sábado, 24 de dezembro de 2016

Nas ruínas de Alepo.






São dedos, pontas de dedos,
Dos pés, das mãos, um calcanhar
São cabelos,  são pedaços do pano de suas roupas
Que os denunciam em meio aos escombros . . .

A cidade, um monte de escombros.

Às vezes são salvos, muitas vezes morrem asfixiados
Ou já estão mortos pelas ofensas que sofreram
Muitas vezes esmigalhados!


Os homens não deviam fazer isso a outros homens.

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