ELEGER IMBECIL, DÁ NISSO.

       








                                               


Vivemos um momento desesperado da Humanidade: A Urgência da Crise Ambiental, porque a crise não é só climática, é ambiental, e vai exigir medidas profundas, que só líderes, com grande carisma, as poderá implementar, porque elas irão exigir participação popular, e isso só é possível se as populações forem motivadas. E, para tal é necessário um líder, na acepção profunda da palavra.

Nunca na História vimos grupo mais desajustado de políticos sentados nas cadeiras do poder, em seus países, como agora. Se aquela interrogação ao meio das fotos, fosse da pergunta: QUAL O MAIS IMBECIL? Seria bem difícil encontrar resposta.

E não são só os quatros retratados, mas fiquemo-nos por esses para não cansar o leitor.

Capitão Jair Messias Bolsonaro.

                                                          Um reles, sem nenhuma cultura, sem nenhuma experiência administrativa, sem a tradição de um grande partido, mentiroso, sem vergonha, com os complexos da extrema direita, a que pertence, que, com uma mensagem de rancor e ódio, foi se reelegendo deputado federal, até que se propiciou, com a queda do P.T., por sua própria irresponsabilidade, se lançar, tão somente por representar o extremo oposto do partido que, no poder, se revelou corrupto, ganancioso e com uma prestação miserável, permitindo a ascensão do que havia de mais odioso, desgraçado, e tortuoso no espectro político brasileiro, camarilha de torturadores e resquícios da ditadura militar. Tendo ascendido por via de um conluio de Juízes e Procuradores que impediram a candidatura do Presidente Lula.

Senhor Donald John Trump.

                                                         Outro reles sem cultura, que nunca foi político, que sabemos nunca ter participado em nenhum partido, sem nenhum tipo de preparação, a não ser a do oportunista comercial, que, tendo falido várias vezes, soube se recuperar. Sem nenhuma ideologia, sem nenhum caráter, mentirosos compulsivo, que nada, além de seus interesses pessoais, o levou a concorrer ao cargo, ao qual uma conjuntura tortuosa, com a manipulação da Rússia, o elegeu. Tendo portanto ascendido por um conluio de forças externas aos USA, que manipularam as redes com fake news.


Senhor Alexander Boris Pfeffel Johnson.

                                                         Outro desqualificado, sem curso superior, que se lançou na política tendo a ambição como sua matriz, que, havendo uma janela criada pela suprema estúpida que o antecedeu no cargo, a Sra. Teresa May, que numa dança infinda de passos desconexos, lançou a GB num beco, que atingiu ao mais alto cargo da política britânica, sendo um homem reconhecidamente astucioso, com posições extremadas, o que revela apenas sua desqualificação para o cargo. Alguém que durante todo seu percurso político, foi esmagando sua própria gente, com o auxílio de outras forças absurdas, como as do outro oportunista de plantão, o locutor de rádio Sr. Farage, só visando o momento político do Brexit, tendo levado o eleitorado a uma decisão errada, de sair da  UE, da qual o eleitorado já se arrependeu, mas que não pode se expressar, pois não convocam referendo, e o BREXIT, com a ação desses líderes desajustados, vai sendo levado avante.

Senhor Matteo Salvini.

                                                       Outro desqualificado que largou a faculdade para se atirar direto, de cabeça, na política, que, valendo-se de um discurso contra os emigrantes, de ações contra uma gente indefesa que morre feito moscas nas águas do Mediterrâneo, e que vindo dar às costas italianas, são usadas como massa de manobra para falsear uma invasão a Itália, aproveitando com mentira e  habilidade, e sem nenhum escrúpulo ou solidariedade humana, a situação dos imigrantes, o que  permite a ascensão da Lega Nord (Liga Norte) ao alto cenário político italiano, elevando Salvini, seu mais destacado membro, ao poder, numa coalizão. A Lega Nord passou meia dúzia de anos a convencer Itália que estava sendo invadida, e aos trabalhadores que iam perder seus empregos por causa disso.   


UMA MÃO CHEIA DE NADA.

                                                       O que temos então? Quatro desqualificados, gente sem cultura, de baixo nível, oportunistas que ascenderam por causa de tramas e da má conjuntura. Quatro nepotistas, quatro imprevisíveis, capazes de tudo, quatro presunçosos, quatro arrogantes. Todos de extrema direita, todos contra a União Europeia, quatro populistas, quatro mentirosos compulsivos, que estão lançando seus países na desgraça, se não vejamos:

1. O Sr. Bolsonaro, com sua única proposta de governo, armar os cidadãos contra os cidadãos, bandidos alguns, não há dúvida, reparte o Brasil em postas para o entregar a interesses exógenos, e destrói a Amazônia e desmonta a construção da classe média brasileira, uma difícil construção, ainda débil, lançando por terra as conquistas de uma classe, que se ia formando com o acesso ao emprego, ao estudo e alguma estabilidade econômica. Desacreditando o Brasil, e promovendo uma instabilidade nunca antes vista.

2. O Sr. Trump, com sua única proposta de governo, o muro contra os imigrantes, paralisou as instituições americanas, embaralhou a política externa, criando instabilidade e desconfiança por toda parte, começou várias guerras econômicas que não pode ganhar, sobretudo com a China, maltratou e humilhou tradicionais aliados americanos, tornando os USA não confiáveis. Mente a todo instante, querendo enganar toda gente, joga descaradamente para criar uma cortina de fumaça no intuito de iludir ao eleitorado preconceituoso, desinformado e pouco culto, que  o elegeu.

3. O Sr. Johnson, com sua única proposta de governo, o BREXIT a qualquer preço contra os imigrantes, lançou a Inglaterra numa situação de ódio e beligerância que demorará muito tempo a normalizar. E quebrando uma tradição multi-secular, pretende encerrar o Parlamento, o mais ilustre parlamento do planeta, colocando a Rainha e o povo contra esse Parlamento, só para que esse não o impeça em seu projeto do BREXIT, com ou sem acordo. Para que, com o Parlamento fechado, não haja tempo para qualquer outra medida que não seja a saída da União Europeia.

4. O Sr. Salvini, com sua única proposta de governo, expulsar os imigrantes, quer que a Itália assuma posições contra a União Europeia, o que acabaria com sua saída da União, e que pretende uma Itália sem a coesão social dos seus extremos tão diferentes, pondo o Norte desenvolvido, contra o Sul, mais atrasado, desfazendo a obra de Garibaldi, e Vittorio Emanuele II, se a democracia italiana não agir depressa.

Este o retrato a branco e preto, do que há hoje pelo mundo fora, com poucas, pouquíssimas excessões, havendo mesmo uma atmosfera de desentendimento e beligerância por toda parte, sem gente mais ilustrada que promova consensos, só pode nos levar a afirmar o título da crônica: Eleger imbecil dá nisso.