quarta-feira, 15 de novembro de 2017

The War Man.








"The Rocket Man" é como chama a Kim Jong Un, Donald Trump, porém o 'epitetista' valha o neologismo, merece também um epíteto, e aí está o que lhe assenta bem, The War Man, por ser seu tema constante, porque suas declarações voltadas para esse tema estarem sempre aparecendo, o que vai revelando o que ele, Donald Trump, tem na cabeça, entretanto essas revelações sucessivas evidenciam uma preocupação quase obsessiva com o tema da guerra, e, creio mesmo, que foi com essa intenção que Trump foi eleito. Como sabemos todos os presidentes têm agendas escondidas, interesses a que servem ocultamente, e muitos se podem notar pelo financiamento das campanhas, bem como pela temáticas dessas voltadas para esses pontos que, ocultos, não podem deixar de constar das campanhas para se legitimarem e, de futuro, quando aparecerem na governação não poderem ser bloqueados como exógenos, posto que faziam parte dos programas de governo. É bem verdade que ninguém tem como programa de governo a guerra, nem o poderia num mundo que se pretende civilizado, porém a forma como irá responder como presidente a situações beligerantes, ou a conflitos instalados deve ficar clara para o eleitorado, justificando destarte as futuras decisões que o governante venha a tomar nesse âmbito. Assim Trump, The War Man, nunca escondeu sua predileção por respostas truculentas a países que oponham-se à sua política, e soluções agressivas em caso de conflitos que se proporcionem. Ademais toda a indústria bélica o financiou, portanto não podíamos esperar nada de diferente do The War Man.

Entretanto com o surgimento do The Rocket Man, e dos rockets propriamente ditos, temos uma situação muito favorável à beligerância que se instalou na Casa Branca, por um lado até com alguma compreensão por parte de toda a gente, porque esse estúpido do Jong Un dá todas e mais algumas razões para a beligerância com sua atitude provocadora, que terá evidentemente suas justificativas, mas que no final, face da desproporção dos meios e da ameaça que representa, é apenas provocação fútil, que permite por seu turno, que. se algo de agressivo ocorrer, mesmo por acidente, haja uma retaliação brutal, e venhamos a ter a primeira guerra termo-nuclear da história da humanidade, nada mais propício que dois psicopatas com poder com as mãos sobre os botões dos rockets.

A ICAN International Campaign to Abolish Nuclear Weapons, agora Premio Nobel, ressalta pontos deste confronto, evidenciando a perda de controle de ambas as partes. O Congresso americano agora está avaliando a capacidade de Trump em comandar um ataque nuclear. É bem provável que não seja obedecido. O 'establishment' já percebeu nitidamente as intenções subalternas do Sr.Trump e se movimenta para dete-lo. Um confronto dessa ordem entre o homem na sala oval e a estrutura mais profunda da administração americana cria ruptura muito aguda na linha de comando e na imagem de respeitabilidade dos EEUU, que é muito difícil de recompor. Os pretextos estão estabelecidos, os interesses movimentam-se, essa ida a Região Ásia-pacífico, é mais uma evidência da agenda escondida, a pretensa mão estendida para o "little rocket man", mais um subterfúgio para atender as imposições do establishment, podendo justificar muita coisa que venha a suceder.

Eu temo pelas reais intenções do Sr.Trump, já sabemos de muita coisa que mostra que ele atua sempre com duas caras, que é perigoso, que tem envolvimentos obscuros, estejamos atentos!

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