ATÉ QUANDO ESTE ASSASSINO VAI CONTINUAR A MATAR IMPUNEMENTE? Já passamos de três anos desta absurda guerra na Síria, e não se faz nada. Com grande fonte de recursos o Sr. Bashar Al Assad continua sua obra de se impor a um país que não o quer, usando de meios criminosos contra a humanidade, sem que nada seja feito. Até quando? É estranha essa grande disponibilidade de meios que tem.
Agora a situação se complicou devido a baixa do preço do petróleo, retirando capacidade a qualquer das facções de obter a hegemonia com a conquista destes recursos. Entretanto as opções na Síria vão do inferno ao purgatório. Ou é Bashar l Assad, ou é o Estado Islâmico, ou é a Al Quaeda, que lá se chama Frente Nusra. Pobre Síria! O fato é que para além de qualquer razão geo-estratégica, há um povo a ser dizimado, três centenas de milhares de mortos logo já se irão contar, milhões de deslocados ou refugiados já se contam. Até quando?
A Síria já não é mais um país, é um monte de destroços. E quem conhece a história da região sabe o alto nível cultural que existia neste pedaço de chão que se chama Síria, sabe das riquíssimas tradições deste povo, de sua beleza e diversidade, agora está tudo destruído. A falta de coragem para intervir no terreno, mais a entrega do país ao confronto de forças de desinteresse geral, mesmo do mundo árabe, pois não são próximas de ninguém, levaram a Síria a auto-destruir-se num confronto muito igual, portanto sem perspectiva de fim. Levando, por outro lado, a que as facções usem cada vez mais de meios desumanos e absurdos, como as recentes bombas barril e o continuado uso de armas químicas, tendo como alvo populações civis indefesas, e procedendo a limpezas étnicas, limpezas é o eufemismo para assassinatos ou genocídios de populações inteiras.
As forças de oposição ao criminoso Bashar, com a demora e pouca ajuda, num contexto muito bem explorado pelo ditador, se fragmentaram em centenas de pequenas expressões locais, inviabilizando uma solução para a Síria. Antevejo que vamos acabar com a necessidade de reinstalar o ditador assassino Bashar Al Assad por falta de opção, ou isto acontecerá e ninguém vai se opor por falta de opção, e por querer ver o fim da mortandade de um povo encurralado, qual seja o fim da guerra o quanto antes. Ou, o que é mais provável a Síria entra num inferno de esquinas, ou seja a cada esquina tem um poder a comandar, com sua total fragmentação, podendo se matar alguém porque este atravessou uma rua que não devia, uma das esquinas será o palácio do governo dos Assads.
A covardia de todos países para com o poder instalado e seu jogo de conveniências, sobretudo a de estabelecer uma solução regional, seja qual for, contra o Estado Islâmico que ali quer imperar, a inexistência da ONU como organismo de poder para qualquer solução, até para alimentar os refugiados teve de mendigar na Net, a falta de interesse real de todo o mundo por um país sem grande significado no jogo de poder, levaram a que possa vir a existir uma região de retalhos, de entrepostos de pequenas potestades locais combatendo-se eternamente umas às outras, num lugar onde uma vez foi a Síria.
A D E N D A
Três anos DEPOIS DESTA CRÔNICA, em 22/2/2018, Bashar Al Assad está prestes a ganhar a Guerra, matando indiscriminadamente, lançando as proibidas bombas barril, são dezenas de crianças todos os dias, seus aliados são a Rússia e o Irão, o que diz tudo. Há uma cidade mártir, Ghouta seu nome, e essas suas imagens:
A Síria já não é mais um país, é um monte de destroços. E quem conhece a história da região sabe o alto nível cultural que existia neste pedaço de chão que se chama Síria, sabe das riquíssimas tradições deste povo, de sua beleza e diversidade, agora está tudo destruído. A falta de coragem para intervir no terreno, mais a entrega do país ao confronto de forças de desinteresse geral, mesmo do mundo árabe, pois não são próximas de ninguém, levaram a Síria a auto-destruir-se num confronto muito igual, portanto sem perspectiva de fim. Levando, por outro lado, a que as facções usem cada vez mais de meios desumanos e absurdos, como as recentes bombas barril e o continuado uso de armas químicas, tendo como alvo populações civis indefesas, e procedendo a limpezas étnicas, limpezas é o eufemismo para assassinatos ou genocídios de populações inteiras.
As forças de oposição ao criminoso Bashar, com a demora e pouca ajuda, num contexto muito bem explorado pelo ditador, se fragmentaram em centenas de pequenas expressões locais, inviabilizando uma solução para a Síria. Antevejo que vamos acabar com a necessidade de reinstalar o ditador assassino Bashar Al Assad por falta de opção, ou isto acontecerá e ninguém vai se opor por falta de opção, e por querer ver o fim da mortandade de um povo encurralado, qual seja o fim da guerra o quanto antes. Ou, o que é mais provável a Síria entra num inferno de esquinas, ou seja a cada esquina tem um poder a comandar, com sua total fragmentação, podendo se matar alguém porque este atravessou uma rua que não devia, uma das esquinas será o palácio do governo dos Assads.
A covardia de todos países para com o poder instalado e seu jogo de conveniências, sobretudo a de estabelecer uma solução regional, seja qual for, contra o Estado Islâmico que ali quer imperar, a inexistência da ONU como organismo de poder para qualquer solução, até para alimentar os refugiados teve de mendigar na Net, a falta de interesse real de todo o mundo por um país sem grande significado no jogo de poder, levaram a que possa vir a existir uma região de retalhos, de entrepostos de pequenas potestades locais combatendo-se eternamente umas às outras, num lugar onde uma vez foi a Síria.
A D E N D A
Três anos DEPOIS DESTA CRÔNICA, em 22/2/2018, Bashar Al Assad está prestes a ganhar a Guerra, matando indiscriminadamente, lançando as proibidas bombas barril, são dezenas de crianças todos os dias, seus aliados são a Rússia e o Irão, o que diz tudo. Há uma cidade mártir, Ghouta seu nome, e essas suas imagens:
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