sexta-feira, 2 de julho de 2021

PORTUGAL vem aí o QUINTO IMPÉRIO: O SOL!


 


Energia solar abundante numa Europa cinzenta. A ser acumulada em hidrógeno. Capacidades impulsionadoras, assim como dantes, a posição geográfica, geo-estratégica como preferem dizer hoje, outra vez agora a estabelecer uma preeminência. Mas, como em tudo, há que estabelecer os primados e guiar o caminho da primazia a seu talante, se não tudo se perde na vontade e em alguma parte do sonho não concretizado por inteiro, como tantas vezes aconteceu.

Quando partiram das praias de Sagres e do Restelo, a estabelecer sucessivos impérios, os portugueses não precaveram sua manutenção. Era o sonho, a vontade, o impulso voltado ao infinito, sempre além, mais além na busca do espaço existencial para sua grandeza d'alma. 

IMPROMPTU

Desenvolveu-se o processo, que em muito ultrapassou as possibilidades das gentes. Tinham o mundo e não o podiam suster. Faltavam braços, faltavam pernas, só havia corações, faltava gente. E a Carreira das Índias os matava como moscas, terão chegado ao milhão seus cadáveres, mais os que se dispersaram, na eterna saga da evasão, a eterna diáspora, marcada a ferrete na alma e nas carnes, muita alma e poucas carnes.

Improvisadas ações sucessivas foram dando "mundos ao mundo": E o futuro?

Outra vez...

Repete-se a sanha para a saga, e outra epopeia se propõe fatídica na não aceitação de ser pequeno, glória e ousadia de um povo, fatal proposta de futuro. Agora é engarrafar o Sol, energia infinita, desmesurada fonte de força, e poder. Movimenta-se tudo, das almas inquietas aos conhecimentos, como dantes, e criarão mundos, como dantes, praticarão maravilhas, como dantes, e deixarão fugir as rédeas, não manterão o controle como dantes? Ou desta vez, o tão esperado e propalado Quinto Império alçará de vez Portugal, o pequenino, que dos restos dos outros seus impérios mantém-se como o 35º Império do Mundo, sua 35ª economia, onde tantas e tão ricas outras economias não lhe fizeram sombra, pois, pondo a cabeça para fora do caldeirão, alçando-se entre as grandes nações como sempre fez, quando teve o mundo dividido aqui nesta península, nesta pequena parte senhora das partes novas, traçando a leste e a oeste um mundo que não se conhecia, mas que já era seu.

7 / 6 / 1494.

Outra vez se irão lançar na esperança, sempre lastreada na ciência, em busca do novo mundo, este que terá de ser limpo, sem gases com efeito estufa, sem aquecimento, e que para manter a pujança e confortos alcançados, necessita de uma energia limpa que lhe mova sem o sujar, Portugal lança-se na corrida, sua posição estratégica o qualifica, resta não largar as rédeas, que os portugueses terão de segurar fortemente em meio a tantos interesses que outra vez quererão arrancar-lhes a primazia tantas vezes alcançada, vindo no encalço roubar-lhes as conquistas. Desta vez têm a seu favor, outra vez sua posição geográfica, mas não para irem-se, mas para ficarem-se, debaixo do Sol. 

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