domingo, 12 de junho de 2016

NÃO BLASFEMEM CONTRA DEUS, NEM AMALDIÇOEM UMA AUTORIDADE DE SEU POVO.









Deu-se à porta do XXI Congresso do PS, na FIL em Lisboa, no sábado 4, desse mês que corre, o Junho de 2016, e, era de se esperar a análise profunda do episódio negro, que acabou por ultrapassar o limite da dignidade, por razões já sedimentadas desde os mais remotos tempos da vida em sociedade, pois quando um homem ascende à líder, ele deixa de ser só ele, e passa a ser ele e os que representa, atinge uma dimensão que será tão maior, quanto maior for o número de quem representa. Não houve nenhuma análise profunda do ocorrido. O Dr. António Costa, neste momento, como primeiro ministro, representa todos nós, inclusive eu que não sou português, mas que aqui vivo. Quando esta abjeta criatura que nos (des)governou no anterior governo, e sobre quem tenho a pior opinião possível, e a quem critiquei duramente durante todo seu mandato,  tinha o cargo, representava-me também, e por isso, por mais vontade que  tivesse, nuca o ofendi, ou ataquei fora da esfera política, até o admirei como bom marido que é. Chamarem António Costa de rameira, é, no mínimo, cruzarem uma linha vermelha que não se pode admitir.

Rameira é uma palavra muito usada na bíblia, que significa meretriz, prostituta. A prostituição é uma atividade tão antiga quanto condenada, mas essa prática, como prática sexual, lá terá sua lógica por ser a mais antiga das profissões. No entanto no emprego figurado do termo, ganha relevância, e maldade, sem comparação.

Dizia o cartaz literalmente:   COSTA
                                             rameira da
                                           ESQUERDA, querendo dizer que o Dr. António Costa se havia vendido às esquerdas como fazem às prostitutas. Só alguém  muito ligado ao perdedor Pedro Passos Coelho, quando as eleições deram outra maioria eleitoral, levando o PS ao governo, para pensar desta maneira. O que nos leva a crer que há outros interesses que se mobilizam por detrás deste único ensejo de contestação ao governo. Como eu perguntei várias vezes, se não achavam que eram  camisolas amarelas à mais? No entanto essa manifestação de sábado decretou o fim do movimento, porque há uma lógica ética que direciona a aceitação das pessoas, mesmo quando aquilo que elas devem aceitar algo que ultrapasse o bom senso. É um Direito que os outros protestem, mesmo contra o bom senso, é como se todos disséssemos: Vocês tem o Direito de ser contra, mesmo sem razão nenhuma. O que esta lógica não aceita é a ofensa gratuita, o achinca-lhe, o desrespeito pelo desrespeito, ou que se possa imprecar contra a autoridade.

Exodo 22:28, significa que já no segundo livro do pentateuco, ou seja, no começo da História, como ela é conhecida, já havia a lógica de que contestar é legítimo mas, como diz aqui o nosso título, não se pode amaldiçoar a autoridade, reclamar dela sim, discordar dela, tudo bem, mas amaldiçoa-la não. E que maior maldição pode haver que uma pessoa ser rameira? E rameira em espírito? Ultrapassaram todas as marcas!










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