terça-feira, 13 de outubro de 2020

A falta de pudor em mentir descaradamente no orçamento.

 

    



                                                                                      QUANDO SE PERDE O PUDOR POUCO RESTA.


Tendo atingido o ponto mais alto da negação de seus propósitos existenciais, o governo português do PS inclui entre suas inúmeras contingências a de mentir. Um governo existe para atender as necessidades do povo que governa, prestando-lhe conta, a cada passo, do que fez e do que intenta fazer. Toda e qualquer outra postura é descabida, indigna e miserável, como esse triste retrato que nos dá há anos figuras abstrusas como Trump e Bolsonaro.

É com muito desfavor que vejo o governo do Dr. António Costa ter se valido da falsidade, do engano e da mentira para tentar esconder no Orçamento de Estado as centenas de milhões de euros que pretende dar ao fundo abutre 'Lonestar' para suprir as imparidades registadas no Novo Banco. A triste figura a que se prestou o Dr. João Leão diz muito da circunstância governamental no geral e de seu caráter em particular. Sinto mesmo pessoalmente alguma vergonha em virtude dessa tentativa de enganar o povo português que, ao ser tão primária e tão reles, faltando ao primado da governação que reside em dizer a verdade, seja ela qual for, traz à tona lembranças de seus momentos mais baixos, indigentes e desgraçados.

E olha que o rei vai nu!

E, nesse passo dado, a revelação mais pecaminosa de sua atitude, tendo alcançado um estado de miserabilidade, onde seu propósito de existir esgota-se, posto que ao tentar enganar seus parceiros de governação, enganando toda gente, mergulha no mais ignominioso de todos os estados porque passam os diferentes governos, o de negação, onde já nada mais importa que satisfazer seu ego, num apreço exagerado das razões e necessidades de sua existência. Condição miserável de ser, em que será melhor não ser, fugindo à máxima de Ovídio, velha de dois milénios, tão empregada por Machiavelli já há 5 séculos, e pelos Jesuítas, e pelos inquisidores, que afirmam que os fins justificam os meios. Esse tempo todo depois deveria ter dado outra apreciação ao PS.

Hoje sinto vergonha por ser socialista, não no sentido lato, mas no restrito de supor que o PS possa ser uma boa solução para Portugal.   

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