Foram necessários 266 Papas, dois milênios, milhares de cardeais, dezenas de milhares de bispos, centenas de milhares de padres e milhões de católicos para aparecer um Homem que entendesse a mensagem, tão simples a mensagem: Todos se podem aproximar. Vejamos a cena de há dois mil anos: Depois de comparar um fariseu que exalta suas qualidades como crente, e um publicano que se sabe pecador, tendo dito: « Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.» mostrando bem como as coisas funcionam para Deus, vê que seus discípulos, os escolhidos, os instruídos por Ele mesmo, repreendiam os que traziam as crianças para Jesus as tocar, então Jesus chamou-as para si, e deu a lição que fica e demorou dois mil anos para que um Papa a compreendesse: « Deixai vir a mim as criancinhas...»
Francisco deixa hoje na praça de São Pedro mais uma lição pondo duas crianças a passear com ele no papa-móvel, fica o exemplo (a segurança, já avisada, não ousa desobedecer, põe as crianças dentro do carro). Este Homem que gosta do símbolo, que gosta de ensinar pelo exemplo, e que quebra os protocolos do Vaticano, dois milênios de estupidez e medo, recebe, como não poderia ser de outra maneira, as crianças que se aproximam. Ocorre-me a seguinte questão: Como poderá se comportar o próximo Papa?
Lembrei-me também que o carro foi todo modificado, aberto, os vidros contra as balas retirados, o papa exposto. lembrei-me para além das balas, dos venenos, das maldades 'intra-muri', dos perigos que corre Francisco, e face aos quais tenho pedido orações, e subitamente compreendi: Francisco não será morto. Francisco não será tocado, porque a lógica divina é muito especial, e ele vem respondendo a seu chamamento de peito aberto, como tem de ser. Subitamente via que as coisas funcionam na medida de Emanuel, que é absolutamente necessário confiar, e se entregar, se expor e não temer, que tudo torna-se possível. Sim, é necessário dar para receber, um outro Francisco nos tinha ensinado: « ..pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive...» Pois é!
A lição incontornável que começa no juiz injusto, passa pelo fariseu e o publicano, na parábola dos que confiam em si mesmos, crendo que são justos e desprezam os outros, e termina nas criancinhas, e aos que são como elas, estas criancinhas que se não são recebidas, são desprezadas. Porque os que se acham justos e justificados soem se proteger dos demais, crendo estar num patamar mais elevado, quanto enganam-se! No exemplo de Francisco a lição de Jesus: « Deixai vir a mim as criancinhas, NÃO AS IMPEÇAIS, porque delas é o Reino dos Céus.». Aqueles que julgam, ou prejulgam e se elegem, e se exaltam, « digo-vos que depressa [se] lhes fará justiça » e relembro para concluir: « Não julgueis para não serdes julgados.» Grande Francisco!
Francisco deixa hoje na praça de São Pedro mais uma lição pondo duas crianças a passear com ele no papa-móvel, fica o exemplo (a segurança, já avisada, não ousa desobedecer, põe as crianças dentro do carro). Este Homem que gosta do símbolo, que gosta de ensinar pelo exemplo, e que quebra os protocolos do Vaticano, dois milênios de estupidez e medo, recebe, como não poderia ser de outra maneira, as crianças que se aproximam. Ocorre-me a seguinte questão: Como poderá se comportar o próximo Papa?
Lembrei-me também que o carro foi todo modificado, aberto, os vidros contra as balas retirados, o papa exposto. lembrei-me para além das balas, dos venenos, das maldades 'intra-muri', dos perigos que corre Francisco, e face aos quais tenho pedido orações, e subitamente compreendi: Francisco não será morto. Francisco não será tocado, porque a lógica divina é muito especial, e ele vem respondendo a seu chamamento de peito aberto, como tem de ser. Subitamente via que as coisas funcionam na medida de Emanuel, que é absolutamente necessário confiar, e se entregar, se expor e não temer, que tudo torna-se possível. Sim, é necessário dar para receber, um outro Francisco nos tinha ensinado: « ..pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive...» Pois é!
A lição incontornável que começa no juiz injusto, passa pelo fariseu e o publicano, na parábola dos que confiam em si mesmos, crendo que são justos e desprezam os outros, e termina nas criancinhas, e aos que são como elas, estas criancinhas que se não são recebidas, são desprezadas. Porque os que se acham justos e justificados soem se proteger dos demais, crendo estar num patamar mais elevado, quanto enganam-se! No exemplo de Francisco a lição de Jesus: « Deixai vir a mim as criancinhas, NÃO AS IMPEÇAIS, porque delas é o Reino dos Céus.». Aqueles que julgam, ou prejulgam e se elegem, e se exaltam, « digo-vos que depressa [se] lhes fará justiça » e relembro para concluir: « Não julgueis para não serdes julgados.» Grande Francisco!
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