de suas vidas, nem se deslocar tão longe, algo em torno de 250 quilômetros, tanto de São Paulo, como do Rio, ficando à meio caminho, tão perto e tão longe, segundo a perspectiva que se queira tomar, seguindo pela BR-101, a estrada que asfaltou quase duzentas praias para ser construída, o supra-sumo da estupidez, e onde, no lugar da pedra podre, Itaorna em tupi, construíram três usinas atômicas, à distância mais efetiva, vale dizer mais próxima, dos dois maiores aglomerados humanos do continente sul americano, como que para se assegurarem bem de que, se houver uma catástrofe nuclear, a mortandade seja a maior possível.
Havia uma guerra instaurada quando lá cheguei, para abafar o que se pretendia para Paraty, a tentativa de transformar a pequena vila, num grande polo turístico com o dinheiro canadense. A história era a seguinte, a Brascan, uma empresa canadense, vendera a Light ao governo por 99 milhões de dólares, uma enorme fortuna à época, muitos bilhões hoje, com a atualização monetária, vendera no ano anterior ao de terminar a concessão, um século para acabar a concessão, e no último ano, quando vão tera empresa de graça. resolvem comprá-la, uma negociata, que para querer justificar o injustificável, e tentar abrandar o impacto do absurdo, tinha um ponto específico, o dinheiro pago indevidamente à Brascan, pois era só aguardar mais um ano e a concessão terminaria, com o retorno da Light às mãos brasileiras, sem ter custado nada, pois a concessão não seria renovada, então os 99 milhões deveriam ficar no Brasil. Pois, talvez para dar uma ideia de legalidade, o ponto do contrato de compra da Light que quase destruiu Paraty, era que os 99 milhões tinham de ser reinvestido em negócios em território brasileiro.
E assim foi, a Brascan, por via de uma sua subsidiária para empreendimentos na América do Sul, a ADELA-Brascan, onde ADELA quer dizer em espanhol: Asociación de Desarollo de LatinoAmerica, adquiriu as terras dos laranjeiros, três praias belíssimas, com quilômetros de extensão, onde essas populações caboclas viviam desde tempos sem memória, com suas famílias, nas franjas da floresta atlântica à beira-mar, e que, por força de ações judiciais das quais não se puderam defender, estavam sendo despejados, para darem lugar a um enorme projeto turístico-imobiliário, de bilhões, num dos paraísos que existem nesse mundo, onde, ademais, iriam cometer um enorme crime ecológico com a eliminação da mata-atlântica à beira-mar.
Os despejos eram feitos mano-militarmente, com a sucessiva derrubada das casas dos laranjeiros (Seu nome se deve à praia onde havia maior concentração de população, também ditos trindadeiros, porque a localidade chama-se Trindade.) uma maldade contra populações indefesas, que desorientadas e sem recursos, não tinham para onde ir, vendo acabar um modelo de vida multi-secular, e que eram expulsas de suas casas, as mesmas onde os avós de seus avós haviam nascidos, mas das quais não tinham documentos, porque nunca imaginaram que não fossem deles as casas que sempre foram de seus pais.
Indignado com isso, sigo para Paraty, mas não tenho ideia do tamanho da batalha que me aguarda. Lá chegado, ponho-me à frente da pouca resistência ao projeto megalômano de urbanização turística da ADELA-Brascan. Sozinho contra tudo e contra todos. Que posso fazer, mais que denunciar? Afinal estão presentes todos os órgãos de comunicação do país, poderá resultar. Começo a contrapor, com elegância e respeito pela miserável Brascan, sem ofensas ou agressões, para passar a ideia da seriedade do que estamos discutindo, que afinal iria ser votado pela comunidade paratiense, só me atendo a questões concretas, e às suas consequências funestas para a região.
Começaram pelas questões ecológicas, onde certamente me pude desvencilhar com gáudio, por ser minha zona de conforto. (Tudo pode ser ouvido nas gravações da Fundação Roberto Marinho, que registou todo o congresso.) Lembro-me de entender que havia saído vitorioso, quando uma moça, belíssima, da mais alta-burguesia paulistana, que os pais tinham mansão em Paraty, eu não tinha onde dormir sequer, me veio oferecer uma série de postais e outros impressos sobre a região, de uma entidade de defesa do meio-ambiente em que eles participavam em São Paulo, que estava presente como convidada, eu não era mais que um intruso. Para o dia seguinte estavam marcadas as questões jurídicas, perguntei quem iria debater pelo lado do povo? A resposta foi. Ninguém! Não podia permitir isso, mas, evidentemente, questionava-me como poderia contrapor as argumentações dos maiores advogados do país sem elementos para o feito, e sem cair no ridículo, e mesmo sem destruir tudo que havia alcançado no primeiro dia. Desesperançado, mas não descoroçoado, fui jantar, porque para participar de todos os debates, nem almoçado tinha. Ao jantar disseram-me que um dos responsáveis por um dos projetos da Brascan, que trabalhava num os maiores escritórios de advocacia do país, era sensível à causa da preservação ecológica da Mata-Atlântica. Sem o conhecer, fui ter com ele, pedindo que interviesse nos debates, se não para defender, cingindo-se às questões jurídicas, os interesses da população de Paraty, com ênfase à questão dos trindadeiros despejados, pelo menos para lhes reconhecer direitos. Ele era um advogado ainda novo, com boa cara, e me disse que seu pai era um dos sócios do escritório que promovia os despejos, contratado pela Brascan, que ele não iria poder defender semelhante causa, apesar de sensível a ela, porque estaria traindo o pai, e perderia o emprego. Saí da mesa do jantar sem saber que fazer.
Passando por um dos bares da vila, dirigia-me para uma modesta pensão, onde me informaram haver ainda alojamento, a cidade estava cheia, abarrotada, e lá também tinha preços que eu poderia suportar, pois os hotéis não eram para o meu bolso, e estavam na maioria ocupados por toda aquela gente que se deslocara a Paraty, para além dos que tinham residência lá, lotando os hotéis. Pois nesse caminho, acenaram-me do tal bar, entre o grupo dos filhos de milionários que me acenava, estava a beldade que me havia presenteado os postais e impressos. Fui ter com eles, depois de alguma conversa banal, onde tentavam descobrir quem eu era, aquela avis rara que havia pousado em Paraty, disse-lhes que não havia ninguém inscrito para debater com os advogados no dia seguinte, perguntando se algum deles não se queria apresentar? Alguns até eram estudantes de Direito, e sugeri que recolhessem informação telefonando aos importantes advogados de seu círculo de amizade, para constituírem uma argumentação possível para o dia seguinte. Disseram-me que iriam ver, mas que agora, e era visível, estavam se divertindo. Senti na pele com toda a clareza, o pedaço de coisa estranha que eu era, sempre fui, e felizmente ainda sou, pois é claro que preferia estar ali com aquela gente bonita, rindo, cantando, namorando, sobretudo com a menina dos postais, do que estar a me dilacerar com os problemas das populações caboclas, que no dia seguinte iriam ver seu despejo consumado.
Era mais forte do que eu, e fui embora recolher-me, porque no outro dia os trabalhos começavam cedo, e já era tarde. Fazia calor, dormia com a janela aberta, no quarto estreito da pensão, no qual a cama ficava bem debaixo da janela. Fui acordado pelo abanar que me fazia o advogado do escritório que despejava os trindadeiros. Acordado, vi que estávamos no meio da noite, altas horas da madrugada. Perguntei o que queria, ele vinha com uns papéis debaixo do braço, e uma cara assustada. Disse que me vinha dar os dados do que eu deveria dizer no dia seguinte. Disse-lhe que não me havia inscrito. Ao que ele contestou que, como ninguém se havia inscrito, poderia inscrever-me na própria hora do debate, que seria aceito. Passou o resto da noite mostrando que os despejos eram ilegais, porque, entre outras razões, os documentos de propriedade originais, muito antigos, existentes no Cartório de Angra dos Reis, mencionavam já as ocupações pelas populações caboclas, o que inviabilizava a hipótese de serem invasões, alegação que subsidiava os despejamentos, tornando os mesmos inválidos. O advogado ex-ofício designado para a defesa dos trindadeiros, estava presente, mas não ia falar. Fui eu mesmo que tive de promover a defesa das populações da beira-mar, como a população dos manguezais, bem como o próprio eco-sistema do mangue, tudo ameaçadas pela ação da Brascan.
Corria bem o debate, tendo ficado claro o direito de posse, que se não convertera em propriedade, há muitos anos, pela falta de necessidade, e de recursos, por parte das populações envolvidas, bem como por esse Direito ser reconhecido universalmente desde sempre por todos. Como tinha ficado bem clara a linha de defesa, dirijo-me para o advogado dos despejados e pergunto o que ele iria fazer, porque eu não sou advogado, disse. Ele não podendo evitar, levantou-se e disse que iria seguir a linha de defesa que eu estabelecera, e que, já mesmo na semana próxima, iria arguir a nulidade do processo por estar baseado em afirmações falsas, e em documentação incompleta ou truncada, pois a Brascam havia apresentado o documento original, suprimindo as páginas onde aparecia a referência às habitações dos habitantes das terras em disputa. Havia ganho o segundo debate!
Como sou absolutamente crente, dispus-me a inscrever-me para o terceiro debate que versava sobre patrimônio, apesar de não dispor de nenhum dado, entendera que Deus me havia escolhido para aquela missão, e que as coisas acabariam por se compor, que apareceria um especialista em patrimônio que me orientaria, como sucedera dom o advogado na noite anterior. Grande engano!
No dia seguinte, como ninguém aparecera, fui como Pilatos para o credo, ou mesmo como o Cristo para ser chicoteado, não fazia mal, só não queria destruir o que havia alcançado nos dois dias anteriores, com alguma argumentação horrível no debate sobre patrimônio edificado. Quando cheguei ao Salão de debate, a Fundação Roberto Marinho estava propondo que os técnicos governamentais do IPHAN (Instituo Histórico e Artístico Nacional) fizessem uma exposição pormenorizada de sua ação na Vila de Paraty. Boa, era só prestar atenção e ver as brechas. Assim fiz, e pude contra-argumentar todas as ações que poderiam afetar o importantíssimo patrimônio histórico de Paraty, pois entendia que era um conjunto único, que devera ser preservado na totalidade, não devendo ser permitida qualquer alteração da traça que vinha do XVII e XVII, sobretudo aquela que, para além do espaço da vila, uma vez que havia outro conjunto que se materializava em antigas fazendas sendo tudo junto o patrimônio em questão, no que os técnicos do IPHAN tiveram de concordar, o que incluía também a Estrada Paraty-Cunha, a antiga Estrada Real do Caminho do Ouro, ou o caminho velho, por onde o ouro de Minas vinha ter ao mar, para ser embarcado para Portugal, e que pretendiam transformar em auto-estrada. Fabuloso patrimônio construído em pedras que contam a história do Brasil colonial no tempo do Ciclo do ouro. Lá pude ganhar, com a concordância dos técnicos governamentais, a preservação da Estrada, que se transformaria em Parque, (Penso que é a única estrada parque do mundo.) a Estrada Parque Paraty-Cunha, restringindo, desse modo, em muito, os planos da Brascan.
Meus caros leitores, desde aí entendi que quando há uma vontade, as coisas podem melhorar, desde que combatamos com intensidade, que nos esforcemos para que o Bem vença, tudo é possível. As energias positivas irão conspirar a nosso favor. Este tem sido o empenho de minha vida. E, devo lembrar, hoje todos vamos ter de exercer essa vontade, porque o planeta está ameaçado, à conta de milhões de destruições como a que a ADELA-Brascan pretendia fazer em Paraty.
Por outro lado encanto-me de ver Paraty reconhecida como Patrimônio Mundial, porque é por todas as razões que defendia então: é por suas características históricas, patrimoniais, arquitetônicas, ecológicas, e humanas, dos aglomerados preservados, etc.. que são as mesmas razões que justificaram agora a escolha da vila como patrimônio de todo o mundo, neste reconhecimento que alcançou. Enfim! Deus seja louvado!
sábado, 6 de julho de 2019
MORREU A BOSSA.
Gilberto, que só a tua bossa, teu jeito
Foi a forma de dizer dessa emoção
Cronometricamente dedilhada
'Metronomicamente' cantada
Matematicamente figurada
Para quem só a plenitude prestava
Tudo mais era engonço
Para ti, só o fio de prumo!
Chora Juazeiro, chora
Morreu teu filho mais ilustre
Canta mundo, canta
Entrou na eternidade a voz absoluta
Que mais que cantar, fluía
Para quem a palavra era um segredo
Que só ele sabia desvendar.
terça-feira, 2 de julho de 2019
LIBERTEM LULA JÁ!
E ESSA GENTE NAS RUAS, AGORA, APOIANDO MORO, É O QUE MANTÉM LULA PRESO.
Diz a Dra. Cittadino:
<<O projeto político que se esconde por trás da Lava Jato precisava tirar Luiz Inácio Lula da Silva do cenário público. Sergio Moro determinou a prisão e o STF assegurou o silêncio. Juntos, atiraram em Lula pelas costas quando ele corria ladeira acima em busca de um novo mandato presidencial. Não há exemplo maior da violência ilegítima do Estado. O que talvez surpreenda nossas elites é que Lula, diferentemente do adolescente negro abatido como um animal pelas forças policiais, tem uma extraordinária capacidade de sobrevivência política que deriva da vontade soberana do povo brasileiro.>>
Gisele Cittadino é professora da PUC-Rio
LIBERTEM LULA JÁ !
Gente sem noção que expressa sua opinião como um sonho de limpeza, o que é muito legítimo, porque depois de tanta imundice, é muito normal essa esperança, mas todos esses foram enganados, não têm noção do que realmente se passou. Sérgio Moro serviu aos mais negros interesses e enganou o país inteiro. CUIDADO COM AS OPINIÕES PUBLICADAS: No 18o dia da cobertura da Vaza Jato nota-se a resiliência do apoio da grande mídia à Operação e aos setores do Judiciário e Ministério Público que a promoveram. Os meios do Grupo Globo insistem em uma cobertura morna sobre o caso, com a maioria dos colunistas de opinião de O Globo expressando apoio a Moro, ou cobertura alguma, como é o caso do jornal televisivo mais visto no país. O Estadão adota receita similiar a de seu par carioca. Já a Folha insiste na estratégia de continuar a divulgar e repercutir os vazamentos ao passo que publica entrevistas com juristas obscuros mas que emprestam apaixonado apoio a Moro e à Lava Jato.
Vamos ver o que se passou:
1º - Descumprindo a constituição, e também o decoro da magistratura, se MANCOMUNOU com o representante do ministério público para acusar o Presidente Lula.
2º - Indicou testemunhas, e excluiu outras, em acordo com os procuradores, COM O INTUITO de incriminar o Presidente Lula.
CONLUIO IGNOMINIOSO DESSE CRIMINOSO MORO.
QUE NÃO NEGOU AS CONVERSAS DIVULGADAS, E QUE PROVAM SEU CRIME, O QUE LE DESVALORIZA, EVIDENTEMENTE.
=> => ATENÇÃO QUE NADA DISSO ILIBA O PT.
Bastam esses dois pontos, agora absolutamente comprovados, para incriminar Moro, e ilibar o Presidente Lula, que SEM MAIS DEMORA DEVE SER POSTO EM LIBERDADE!
A notícia num isento jornal do Chile, não deixa margem para dúvidas:
EL DESCONCIERTO, Chile | Novos vazamentos revelam que uma testemunha-chave no caso de Lula foi forçada pelos promotores a envolver o ex-presidente. Os diálogos revelados neste domingo (30/6) pelo The Intercept mostram que eles discutiram uns com os outros sobre os resultados do primeiro depoimento de Leo Pinheiro. Este havia dito que oferecera o apartamento de três andares no Guarujá - aquele que a sentença indica como um benefício obtido pelos contratos na Petrobras - como um presente "sem pedir nada em troca", e que Lula não teria aceitado a oferta, uma versão que não agradou aos promotores. | bit.ly/2ZWR3uL
CONCLUSÃO:
Agora que o Ministério Público deve estar preparando a acusação para levar a julgamento, por suas graves atitudes no desempenho da função, o criminoso Moro, e que o Conselho da Magistratura deve estar preparando o texto que irá determinar a exclusão do criminoso Moro da função de juiz de forma, e COMO FOI TUDO UMA TRAMÓIA NO 'JULGAMENTO' DE CURITIBA, esperamos que no mais breve tempo os Juízes do Supremo LIBERTEM LULA!
Veja o que diz o Ministro do Supremo Gilmar Mendes, com sua franqueza e frontalidade:
Leiam os excertos da Veja 2642, de 5 a 10 do 7/19.
<<As conversas ocorridas no ambiente de um sistema de comunicação privada (o Telegram) e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostraram que, no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação. As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças.>>
O grifo é nosso para evidenciar que se Moro, como alega, quisesse atender às partes em seu gabinete, tudo bem, mas não o fez de forma oculta através do Telegram!!! Além do mais o teor e a forma das conversas revela um conluio criminoso, entre o Juiz e a Acusação.
<<Em parceria com o site, VEJA realizou o mais completo mergulho já feito nesse conteúdo. Foram analisadas pela reportagem 649 551 mensagens. Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim, irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores e até dava bronca neles. “O juiz deve aplicar a lei porque na terra quem manda é a lei. A justiça só existe no céu”, diz Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, falando em tese sobre o papel de um magistrado. “Quando o juiz perde a imparcialidade, deixa de ser juiz.”>>
<<Uma conversa de 28 de abril de 2016 mostra que Moro orientou os procuradores a tornar mais robusta uma peça. No diálogo, Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, avisa à procuradora Laura Tessler que Moro o havia alertado sobre a falta de uma informação na denúncia de um réu — Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo, e um dos principais operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras. Skornicki tornou-se delator na Lava-Jato e confessou que pagou propinas a vários funcionários da estatal, entre eles Eduardo Musa, mencionado por Dallagnol na conversa. “Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do Musa e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, diz. (VEJA manteve os diálogos originais com eventuais erros de digitação e ortografia.) “Ih, vou ver”, responde a procuradora. No dia seguinte, o MPF incluiu um comprovante de depósito de 80 000 dólares feito por Skornicki a Musa. Moro aceita a denúncia minutos depois do aditamento e, na sua decisão, menciona o documento que havia pedido. Ou seja: ele claramente ajudou um dos lados do processo a fortalecer sua posição.>>
Está tudo visto. E porque fez tudo isso Moro? Porque queria justiça? NÃO! PORQUE QUERIA PODER! Sabia que se saísse como o justiceiro no caso lava jato, teria o Brasil rendido à sua pessoa, e conseguiria tudo. esse crápula condenou um inocente só para se lançar. Espero vê-lo na cadeia!
CARTA ABERTA AO DR. FERRO RODRIGUES.
2/7/2019.
PREZADO SENHOR,
Sabedor pela comunicação social, de que lhe foi endereçada uma carta, de caráter privado, cujo conteúdo em parte, ou na totalidade, foi facultado á imprensa, o que desacredita a formulação da mesma, entendi enviar-lhe a presente missiva. Pois quanto essa, que agora Vos envio, é aberta, como deve ser toda e qualquer comunicação com Vossa Excelência, que tenha interesse ao povo que representa, como segunda figura do Estado.
É a presente para solicitar a Vossa Excelência que não conceda em que os conteúdos dos trabalhos das comissões da Assembleia da República sejam mantidos ocultos da totalidade do povo ao qual, o órgão a que Vossa Excelência preside, é o máximo representante.
Como assim, que nunca seja tolerante com nenhum dos que aí indo depor, tenha a impudência de tripudiar com a verdade, tenha a desfaçatez de querer ludibriar o povo e os seus representantes, tenha o despudor de gozar com a seriedade das questões que essa Casa trata, tenha o cinismo de mentir desavergonhadamente ao responder às relevantes questões dos Senhores deputados, como lídimos representantes do povo, o soberano, a quem nada deve ser omitido.
Outrossim peço que busque alcançar os meios que possam sempre desmascarar esses falsos arautos de verdades convenientes, esses desmemoriados, amnésicos seletivos, agentes nas sombras para conveniências e conluios lucrativos, roubando os meios de que tanto carecem os sistemas do Estado português, ao qual cabe Vossa Excelência defender, onde se encontra, em uma de suas mais altas representações.
Isto posto, muito agradecendo o cuidado e a ação que advierem de Vossa Excelência,
mui respeitosamente subscrevo-me,
por respeito e amor ao Povo Português,
Helder Paraná Do Coutto.
E VOLTA A CAÇA ÀS BALEIAS.
ANTES DE MAIS, NÃO ESQUECER QUE METADE DAS ESPÉCIES DE CETÁCEOS CONTINUAM AMEAÇADAS.
Parece que foi ontem, trouxemos a exposição SAVE THE WALES ao Brasil, com o Jacques Cousteau, e foi em Ipanema, pros lados da Nossa Senhora da Paz, num Shopping que se inaugurava, onde instalamos a exposição. Lutamos, denunciamos, argumentamos, até que por fim conseguimos a proibição da caça a nível mundial. O Japão ficou de fora, mas depois acabou por acatar a vontade mundial, e suspendeu a caça à baleia. Ou seja, esses magníficos animais iriam continuar a existir, porque iriam parar de matá-las impiedosamente.
Tudo isso foi há mais de trinta anos, hoje, o Japão entende que terminou o defeso, que as populações de baleias estão já recuperadas, e já podem voltar a caçá-las. Mas que diabo! Essa gente não sabe comer outra coisa? Volvidas três décadas, uma geração, não tomaram outros gostos alimentares. Afinal carne de baleia tem mau gosto, ou pelo menos não é nada de especial, pois comi uma vez, quando tinha 10 anos, ou pouco mais, quando se vendiam nos supermercados enormes bifes dessa carne, pareceu-me filé feito em frigideira suja de peixe, desgusting. E os japoneses não podem comer outra coisa?
Num mundo onde os direitos das crianças é violado a cada vinte minutos, pouco se pode esperar. Mas estamos nós aqui outra vez para lutar contra a caça a baleia , sua ameaça de extinção que perdura, e ver se os japoneses podem comer outra coisa em seus sushis. Ainda que pareça que não. Já que voltaram a caçá-las. Todos os países do mundo já condenaram. Será que um povo tão evoluído, tão sensível, vai manter-se na contra-mão da humanidade? Não se darão conta de que ninguém aprova isso' Vão ser os únicos a produzirem a cena horrível desses gigantes sendo arpoados, sendo retalhados em meio de uma sangueira doida, coisa que já me tinha saído da memória, esse horror, esse morticínio, essa carnificina ? Os japoneses não se podem dizer civilizados. E a juventude nipónica não vai se opor?
PURO HORROR EM SEGUNDA EDIÇÃO! ESTUPIDEZ HUMANA QUE VOLTA!
BALEIAS! Seres magníficos que são, cantoras maravilhosas, gigantes que merecem nosso respeito e admiração, maravilhas da natureza, não são para serem amesquinhadas, sendo servidas aos pedaços pelos restaurantes. Proponho uma campanha:
CAMPANHA MUNDIAL CONTRA IR-SE AO JAPÃO.
Boicotemos o turismo, os negócios, as importações, a aquisição de qualquer produto japonês, até que parem outra vez a caça.
Eu já comecei o boicote. E voce?
<<Os japoneses acham que vão atrair turistas para comer carne do grande mamífero marinho, segundo alguns relatos na imprensa internacional. Certo é que o consumo interno no Japão tem estado em queda. Em 2018, a carne de baleia representava 0,1% da carne consumida, ficando o consumo anual por não mais de cinco mil toneladas, quando em 1986 ultrapassava as seis mil toneladas e em 1962 as 200 mil toneladas.>> Expresso 1/7/2019. Onde se pode ler também que na Europa também se caça. <<A Noruega e a Islândia têm autorização dos respetivos Governos para lançar os arpões contra os grandes mamíferos marinhos que nadam nas suas águas. Na Islândia, o ministro das Pescas autorizou a caça de 209 baleias comuns e 217 baleias anãs entre 2018 e 2025. E com o argumento de “interesse cultural”, a Dinamarca mantém legal o massacre de centenas de baleias-piloto que todos os verões ocorre nas ilhas Faroe.>>
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