sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

É muito fácil pôr o terror nas ruas.





                                                                       

Quem me lê, sabe que não escrevo neste estilo, deste modo, entretanto, face da minha indignação, assumo esta forma sem temor e sem pejo.


A extensão de miséria, de conflito, de loucura que dois imbecis, dois assassinos irresponsáveis, podem causar ao mundo, a situação de conflito em que pode sucumbir de momento a outro, num mundo globalizado, todo o planeta, só por pouco, muito pouco de instabilidade que se crie, se for com a direção certa, com o alvo certo, com a intensidade certa, numa hora que seja, para além da nossa expectativa, a hora certa, pode subitamente transformar a paz em guerra.

Um par de cretinos, isolados, intoxicados por uma ideologia, dita religiosa, e a religião em questão é a islâmica, quando o Islamismo é uma religião de humanidade, de fraternidade e de profunda fé e respeito a Deus, intoxicados por uma ideia falsa, destrutiva, propalada por interesses os mais inconfessáveis, servindo às mais miseráveis e obscuras intenções, criando personalidades muito peculiares, gerando uma psicologia muita enviesada, sedimentando ódios inconcebíveis, reavivando preconceitos injustificáveis, quando a Europa sempre quis ser inclusiva na sua ação social, não alimentando preconceitos ou rancores, em que bolsões de reacionários e odiosos grupos que sempre tiveram a intenção de excluir, e que, aproveitando o natural medo das pessoas comuns, lançam-se mediaticamente no intuito de se aproveitarem politicamente destas situações. Sempre não esquecendo que na Europa existe um país fonte de todos os preconceitos e exclusões, que sempre toma a posição errada.

Basta um par de miseráveis assassinos para convulsionar o mundo, iniciando uma sucessão de eventos, que, apesar da mais rápida e perfeita reação que possa ocorrer, a reação não consegue evitar a desgraça já espalhada, o mal que fica feito, a estupidez que se torna incontrolável, numa sucessão e crescendo, sem que tenhamos noção de seu fim, e percamos, pela grande desordem e pelo grande envolvimento de diversas e descontroladas forças que passam imediatamente a atuar, qualquer capacidade de controle sobre a situação criada. 

São suficientes duas bestas para que centenas de milhares de outras, que se encontravam adormecidas, despertem, umas para fazer o mesmo, e outras, motivadas pelas mais diversas e inconfessadas razões, comecem a tentar tirar proveito da situação que se instalou.

O mundo é mesmo ainda muito frágil.

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