sábado, 30 de janeiro de 2021

Portugal vacinado em 12 semanas.


 


Se reunirem as condições, e tiverem como absoluta prioridade (como de fato é) vacinar, mais que tudo vacinar, poderemos resolver esse problema  num trimestre. 


É possível! Sim, é possível vacinar nove e meio milhões de pessoas em 12 semanas, ao ritmo de 800 mil por semana, ou seja 115 mil por dia. É o que está acontecendo na Turquia, em Israel 100.000 por dia, mas uma nação com mais recursos poderá ultrapassar o milhão de vacinados por dia [a pretensão americana é de milhão e meio por semana/ 200.000/dia] esse é o ponto fulcral porque o vírus entretanto reage, sofre mutações, experimenta novas variantes, cria novas cepas, gera sub-tipos, estabelece nova estirpe..

O PROBLEMA É SÓ UM: NÃO HÁ VACINAS.

A resposta a um incumprimento é quase sempre cancelar o contrato. As farmacêuticas sabiam desde sempre que essa hipótese era impossível, por isso, sem medo, contrataram o que não podiam nem podem cumprir.

As farmacêuticas fizeram milagre, é verdade, mas a produção em massa dos bilhões de dose que o mundo necessita hoje, é um segundo milagre que está em questão agora. Mesmo havendo interesses econômicos e de vária ordem que implicam nas vacinas chegarem a seus destinatários, envolvendo milhares de milhões de euros, e têm já pagos o que gastaram na pesquisa, agora vão produzir dentro de suas margens, se é necessário mais, os Estados têm de intervir para essa finalidade.


Se o Mundo não entender que só a vacinação, e uma vacinação rápida, pode por cobro a sanha incontrolável do SARS -Cov II, em suas muitas modalidades sempre mais ativas, e se empenhar totalmente nisso, corremos o risco de ficarmos prisioneiros da ação pandêmica por vários anos. [O máximo tempo  necessário será para a Índia, ano e meio, mas o resto do  mundo deveria se empenhar de tratar disso em 2021.] NÃO HÁ TEMPO A PERDER!


EM PORTUGAL DEVEMOS PENSAR SERIAMENTE NUM ESFORÇO PARA RESOLVER ISSO EM 12 SEMANAS! 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

CALA A BOCA CHICÃO!

                                                                MUITO FRAQUINHO! 

O líder dos democratas cristãos é por demais despreparado.  O CDS deu um salto do mais bem preparado, e mais culto líder partidário (Eu detesto a figura, mas reconheço a cultura e o saber do Dr. Paulo Portas.) para o mais despreparado, que não tem noção do que diz, tendo passado por uma fase intermédia com a Dra. Assunção Cristas, que, com sua agressividade, arrebentou o partido. Ainda não tendo voltado a ser, como em tempos, o partido do taxi, por enquanto é o de uma furgoneta, de uma carrinha, mas que está a caminho da auto-destruição. Com o advento de novos partidos, o expectável crescimento destes, e a falta de visibilidade útil, permitam-me a expressão para designar um fator que o eleitor deseja ver na força partidária em que vota, e que o CDS perdeu, com excepção feita a deputada Cecília Meireles na AR, e ao seu deputado europeu, o resto do partido não demonstra pujança, nem força em fazer oposição própria, sem ser a caixa de ressonância do PSD, este partido que tem uma enorme visibilidade útil, não só pelo número de deputados que dispõe, como pela sua própria ritualística partidária.

Assim com a perda de sua razão de ser, porque existir exige causa, nem que seja só aparente, o CDS busca alucinadamente uma explicação para sua existência, e agora recorreu ao PSD, como a querer demonstrar que ao existir como apêndice do grande partido social democrata, num centro agora muito dominado por distintas forças, pretende, por essa via, aparecer neste cenário demasiado disputado. O Dr. Rui Rio com seu desejo de agarrar-se a qualquer oportunidade, anuiu com a pretensão do CDS, acolhendo-o, como no tempo da coligação anterior, mas não coligando-se, uma vez que não sabe o que verdadeiramente poderá acrescentar uma aproximação com os democratas cristãos, o que parece ser nada,  ou quase nada, mas fica bem ao PSD, por enquanto, ser a grande árvore que acolhe outras tendências contra o PS e sua hegemonia nessa era Costa, líder que vai fazendo sua magia de sempre virar as coisas a seu favor, sua principal qualidade política.

No entanto um partido tem que ter uma valência autônoma, uma voz própria para que valha por si mesmo enquanto partido; o mergulho de desaparecimento da Dra. Cristas mostra bem o vazio das meias vozes, ou tem-se força e pujança no meio do vozerio geral, como o Dr. Portas sempre conseguiu ter, ou desiste-se definitivamente. Foi isso que ainda não viu o Dr. Francisco Rodrigues dos Santos, sua total incapacidade em sobressair, por falta de cultura, para conseguir ocupar um lugar que exige muito, muitíssimo pela pequenez de sua representação, e que só poderá vir a crescer se demonstrar brilho e pujança, fatores que exigem além de cultura ao líder, exige também uma forma especial que o faça se destacar, (assim o Dr. Portas criou a legenda da sua mordacidade, começando nas páginas do Independente, e terminando em batizar a geringonça na sua saída da AR, revelando sempre uma presença forte, quase incontornável no cenário político português, o que deu vida a seu partido. Hoje, moribundo, o CDS vê que necessita urgentemente arrepiar caminho para que se destaque no ainda mais multi-facetado cenário da AR, e vê que para isso necessita de um líder pujante (Haverá?), porque o arremedo que lhe saiu de sua juventude, não dispõe dos instrumentos necessários a dar a visibilidade necessária para navegar nas águas tão turvas da política, com maior turbidez ocasionada pela atual multiplicidade de partidos.

A continuar a dizer as coisas inconsistentes e disparatadas que disse em suas últimas declarações sobre a pandemia, irá rapidamente acabar de enterrar o CDS, que num ressonante e reverberante grito lhe irá dizer: CALA A BOCA CHICÃO!

 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A farsa do confinamento.

                                                                                             
SE NÃO CONFINAREM DE VERDADE, E MANTIVER-SE ESSA FARSA, MUITO MAIS GENTE VAI MORRER!

Ia essa crónica a meio quando a correr os fatos me vieram dar razão e muitas outras medidas restritivas foram adoptadas com o objetivo de que o confinamento seja mais efetivo, porém como essa não era uma peroração por medidas, mas um alerta pela falta ou incumprimento das mesmas, segue sendo de inteira oportunidade, e de rigorosa necessidade, de que todos os pontos aqui comentados devam ser apreciados e as medidas respeitadas em sua total incomodidade. 

Brandos costumes.


Desde há muito, em ocasiões diversas, tem sido ressaltado sobre o comportamento do povo português, a característica de calma em seu modo de ser, atribuindo-lhes esse epíteto. Não seria agora, à conta de um vírus, que mudariam sua forma de ser. A princípio foram muito cautelosos, em seu espírito atento e um pouco desconfiado, diversamente dos italianos e espanhóis que logo se viram a braços com números altíssimos em ocorrências infecciosas diárias, por incúria e pouca cautela. Os portugueses levaram tempo até perderem o medo do vírus.

'O hábito faz o monge.'


"Quem vive no convento é que sabe o que lá vai dentro." diz-se para ressaltar o vínculo que se estabelece com o meio como uma personalização do vínculo, o que na verdade é apenas uma restrição, porque tudo habitua, e deste hábito geram-se as coisas como são todos os dias, é o que chamamos cotidiano. É o modo como conseguimos relaxar da tensão de estarmos atentos, alertas, inevitável abrandamento do controle e da tensão deste. E como somos seres de hábitos, de tal forma que muitos deles se incorporam passando a ser uma segunda natureza, passando a ser nossa forma de ser (o que não é absolutamente verdade), mas com a habituação torna-se normal o que não é, até a dor.

Hígia.
https://hdocoutto.blogspot.com/2021/01/escroto-ate-o-fim-7-retrato-o-mau.htm

No nome da deusa da saúde, a própria filha de Esculápio, esconde-se a resposta, a única via de progresso possível (Água potável, saneamento, controle dos dejetos, fossas e latrinas, etc...) HIGIENE, o caminho que permitiu o avanço desejado pelo pai da deusa, a Medicina, e o avanço da civilização, não há como fugir.

Pandemia.


Tendo isso em mente fica claro que para além dos hábitos que contraímos, mais que tudo em criança, é muito difícil criar novos hábitos, sejam em que condição for. Os hábitos que não contraímos, não existem. E acostumarmo-nos com uma inconveniência é o caminho mais curto para voltarmos aos velhos hábitos. Novos monges são exigíveis para a nova situação pandêmica, mas tudo conspira para manter o velho convento do mesmo antigo modo, e mesmo o prior não quer ser impopular decretando medidas amargas. Só que elas são absolutamente necessárias para que não morramos, não fiquemos com sequelas irreversíveis que roubarão nossa qualidade de vida para o resto de nossas vidas. Por mais inconvenientes e pouco estimáveis que sejam essas medidas, devem ser o mais possível restritivas, porque monges desabituados cometem loucuras, e só Hígia nos pode salvar. 

Dito isso, e com uma maior restritividade já imposta, mesmo antes de eu ter terminado minha crônica, demito-me do dever de elencá-las, mas verão que antes de terminar essa terceira vaga, outras mais se virão impor, porque a "velocidade" do vírus está a aumentar. 


  

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Escroto até o fim - 7º retrato: O mau-caráter.

 


Deixa a capital em estado de sítio, em estado de guerra entre irmãos. Deixa 400.000 mortos com sua negação da Covid 19 (ver 4º retrato), deixa a respeitabilidade dos EEUU no chão, deixa a instituição e a figura presidencial enlameada, deixa o partido republicano desorientado, e deixa o vazio notável como resultado de todos as suas ações, porque estas são de tal forma absurdas (ver 1º retrato) e mal intencionadas, que preenchem o próprio buraco que cavam com a sua própria estupidez até à borda, porque devido a sua inconsequência e má intenção são como uma doença que se esgota em seus sintomas, que faz todos perderem a noção de sanidade enquanto contagiados, e à todos sujeita com sua manifestação, ademais sendo doença para a qual não há remédio, ficam os doentes possuídos dos sintomas, sendo o mais evidente o da negação e com esta vão fazer frente a realidade a qualquer custo.   

Cada gesto, cada ação, cada palavra desse réptil, trouxe ao longo de toda sua existência o poder de corrupção e desgraça (ver 2º retrato) culminando no epifenômeno da tentativa de golpe, essa que deseja ver reeditada na tomada de posse, e que não irá mais longe porque o incitador (ver 3º retrato) por sua covardia (ver 5º retrato) não liderará o golpe, nem terá cara para fazer o que fez no dia de Reis, pode dizer agora um milhão de vezes que quer a paz, que ninguém se esquecerá que foi ele a mandar invadir o Capitólio.

Agora o que particularmente devemos notar, é o fato de não estar presente a tomada de posse, que além de revelar seu mau-caráter, mantém o estado de negação, fonte de seu poder, pois faz os idiotas acreditarem em suas mentiras (ver 6º retrato). Não esquecendo de que a idade mental média do americano médio é de 7 a 9 anos, aí está seu prato predileto, porque nestes encontra o público mister a suas más intenções, podendo espalhar as mentiras e encontrar apoiantes, estes que quando caírem na realidade, quando o longo braço da Lei os for buscar, como depois irá fazer com este mau-caráter, revelando sua podridão, dar-se-ão conta da incomoda verdade de que foram enganados (aldrabados). 

sábado, 16 de janeiro de 2021

Escroto até o fim. - 5º retrato: o duas caras (o covarde).



Abjeto, pouco depois de ter incitado a invasão do Capitólio, que agora sabemos, era dolosa, pois foi premeditada e tinha a intenção de dar um golpe de Estado, como fica evidente para além de qualquer dúvida inclusive pela carrinha abarrotada de armas e bombas que foi encontrada nas imediações pelo FBI, deixando clara as intenções de transformar o ato no começo de um golpe de Estado se os chefes das forças armadas tivessem alinhado em progredir com o golpe que objectivava evitar a confirmação do presidente eleito, e manter o sr. Trump no cargo, ele negou tudo.

Atirando seus apoiantes para o fogo, ou mais propriamente para as prisões, o sr Trump nega que tenha incitado o ataque ao Capitólio, negação que só pode ser credível para cegos e surdos que não tenham ouvido o que ele disse na manifestação pouco antes dos invasores subirem a Pensilvania Avenue.

Faz isso, seu habitual estado de negação, porque sabe que vai ter de enfrentar a Justiça pelo crime de incitamento, e, negando, procura atenuar sua culpa. Teria que mandar destruir os vídeos e as gravações de seu discurso para que para que pudesse colar. Sabe que está perdido porque tem muitas contas a acertar com a Justiça.

Resta-nos registrar mais essa caracterrística de seu caráter desviado e desviante, dessa abominação que revelou suas mais profundas facetas na exposição aos holofotes de luz forte a que são expostos todos aqueles que ocupam a Casa Branca.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Confinamento de jumentos.

 


Na sequência das evidências da falta de juízo em ter sido liberado o Natal, estamos pagando o preço em vidas diárias que o SARS-Cov II cobra todos os dias. Com o alto número de infectados, o reflexo nos contágios foi imediato, e destes no número de mortos, seguindo uma sequência na lógica pandémica. Como foi dito, e é do conhecimento geral, se enfraquecer a pressão sobre a curva pandémica, pressão que é feita através de medidas restritivas muito amargas, as medidas à seguir terão de ser mais restritivas logo depois. Não há como evitar a sequência dos acontecimentos. A lei de causa e efeito é incontornável. Tudo o mais é tolice.

Muito é sabido que a Covid 19 é uma doença de ricos, doença que gente rica pode prevenir afastando-se de tudo e de todos, o pobre tem de pegar o transporte público para ir trabalhar. Doença de países ricos que podem encerrar suas atividades económicas e defender sua população. Os países pobres estão condenados ao trabalho porque o encerramento de suas atividades económicas resultaria numa quebradeira geral. Por isso pagam tributo em vidas todos os dias ao vírus, porque têm de favorecer o contágio mantendo muitas atividades económicas que deveriam estar suspensas.

Nesse grupo dos pobres está Portugal (indevidamente- mas isso é outra discussão). Portugal a 35ª economia entre as duzentas nações com a riqueza avaliada. E com essa 'característica' de país pobre, neste segundo confinamento geral, adotou medidas mais brandas, menos restritivas que vão desde logo cobrar vidas por serem como são, mais ligeiras, permitindo o contágio, medidas que não alcançarão seus objetivos no prazo de um mês. É isso que afirmo: AS MEDIDAS NÃO OBTERÃO O RESULTADO PRETENDIDO POR SEREM FRACAS! 

Com essa perda de tempo que não irá atingir a meta pretendida, os hospitais irão entrar em ruptura, as urgências não conseguirão atender a todos que a elas irão recorrer, os médicos terão de escolher entre os que irão morrer e os que não, a economia na mesma irá sofrer, e depois ainda mais, porque novas medidas restritivas terão que vir a ser adoptadas.  MAIS CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER!

Eu não sou mais sabido que ninguém, e todo mundo que tiver dois dedos de testa, com vontade de os empregar na previsão do que se irá passar, vai chegar a esta conclusão inevitável. É como o devedor que não quer pagar, pensa que pode contornar a dívida.  NÃO PODE! Irá paga-la acrescida em razão de a ter tentado evitar.

Lamento ter de alertar para isso. Mais digo que no Confinamento de jumentos, os jumentos não são os confinados, mas os que determinaram um confinamento insuficiente.



terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Escroto até o fim. - 6º retrato: o incompetente.

 

A agressividade é
uma arma de defesa do incompetente, o sábio é naturalmente doce e receptivo.

Incompetente ou despreparado. Incapaz ou ignorante. O Sr. Trump nunca deveria ter ocupado a sala oval. Vivemos quatro anos de angústia, todos aqueles que têm consciência do que ele seria capaz de fazer no cargo, e só não o fez pela cúria do 'staff', dos generais aos secretários, que se opuseram a qualquer medida mais drástica ou perigosa. Livres deste ser abjeto, que, com disse na crónica Um psicopata perigoso que mostrava todo este seu comportamento irresponsável desde a primeira hora.

A ignorância é um dos maiores perigos, porque não dá os parâmetros das possibilidades, dos perigos e das consequências. Falhado desde sempre, fez por acreditar no sucesso, tão fortemente que ele mesmo se convenceu de qualidades que não tem, e nessa realidade paralela se embala, dando espaço a seu ego monstruoso. 

Para alimentar suas pretensões não viu limites, jogou seu jogo sujo, com a máfia (Joe Cinque, Shapiro, Castellano, Felix Sater) com os políticos (É demasiado longa a lista começando há 40 anos com Ed Koch) com facilitadores desde Roy Cohn a Rudolph Giuliani, com contactos políticos para facilitar seus negócios e negociatas. Viu neste panorama a possibilidade política, que, baseado nos ensinamentos do pai Fred Trump, e no mentor Cohn, soube explorar até a Casa Branca. Fica como uma página negra da história, provando que o sistema pode dar espaço a monstros.

Mas que estes não perduram, não podem perdurar, porque sua incompetência logo os desmascara, ainda que sua farsa possa continuar a enganar a muitos. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Escroto até o fim. - 4º retrato: O assassino.

Somaram-se mais quatro, com responsabilidades mais diretas, aos muitos milhares que ele levou a morte, se não, vejamos:

                            1. Por ter renegado a pandemia e as medidas que deveriam ter sido adoptadas urgentemente no início da pandemia, e como não foram, levaram à morte dezenas de milhares de americanos, mortes que poderiam ter sido evitadas, mas, por sua incúria e irresponsabilidade o número de mortos já vai em mais de 360.000, com mais de 21 milhões de infectados, tudo poderia ter sido evitado em sua maior parte, se a presidência dos EEUU tivesse tomado as medidas adequadas e necessárias.

                            2.  Por falta de cuidado, e por ter restringido o Obama-care, levando a morte, por falta de assistência e recursos, já a mais de 20.000 americanos.  

                            3. Por ter mandado para a morte alguns milhares de soldados americanos em ações bélicas desnecessárias.

                            4. Por ter levado à morte um número indeterminado de pessoas com a liberação da venda indiscriminada de armamentos em todo o país.

                            5. Somem-se a estas mortes todas as que causou  e causará com a venda de armamentos à muitas nações, fomentando guerras e guerrilhas.

                            6. Os muitos mais que matará pela ação das doenças, enquanto não forem tomadas as medidas de saúde mister nesses tempos de pandemia.

                            7. Acrescentem-se a esses muitos, os quatro que morreram com a invasão do Capitólio por incitamento deste psicopata chamado Trump. 

                            8. Mais um que morreu depois...


                            Fosse apenas esta última, uma vida, toda vida é insubstituível, ele mereceria, como merece, ser acusado e condenado como criminoso que é.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Escroto até fim. - 3º Retrato: O incitador.

 

Ainda teremos duas semanas disso.

Cada gesto, cada atitude, cada afirmação reafirma e reforça sua postura canalha de sempre, continua com as mesmas ações, as mesmas mentiras, a mesma fraude. Será escroto até o fim. Trump, que esperamos morra de seu próprio veneno, mantém-se igual a si mesmo, e todos os que o acompanham, familiares e não, são da mesma laia, incluindo os que fugiram na undécima hora. Que afinal após 20 de janeiro o mundo se livrará desta maldição que nos tem afligido por quatro longos anos nos quais não cansou de mentir, de roubar, de atribuir privilégios aos privilegiados, de criar sucessivas tensões, é um alívio essa expelição. A grande mentira que é esse ser, um engano que pode enganar milhões, alberga uma carga de maldade e negatividade raras vezes vista.

Preparemos a lápide, e que ela o cubra nesse 20 de janeiro para sempre, até o resto de seus dias. E que pelos crimes que cometeu possa ser condenado e preso.

Que o asco, o desvio, a maldição que representa, não nos possa afetar mais, e que não nos esqueçamos dela, porque poderia ter sido um mal muito maior, até mesmo fatal para milhões, como foi para os milhares que levou a morte. Mais adiante o mundo virá a saber das diversas tentativas que fez para espalhar o Caos pelo planeta, o que só não conseguiu por força da administração, da estrutura do governo norte-americano, que se lhe opôs, e que só pela ação dos sensatos, corajosos e independentes funcionários, dos ajuizados generais, dos hábeis diplomatas que não aconteceu o pior, mas estivemos à beira do abismo, e só pela graça de Deus não caímos nele.

Depois ficamos a saber das pressões criminosas que fez junto aos funcionários da Geórgia, tentando fraudar os resultados eleitorais naquele estado, ameaçando, intimidando, buscando alterar a vontade do povo. Haverá ser mais abjeto? Não satisfeito, incitou aos seus apoiantes para ferirem o coração da Democracia. e invadirem, o capitólio.  Foi como eu já disse duas vezes antes, e repito:

Exorcizado deste demônio poderá o mundo ir buscar seu caminho para implementar as medidas inadiáveis necessárias a combater a crise ambiental, voltando ao acordo de Paris, possa também os EUA reassumir sua posição de contrapeso aos outros poderes que podem promover a guerra, a desgraça, e o terror, trazendo a morte à porta de nossas casas.    

Corruptor-mor levou seu desvio aos seus amigos, a muitos políticos de seu partido, a uns quantos funcionários que iludidos serviram-no em suas mentiras e despropósitos, e conseguiu enganar também dezenas de milhões de eleitores americanos. Incitador-mor vale-se pela manutenção de sua realidade paralela, suas mentiras, dos inocentes úteis para s levar a fazerem loucuras e crimes. Inútil, nada fez por um mundo melhor. Malévolo, congraçou forças do mal, estimulou dissensões, promoveu divisões, atacou a democracia, perseguiu os que se lhe opuseram, coagiu os que não concordavam com sua maldades e mentiras, intimidando e ameaçando, fazendo por silenciar os jornalistas, espalhou o ódio entre os norte-americanos, os dividiu e fomentou as divergências, alargando o ódio, o preconceito, o racismo, a homofobia, a raiva e a morte, pervertendo o sistema, pondo armas em mãos inconsequentes, pondo slogans em bocas irrefletidas, despertando ou pondo sentimentos beligerantes de ódio, repúdio e maldade nas almas dos desorientados, pondo a malignidade nos corações dos alienados e sem luz, que enveredaram pelo caminho da repulsa, do mesmo ódio, e do horror. A quantidade de miséria que espalhou ainda está para ser devidamente avaliada, sobretudo naqueles que acreditaram em suas mentiras.

Esperemos termo-nos livrados definitivamente dessa desgraça, desse estuporado, desse mal que teve poder pelo tempo em que pode mandar para só espalhar desgraças como nunca se viu.   


 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

E Tino de Rans debateu com o do Chega.


 

Quem gosta de policiais ingleses, de Harry Potter, etc..., sabe que os nomes trazem um indicativo mais ou menos demarcado da personagem que designam, desse modo após ao debate a que me refiro, o que termina com a fina oferta das pedras que o mar traz, ficou claro:


Que Tino tem muito tino, o que falta a André

Que tem a desventura de ser quem é

A aceitação do outro, a compreensão das diferenças

E a Democracias são convicção, são crenças

Que porventura enraizadas no homem simples mas verdadeiro

Mostra sua superioridade por inteiro  

Por ser o que é, sem falsidade, sem mentira

Sensibilidade pura que nem põe nem tira

É, porque em ser está a única Ventura.


Com gestos muito simples, sem bazófia jactância, histrionismo, arrogância ou maldade, com a argúcia profunda do povo português, deu a lição, e deixou as pedras por lembrança. Coube ao outro as guardar, e um dia saberá o pobre diabo que é, por enquanto está ébrio do reluzir. Quando me perguntam se Portugal poderá enveredar por um descaminho nazista, ou qualquer coisa assim, respondo que a bondade do povo português nunca daria azo a isto, o Dr. Salazar era um cristão, por pouco não foi padre, e sua ditadura foi uma circunstância desmesurada, mesmo para seu próprio espírito equivocado. E só um povo como o alemão é capaz de deixar-se perverter tão absolutamente, como aconteceu.   

JOÃO CUTILEIRO.



                                                                                                 26/6/1937 - 5/1/2021


Pelo em ovo...


Aquele vigor operário

Aquela criatividade infinda

Mesmo octagenário

Trabalhava ainda


A intimidade da pedra

O suor de pó

Ultrapassar a glabra

Desatar o nó


Quebra a cabeça sem quebra

Esventrada e desmesurada fibra

Sob seu olhar maroto


Alegria erótica de garoto

Tanto destro como canhoto

Irreverente escultor da pedra.



Deixo-te para sempre este soneto. Vou sentir muita saudade em ir a Évora para aquela charla boa, intensa, ver as tuas pentelhudas, e voltar com o carro carregado de sua pedra, boa pedra para enfeitar a casa de tanta gente. Evoé João!!!






  

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Escroto até o fim... 2º Retrato: O corruptor.

 

Como disse no primeiro retrato: Ainda teremos um mês disso!


Cada gesto, cada atitude, cada afirmação reafirma e reforça sua postura canalha de sempre, continua com as mesmas ações, as mesmas mentiras, a mesma fraude. Será escroto até o fim. Trump, que esperamos morra de seu próprio veneno, mantém-se igual a si mesmo, e todos os que o acompanham, familiares e não, são da mesma laia, incluindo os que fugiram na undécima hora. Que afinal após 20 de janeiro do ano que vem o mundo se livrará desta maldição que nos afligiu por quatro longos anos nos quais não cansou de mentir, de roubar, de atribuir privilégios aos privilegiados, de criar sucessivas tensões, é um alívio essa expelição. A grande mentira que é esse ser, um engano que pode enganar milhões, alberga uma carga de maldade e negatividade raras vezes vista.

Preparemos a lápide, e que ela o cubra nesse 20 de janeiro para sempre, até o resto de seus dias. 

O asco, o desvio, a maldição que representa, que não nos possa afetar mais, e que não nos esqueçamos dela, porque poderia ter sido um mal muito maior, até mesmo fatal para milhões, como foi para os milhares que levou a morte. Mais adiante o mundo virá a saber das diversas tentativas que fez para espalhar o caos, que só não conseguiu por força da administração, da estrutura do governo norte-americano, que se lhe opôs, pela ação dos sensatos, corajosos e independentes funcionários, dos ajuizados generais, dos hábeis diplomatas, mas estivemos à beira do abismo, e só pela graça de Deus não caímos nele.

Agora ficamos a saber das pressões criminosas que fez junto aos funcionários da Geórgia, tentando fraudar os resultados eleitorais naquele estado, ameaçando, intimidando, buscando alterar a vontade do povo. Haverá ser mais abjeto? Fi como eu disse antes e repito:

Exorcizado deste demônio poderá o mundo ir buscar seu caminho para implementar as medidas inadiáveis necessárias a combater a crise ambiental, possa também os EUA reassumir sua posição de contrapeso aos outros poderes que podem promover a guerra, a desgraça, e o terror, trazendo a morte à porta de nossas casas.    

Corruptor-mor levou seu desvio aos seus amigos, a muitos políticos de seu partido, a uns quantos funcionários que iludidos serviram-no em suas mentiras e despropósitos, e conseguiu enganar também dezenas de milhões de eleitores americanos. Inútil, nada fez por um mundo melhor. Malévolo, congraçou forças do mal, estimulou dissensões, promoveu divisões, atacou a democracia, perseguiu os que se lhe opuseram, coagiu os que não concordavam com sua maldades e mentiras, intimidando e ameaçando, fazendo por silenciar os jornalistas, espalhou o ódio entre os norte-americanos, os dividiu e fomentou as divergências, alargando o ódio, o preconceito, o racismo, a homofobia, a raiva e a morte, pervertendo o sistema, pondo armas em mãos inconsequentes, pondo slogans em bocas irrefletidas, despertando ou pondo sentimentos beligerantes de ódio, repúdio e maldade nas almas dos desorientados, pondo a malignidade nos corações dos alienados e sem luz, que enveredaram pelo caminho da repulsa, do mesmo ódio, e do horror. A quantidade de miséria que espalhou ainda está para ser devidamente avaliada, sobretudo naqueles que acreditaram em suas mentiras.

Esperemos termo-nos livrados definitivamente dessa desgraça, desse estuporado, desse mal que teve poder pelo tempo em que pode mandar para só espalhar desgraças como nunca se viu.   


 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Centenário de nascimento do Dr. Alfredo Do Coutto, meu pai.


                                                                                                    Alfredo Do Coutto 14/2/ 1921 - 14/2/2021.

Não pode ser bom quem for filho de um homem mau. Meu pai era um homem bom, simples, sem grandes sonhos, sem grandes ambições... Eu que ao contrário quis mudar o mundo, devo ser mau, desta maldade de quem tem vontade. Ter vontade é sempre algo muito mau, ainda que seja para os outros.

Certamente crerão na distorção da visão de um filho a fazer um retrato de seu pai. Muito assim deve ser, picassiano. Tentarei evitar ao máximo que assim seja, os que o conheceram avaliarão da certeza de minhas palavras, entre aqueles que as lerem, talvez ninguém. Mais além da particularidade de ser meu pai, evoco a história de um homem nascido no primeiro quartel do século passado, nascido entre as duas grandes guerras num país que se consolidava como república emergente, e que há uma geração, quando nasceu meu pai, (há 32 anos portanto) deixara de ser uma monarquia, para ser uma confusa república, este país de todas as belezas chamado Brasil. 

Meu pai foi professor de gerações de alunos nos Colégios de Niterói (Brasil, Gay-Lussac, no Liceu Nilo Peçanha, etc...)  que estudaram com ele biologia, ou na Universidade Federal Fluminense, médico, último filho de um pai inglês, que se casou com uma brasileira cabocla amulatada, Elvira Rosa de seu nome, o dele era Frederich, e teve com ela mais de 13 filhos antes de meu pai, viviam numa enorme chácara no Barreto, com casa e cais, de onde meu avô  pegava sua chalupa para ir para o Rio de Janeiro classificar e vender café. Era outro mundo! Destes 14 filhos, meu pai foi o último. . .  havia uma transposição histórica no seio dessa família, posto que na transição que ocorrera ao longo dos nascimentos dos meninos e meninas que a compunham, gerou-se enorme decalagem por força das diferenças de idade, de seus comportamentos, dos sentimentos, das almas, o que gera gente tão diferente uma das outras, que é muito difícil explicar, as voltas do tempo são as voltas da família, voltas, apenas voltas.... Não vale a pena ir por aí.

Tudo que diga para situá-lo e ao Brasil no tempo e no espaço, dirá menos que o poema ao seu cão, posto que a desordem litúrgica dos sentimentos refletidos na memória, são o vazio de um poço sem água, rito de passagem para o infinito. Amei demais meu pai e meu país, como estava enganado.


INOMINADO (he has no name)


Perde-se a palavra, fica a liturgia.

Não me lembro mais o nome do cão, que não conheci, de meu pai 

Aquele que devorava busca-pés nas queimas de fogos de artifício nas festas na chácara de meu avô

Era um nome diferente dos nomes que costumeiramente se dão aos cães

Era ventania, vulcão, rajada, algo assim... Não me lembro!

Será melhor desse modo, eu me esquecer, ele já não existe.

Não terei guardado a herança deste nome nessa história, faltei ao compromisso...

Inútil compromisso, é verdade, mas sempre seria outro o título desta poesia.

História na qual o cão maluco engoliu fogo, comeu um buscapé no São João

E ninguém me pode acudir, ninguém mais sabe-lhe o nome, meu único irmão morreu há dois anos,

Também não o saberia!

Mas as perdas verdadeiramente irreparáveis são essas, as do esquecimento

Meu bravo cãozinho, roubei-te a cena, amputei-te a marca!

Das  muitas coisas que não guardamos, ou quando, nas quais, a memória nos trai

Resta o rito, que torna-se o signo da suprema traição ao não lembrar.

Tantas vezes fui censurado por ser poeta, mesmo essa palavra, então, queria dizer outra coisa

Minha natureza fiel dissolveu-se em incompreensões 

Minha energia aventureira lançou-se no espaço vazio da falta de diálogo

Sem remédio na ânsia vulgar e incontornável de viver...

Late cão!


Estamos em 2021, e eu ainda faço poesia.

Para além das palavras, está a liturgia. 

                                                                                (Beyond the words is liturgy...)