segunda-feira, 22 de abril de 2024

NÓS SOMOS TERRA.

Nós somos terra. O pó ao qual voltaremos A água em que é o planeta O que alimenta a terra Esta Terra em que vivemos Absolutamente nada no Universo Terra que te quero água Terra que te quero terra Terra que é tudo Terra que é nada Parte de nós enquanto vida Somos parte tua enquanto morte Pertence-me inteira e desmedida Compromisso de toda vida e melhor sorte.

UNE SEM PRÉDIO - a caminho dos 50 anos - percuciência e destino.

UNE SEM PRÉDIO – a caminho dos 50 anos – percuciência e destino. Helder Paraná Do Coutto | Abril 7, 2024 Predio da UNE hoje. Salvador – Bahia – 30/5/1979: 31º Congresso Nacional da UNE. Foi aí a refundação da União Nacional dos Estudantes do Brasil – UNE – portanto era normal falarmos no Congresso, de que o prédio da Praia do Flamengo deveria ser retomado. Esta conversa, simples e ocasional, repercutiu fortemente nos estamentos do poder em Brasília. E, com medo do símbolo que o prédio representava, contrataram logo uma empresa de demolição para que pusesse abaixo o que restava da sede da União no Rio de Janeiro, o antigo Clube Germânia, confiscado na 2ª Guerra Mundial, após sua ocupação pelos estudantes em 1942, tendo sido entregue por Vargas à UNE, formada poucos anos antes, para ser sua sede. Rio de Janeiro – fins de 1979. Tentando evitar a demolição eminente, eu, o autor deste texto, tenho a ideia de que a Justiça poderia interferir, embargando a demolição. Movimento os alunos da Uni-Rio, que tiveram no prédio a sua escola. Transformamos a Casa do Estudante em Botafogo em Quartel General da resistência, e onde todos nos reuníamos para decidir das ações. Encontro no advogado Matta Machado o bravo que aceita patrocinar a causa. A ação é contra a União, e sorteada no âmbito das Varas Federais do Rio de Janeiro, cai na 3ª Vara Federal 2, cujo Juiz era o Dr. Carlos David dos Santos Aarão Reis, outro que põe sua vida em risco em meio a essa tragédia que foi a Ação Popular que encabecei na Justiça para paralisar a demolição do prédio. Os dados estavam lançados. (*) Rio e Brasília – 10/6/1980. Após meses de luta Judiciária, com grande movimentação popular e imprensa todo dia, o movimento que criei acabou por levar ao Juiz Aarão Reis, de arma em punho, a ir à demolição que prosseguia contra a suspensão que decretara, dando ordem de prisão aos 13 funcionários da empresa de demolição, vi então que era necessário introduzir a componente política, e para tal era necessária uma ida a Brasília. Forneceu o bilhete o deputado companheiro da Branca Moreira Alves, que não me lembro o nome. Chegado ao DF a 9, tinha agenda cheia para o 10. Todos sabiam em Brasília que o autor da ação contra a derrubada do prédio viera pedir ajuda. E enquanto a UNE em peso, os estudantes cariocas, e não só, sofriam os horrores da água de comichão, do gaz lacrimogênio, e da porrada da polícia na manifestação do flamengo, uns 100.000, com agressões e prisões. Em Brasília eu tive desmarcada quase todas as audiências. Por fim fui informado que o Dr. Ulisses Guimarães queria falar comigo. Fui ao gabinete da presidência do MDB, me informaram que o Dr. Ulisses estava no seu carro me esperando. Fui levado ao carro que estava na praça dos 3 poderes, foi posto logo em marcha começando um passeio pelas quadras de Brasília. Então o Dr. Ulisses me disse que era escusado eu pedir ajuda, porque o prédio tinha de ir ao chão. Porque? Era a ordem do Golbery. Não haveria abertura com o prédio de pé. Era um preço a pagar. O processo que lá estava em andamento, com enorme expectativa dos políticos, começara com o novo ditador que tinha cara para as mudanças: o General João Baptista de Oliveira Figueiredo, ex-chefe do SNI, que já promulgara, logo no começo de seu período, a Lei 6683, de 28/8/1979, que dava anistia geral – lei contra a qual eu era – e sou – uma Renovação da farsa da legalidade. – Eu disse ao dr. Ulisses que entendia que minha luta ia ser inglória, mas que eu ia até o final. Assim também fez o Juiz da causa. A resposta da ditadura foi pronta, reuniu numa noite pela madrugada dentro, os ministros do Superior Tribunal de Justiça para caçarem as decisões e extinguir a ação, e o castigo ao Dr. Aarão Reis, foi pô-lo em disponibilidade proporcional remunerada, o que, como juiz muito novo então, com o que passou a receber não dava para pagar suas contas. A falsa abertura. Sabedores os militares que viria uma terrível crise financeira internacional, entendiam que esta combinada com a ditadura era uma matéria muito explosiva, e que era melhor afrouxar para evitar a convulsão. E assim foi. Como era este o único intento da abertura, todo o processo de repressão, raptos, tortura, assassinatos, e intimidação montado era para manter, e assim foi. E, como antes, como se havia passado com o deputado Engenheiro Rubens Paiva, 22/1/1971, com a Zuzu Angel, 4/4/1976, para citar apenas dois exemplos, tudo ia continuar como dantes, que não duvidassem. Assim foi com a carta-bomba enviada ao presidente da OAB, dr. Seabra Fagundes, que explodiu nas mãos de sua secretária, D. Lyda Monteiro, 27/8/1980, matando-a. Ou como a bomba do Riocentro, 1/5/1981. Bombas em bancas de jornal, para intimidar e coibir a venda dos alternativos, o que foi conseguido. E neste 1980 houve dezenas de bombas, duas especialmente foram explodidas na sede do Jornal onde eu era diretor, uma mesmo embaixo da minha mesa de trabalho no Hora do Povo. O processo de abertura programado pela ditadura, especialmente coordenado pelo gal. Golbery, deveria ser lento e gradual. Teríamos ainda o homem do PDS, já no PMDB, presidente por mais cinco anos, um civil, é verdade, mas que civil mais reaça. A história continua – o 132 da Praia do Flamengo é apenas um terreno já há 20 anos, mas tem dono. 1996- Terreno devolvido, mas com um estacionamento lá dentro. FHC. 2000- Tentativa de retomada administrativa do terreno. Pres. da UNE: Wadson Ribeiro. 2001- 2º projeto Niemeyer apresentado na 2ª Bienal da UNE. (**) 2007- Tomada na marra do terreno pelos estudantes – posse efetiva. Pres. da UNE: Gustavo Pitta. Depois de 11 anos de luta na Justiça o terreno continuava na mão do estacionamento. 3º Projeto Niemeyer. 2008- É atribuída pelo Presidente Lula verba de 30 milhões para a construção do prédio – Lei 3931/08. Fui contra, preferia que o governo contratasse a obra. 2010- Lançamento da pedra fundamental com a presença de Niemeyer e Lula. Pres. da UNE: Augusto Chagas. 2012- Início das obras. 2016- O prédio devia estar acabado com 13 andares. 2024- Lá está o esqueleto se degradando com apenas seis. “Casa dos sonhos invencíveis.” Passado quase meio século, o prédio da UNE não existe, existe um esqueleto. O Golbery, já falecido na época dos últimos acontecimentos que ocorreram na história do prédio (morreu em 1987) ainda deve estar a rir-se hoje lá do inferno onde habita, pois grande conhecedor da alma brasileira e dotado de um fino humor, antevia que, uma vez derrubado, a reconstrução iria enfrentar inúmeros percalços, porque a índole brasileira não é de atingir resultados como meta. Por isso só permitia a abertura política com o prédio no chão. Foi assim com a situação dos desaparecidos, que nunca foi explicada, foi assim com os que a justiça excluiu, e com os administrativamente excluídos pela ditadura, todos mantidos no limbo, o conveniente limbo de existirem, mas permanecerem punidos sem terem regularizada sua situação. Assim é com o prédio, permanece punido sem ver regularizada sua situação. Golbery vence. (*) Coincidentemente Advogado e Juiz com familiares presos, torturados e assassinados pela Ditadura Militar. (**) O primeiro projeto de Niemeyer era de depois da demolição, eu tinha falado com ele, levado pela Ana Maria, e vira na oportunidade o 1º projeto que se perdeu. Em 2001 foi feito um segundo, o apresentado em maquete da 2ª Bienal da UNE. Em 2007 Niemeyer faz um 3º projeto para o prédio. Créditos das fotos: Lúcia Helena Velloso dos Reis e UNE.

sexta-feira, 29 de março de 2024

Inesquecível e Imperdoável - Unforgettable and Unforgivable,

No dia da mentira.

Dia em que a mentira foi tanta, que inclusive mudaram o dia do golpe. O golpe militar contra a democracia e o governo progressista do Brasil dado em 1964, se deu no dia 1º de Abril, com o conluio das altas patentes, valendo-se das estruturas militares brasileiras, lideradas pelo exército, que dispõe das tropas necessárias para impor um regime ditatorial.

D I T A D U R A.

Tomado o controle do país, instala-se uma ditadura militar que promove valores, posições institucionais e de pessoas, que consolidaram as ideias fascistas que norteavam muitos movimentos que se difundiram pelo Brasil, e que são as raízes e geratrizes de todo esse processo que perdura até hoje. Foram 21 anos de perseguição, tortura, mortes, censura, extermínios e implantação de ideias e 'ideais que favoreciam e favorecem grupos que se beneficiam economicamente das riquezas do país, desde os tostões dos bons salários, até aos bilhões de empresas como a Petrobrás ou as dos minérios e das terras onde se desenvolve o agro-negócio, griladas em grande parte.

Para impor as injustiças, as benesses e as perversões, buscaram apoio exterior, entregando as riquezas do país em grandes negócios e vendas de matérias primas, 'comodities' em vez de venderem produtos industrializados, hematita, magnetita, bauxita, que estão nas mãos dos interesses estrangeiros que controlam os negócios das 'comodities'. Façam uma pesquisa rápida e vejam na mão de quem estão os negócios dos minérios brasileiros, em vez de haverem mais CVRDs, Companhia Do Vale do Rio Doce.

A resistência esteve sempre ativa. Para impedir sua ação, quase cinco anos depois lançaram um após outro atos coercitivos, o ato institucional (atenção ao nome) de número 5 (fins de 68) foi o mais restritivo das 17 medidas lançadas para dar foros de legalidade às suas ações anti-democráticas. Não podemos esquecer o que foi feito e continua sendo feito (Atenção!!!) como uma jogada internacional, não esqueçam a refinaria que Bolsonaro vendeu recentemente ao desbarato, uma vez que o GOLPE DE 64 tem sua gênese e gestação voltadas para atender aos interesses estrangeiros.

T O R T U R A.

Do outro lado da História houve gente que pondo suas próprias vidas na balança, resistiu. Combateram, se opuseram a esse processo de entrega das riquezas da nação, e lutando de todas as maneiras possíveis para evitar o descalabro, e levantar as massas, uma vez que o mais poderoso elemento a dar um basta e a estabelecer bloqueio às ações danosas é a OPINIÃO PÚBLICA, essa que demora muito a reagir, mas que acaba por ser despertada. Para bloquear toda a ação de resistência, prendiam e torturavam aos que ousavam se manifestar, ou trabalhar contra as ações de disporem das nossas riquezas contrariamente aos interesses do Brasil e lutar pela liberdade. Pau-de-arara, afogamentos, porrada, privação do sono, enfiar fósforos debaixo da unhas e acendê-los, etc… etc.. eram as especialidades destas criaturas que se dispuseram a amedrontar, torturando aos infelizes que caiam em suas mãos. De um e de outro lado da trincheira estava gente que podemos sintetizar em dois nomes: Dilma Rousseff e Brilhante Ustra, a torturada e o torturador. A História que prossegue traz luz aos interesses de uma e de outro. Não é preciso dizer mais.

A vontade e o agrupamento dessa gente continua.

Em 1982 eu estava em cima de um caminhão na Baixada fluminense na campanha do Brizola, quando vejo que minha presença incomodava um grupo de pessoas que estava junto as caixas de som, presas a um poste - não revelarei nomes. Mais tarde vim a saber que eram os matadores que não conseguiram cumprir o contrato de me eliminarem. E foi por puro acaso. Como tinha escapado por pouco a duas bombas, havia logo depois desaparecido, o que não lhes permitiu terminar o contrato. Às bombas também foi por pura sorte: A primeira foi no show a que me levaram para falar sobre a Ação Popular que eu estava fazendo contra a derrubada do Prédio da UNE (União Nacional dos Estudantes). Estava em palco, e logo após a apresentação do Chico Buarque, eu falei; e como morava em Niterói fui logo embora, não vendo o resto do show. Da Barra da Tijuca até Icaraí de ônibus e barca, leva tempo. Só soube no dia seguinte que tinham explodido uma bomba no Riocentro. A outra foi pouco depois, na sede do HORA DO POVO, jornal onde era diretor, e puseram uma bomba debaixo da minha secretária. No dia anterior a explosão da bomba, que matou muitos companheiros meus de redação, uma gatinha em que andava de olho há muito tempo, deu sinal verde, resolveu jantar comigo, e ficamos até altas horas da noite. Acordei muito tarde, e não fui para a redação como fazia todos os dias. Salvei-me da segunda bomba e não quiz experimentar a hipótese de uma terceira.

Senti na própria pele todo esse processo da Ditadura Militar no Brasil. E bem sei que nunca se dispersaram. Passaram a atender a outros interesses, como milícias e assassinatos a soldo. E no primeiro momento que puderam atuar, o fizeram, e andam por aí fermentando mais outras coisas. Por isso fui contra a Anistia, queria pagar pelo que dizem ter sido nossos crimes, e ver também na cadeia os outros, que sob o abrigo das estruturas do Estado, prendiam, raptavam, torturavam e matavam.

Como sabemos isso não acabou. E temos que lembrar de tudo, para que nunca esqueçamos, e que esta memória seja o alerta mister para que a História não se repita. DITADURA NUNCA MAIS.

quarta-feira, 27 de março de 2024

Constatação simplória (*)

"Pau que nasce torto, morre torto." -dito popular. Para entendimento dos infiéis há leis divinas que explicitam o funcionamento do Astral, ou seja da superior relação de causa e consequência que há em tudo, sem sombras ou miragens, na clareza da constatação de que tudo que fazemos tem efeito sobre nós mesmos, obedecendo a uma norma Superior, uma vez que esta atua como um boomerang, onde terminada a ação da força propulsora, este volta, lei do retorno, trazendo consigo as consequências de nosso feito. Muitas vezes não nos damos conta do processo por causa da velocidade de efeito da ação, com a qual prossegue a impulsão, e, só quando, batendo no infinito das possibilidades, volta. Outras vezes há em que a velocidade de ação é maior, e seus efeitos sendo maiores, mais rapidamente podemos observar que o retorno se verifica. Não nos permitindo enganarmos-nos de que algo fique impune. "Olho por olho, dente por dente." tal qual queria Hamurabi. No Brasil de hoje podemos observar que os malfeitos que se fizeram para a tomada do poder pela direita em prejuízo de milhões que tiveram suas conquistas, no atendimento a suas necessidades, mais prementes subtraídas, e os passos de progresso embaraçados, voltaram rapidamente e caíram sobre aqueles que os ocasionaram, cobrando o justo preço da malfeitoria que causaram. Popularmente diz-se: "Aqui se faz, aqui se paga." Assim temos que quem fraudou, seja defraudado, quem mentiu veja a verdade, e seja desmascarado, quem enganou seja desenganado, quem trapaceou seja exposto à luz da Justiça, e quem fez o mal, veja mal idêntico recair sobre si. Acusaram injustamente um homem que só tinha feito o bem para os mais necessitados, mudando a velha praxe de atender só aos interesses dos poderosos na ideia de fazer crescer o bolo antes de reparti-lo, divisão que nunca chegava, forjando sucessivas gerações de desfavorecidos, gente a qual nem as migalhas do bolo atingia. Depois acusaram uma mulher na mesma medida. As mentiras voltam agora como verdades. Onde não havia roubo, passou a haver grande roubo, desde negócios fraudulentos, a objetos, jóias e dinheiro roubado. Onde não havia corrupção e acusaram de haver, verificou-se grande corrupção. Onde não havia falsificação e adulteração das coisas, comprovado está que os que acusaram sem provas, agora são acusados com fartas provas de iguais crimes. Aqueles inexistentes e inventados, estes claros e comprovados. Imaginem o que brada aos céus condenar falsamente alguém para dar curso a seus intereses e ambições. Os juízes que criaram mentiras para condenar, estão sendo condenados por outras e novas mentiras que criaram para si mesmos, porque àquele a quem apraz a mentira, cedo ou tarde vê suas mentiras reveladas, umas e outras, transformando o que fizeram para seu benefício, em grande malefício que os condenará. "Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo." E nesse caso foi mesmo depressa, porque logo voltou sobre eles o mal que haviam feito, na forma de mal igual para que dúvidas não hovessem de que se trata da Justiça divina, esta à qual nenhum de nós escapará. A esses igninimiosos que só à conta de suas ambições pessoais procuraram desvirtuar a verdade, conspiraram e agiram na medida de enganar, falsear, criar crimes para poderem condenar, no mais amplo conlúio que pela fraude redundou na condenação de inocente, só para o impedir e afastar, fica o alerta da terceira Lei de Newton, de que toda ação provoca reação igual e contrária - sempre a lei do retorno. Porém, num crescendo, suas malfeitorias levaram à PRETENDIDA ASCENSÃO de forças que iriam praticar os atos dos quais foram acusados falsamente os inocentes que foram afastados e condenados injustamente. Retorno de Talião, tão à medida do Velho Testamento, medida em que "seus dias estão contados", "puseste limite além dos quais não passará" - Jó:5 - mas também nos critérios do Novo, "Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados" - Mateus 7:2 - prova de que a Lei do Retorno sempre vigeu, e não está revogada. Suas inquietações e temores presentes são fruto de suas ações passadas, vivem as angustias e as apreensões À ESPERA DA CONDENAÇÃO, culpados que são. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido." o provérbio que advirá de Mateus 26:52, ou ao revés advirá Mateus do provérbio, no entanto é a advertência de Jesus a Pedro e a todos nós. Aqueles que, cegos pela ambição, esquecerem o ensinamento, colocar-se-ão na senda da Justiça, e "a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim e não falhará" - Habacuque 2:3 - o que diz-se corriqueiramente: "A Justiça tarda mas não falha." (*) Como em Mateus 5:3-12.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Do mimetismo - simétrico e infinito - V da Assimetria Assintótica.

Ressalva: Assimptótico é aquilo que não se toca, como duas paralelas, mas que se encontrarão, ou pelo menos tendem para isso à medida que progridem assimptóticas. Por isso por oposição a assimptótico resolvi designar essa característica do mimetismo como infinita, dimensão que ganha mesmo ao se tornar transmissível. Essa capacidade de tornar-se semelhante, adaptando-se para parecer com o meio em que viva, ou com espécies mais poderosas que ocorram neste ambiente, ou com as espécies em que se instalam e habitam, que, para a designarmos, fomos buscar o termo grego crítico e filosófico - mimesis - a arte da imitação e emulação, que Platão e Aristóteles consolidaram na análise aos valores da Arte, criando o termo mimetismo. Há uma família em lepdóptera, discoberta no Brasil pela expedição do explorador e depois embaixador russo no Brasil - Georg von Langsdorff - no princípio do XIX, que guarda seu nome. Com asas quase transparentes, habitam as zonas umbrosas da floresta, ambiente de pouca luz, permitindo se confundirem, por seu aspecto e coloração, com a sombra ali reinante, fazendo um mimetismo ambiental, o mais efetivo mimetismo. Ver com a pele e o Polimorfismo de nucleotídeo único. Temos outras borboletas que imitam quando pousadas, asas fechadas, a flor ou ramos da planta que frequentam, e ainda outras que com as asas abertas parecem o lugar onde costumam pousar, e ainda há uma família - as Caligos - que, em que muitos de seu membros, têm olhos de coruja 'pintados' por debaixo das asas, e, quando atacadas por algum pássaro, esvoaçam tornando a coruja - que come pássaros - bem visível, desse modo espantando o inimigo, evitando destarte ser comida pelo pássaro, que foge com medo da imaginária coruja. Assim há muitos insetos que imitam outros insetos, por exemplo borboletas, vespas, besouros, que imitam outras vespas agressivas e venenosas para manterem seus predadores afastados. O desejo de confundirem-se com o ambiente é sempre muito forte. Na segunda metade do século XIX em Manchester tivemos o caso da mariposa Biston betularia, uma geometridae quase branca que pousada nos troncos brancos dos vidoeiros ficavam invisíveis. Com a fuligem causada pela revolução industrial, tudo, inclusive as bétulas, tornou-se escuro. Então as betularias também ficaram escuras, enegreceram com o ambiente em meio século, passando a ser 98% da população escura. O mundo animal está cheio de mimetismo; no ar, na terra, nas águas, doces e salgadas, onde quer que vivam, os miméticos procuram disfarçar-se. Sempre intrigou aos cientistas como adquiriam estas capacidades de imitar, como 'viam' o que perceberam ser defensivo para sua sobrevivência, hoje sabemos que é o nucleotídeo, íntrons, que resultam numa abundância do transcrito do cortex. Tomemos o exemplo das Caligos. Certa feita estando sendo perseguida por um pássaro, e as Caligos são borboletas fortes e robustas, com grande inpulsão de vôo, passou perto de uma coruja que pegou e comeu o pássaro que a perseguia. A próxima geração de Caligo nasceu com a coruja estampada nas asas, para quando em situação semelhante a da ancestral, pudesse se valer da coruja para espantar o pássaro. É uma história incrível, mas é assim que a Natureza evolui, com registros em seu DNA. O que nos leva a percepção, essa informação invisível que por fim registramos. O que confirma que é a inconsciência que escolhe as informações que serão memorizadas. Tudo que acontece é registrado, não só na mente, como também nos genes. Hoje os cientistas, no caso das Biston betularias, sabem que suas lagartas são capazes de 'ver' com a pele, sentem a pigmentação dos troncos e se adaptam, regulando sua pigmentação, que quando se metamorfoseiam, passa a ser a do insecto adulto. - Nada que um camaleão não faça muitas e muitas vezes quando muda de ambiente. Ratos que não comem amendoas. Experiências no KMPC da Universidade de Seoul, e as da Dra. Bianca Marlin, da Universidade de Columbia, provam que as alterações genéticas transmitidas para as gerações sucessivas são fruto das experiências traumáticas de seus ancestrais que foram registradas aumentando a quantidade de receptores da informação traumatizante para prevenir sua ocorrência. Assim como no extremo temos nas Caligos, a coruja como resposta à experiência traumatizante de quase ser comida por um pássaro. A experi|encia da Dra. Marlin com ratos que eram atacados por uma corrente elétrica toda vez que comiam amêndoas, tendo transmitido a seus descendentes a informação, aumentando o número de células receptoras do odor da amêndoa em seus filhos e netos, ficando registrado que comer amêndoa era traumatizante. Essa experiência meio pavloviana é muito esclarecedora de como se formam os mimetismos, solução maxime ao problema causado pelo trauma. Regras de interação e sincronização. Tendo em vista que o cérebro, em absoluta consonância com a Natureza, ela mesma, é um hedonista oportunista que não perde a chance de afastar tudo que lhe possa ser importuno, e agregar tudo que possa ser proveitoso, fica claro que o cérebro, este assimétrico assimptótico, vai a estremos na busca de suas coveniências, e que as traduz em registros genáticos que transmite à descendência. Processo que confirma toda a análise que estamos fazendo nessa série.

Uma distopia utópica - IV do Assimetria Assintótica.

O oxímoro utilizado como título, mostra a contradição que é nossa liberdade de pensamento por advir da ditadura cerebral, uma vez que a perfeição irrealizável é nosso sonho, nosso desejo, é parâmetro desejável, ainda que inalcançável, é o melhor padrão que se poderá alguma vez ter. Para o cérebro é indiferente sua consecução efetiva, uma vez que processa só as intenções que ambiciona e preenche todo o resto para as alcançar. Buscando o absoluto, o nível mais elevado, quanto mais se aproximar dele, melhor, terá então feito a aposta mais alta, ainda que perca o jogo, como todo mundo sempre acaba por perder, mas é sempre bom que ambicione a perfeição. São 2 os cérebros. Esse fator de duplicidade permite o diálogo, como o que normalmente fazemos conosco. Dialogar é a mística, a função primordial do cérebro. Conversamos com nós mesmos o tempo todo, na permanente avaliação das possibilidades envolvidas na 'realidade' com que lidamos, por mais difusa ou equivocada que possa ser, como no caso dos glioblastomas, um tumor de cancer que se integram nas funções cerebrais, estabelecendo um diálogo com o cérebro, como se fossem neurônios parenquimaticos, células cerebrais saudáveis do pensamento e da memória; conversação que irá permitir a progressão dos gliomas que com suas respostas químicas e elétricas não são detetadas, e geram baixa sintomatologia (1). Este caso patológico evidencia que a 'realidade' é um conjunto de entendimentos do que consideramos normal, usual, mas pode não ser. Esse processo de diálogo é que gera a assimetria que é nossa percepção da 'realidade', que pode ser apenas suposta, somos tantas vezes enganados, não é?. Núcleo accumbens. É nessa interface onde os dois lados do cérebro conversam. Uma conversa química, elétrica, magnética, e de ultrasons, onde cada coisa canta, grita, fala, reage, ou sei lá o que mais, expressando sua aura e sua razão, ao todo, que a deve entender em pensamento, e unificá-la em entendimento... únicos caminhos para um cérebro, estou em crer. Centro de recompensa, centro de prazer, que, apesar de não dar ideia completa de suas funções, ademais porque não a temos, faz-nos entender que genericamente os processos são de afeto positivo e sensação de recompensa, como meta final de todo o processo de interrelação cerebral. Correlação não correlata. Apesar da separação dos dois hemisférios, da autonomia dos diversos corpos que compõem o cérebro, da especialização que há em cada um deles, sua ação é total, global, posto que apesar da independência, há uma correlação, esta que não podemos descrever de outra maneira que não seja evocando esta sua contradição congruente, que é ser não correlata ainda que parelhos os hemisférios, mesmo quando suas projeções sejam invertidas como uma coisa e seu reflexo, sua imagem ao espelho. E cada um de nós tem de vivenciar suas experiências de natureza emocional, e todas calam, penetram no que chamamos nossa alma, esse ente tão desconhecido quanto acreditado. Obrigando-nos a experiências sempre a nivel pessoal, de caráter cultural, filosófico, místico, espiritual, de relacionamento social, sociológico e íntimo, na carne e no entendimento, que permitem outras dimensões da percepção, tornando muita vez congruente tudo que há de inadequado em nós - e o que será adequado?. Uma vez que as contradições são o que há de mais profundo em nós, que só determinadas vivências, em diferentes campos as podem apaziguar, e permite seguirmos em frente com elas sempre se manifestando, mas já então com a capa dessas diversas vivências existenciais que suscitam redimencionamentos a nossas contradições. É muito curioso notar só a fricção e a miséria que eventualmente soframos, nos eleva para que possamos ter capacidade de harmonia que nos dê alguma coerência e boa disposição para continuarmos o diálogo interior. Harmonia é a chave da existência. Assimetria Assintótica. Como espero ter deixado entendido, só a ação assimétrica permite um diálogo efetivo, posto que se fora simétrico pouco acrescentaria, uma vez que é necessária uma configuração de geometria variável, todo o tempo, para que o diálogo seja irrestrito e inequívoco, e para que possa incluir todas as possibilidades. Por outro lado para que essa ação possa ser efetiva, requer autonomia, e esta só pode ser alcançada mediante independência total, e essa independência em si mesma, em todos os sentidos só pode ser atingida mediante distância e separação total dos elementos envolvidos, sem nenhum toque, sem nenhum ponto de contacto, para que possam ser entidades independentes de facto a dialogarem. (1) Por isso a sabedoria bíblica ensina que Não se fala com o inimigo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Espalhe a informação.

"Start spreading the news" "New York, New York"-Fred Ebb e John Kander. A maneira de haver êxito num processo qualquer, como por exemplo no funcionamento e no desenvolvimento de qualquer sistema, que se possa reproduzir, ou seja se repetir como resultado de seu desenvolvimento, é haver registro da informação. A ciência nunca teria evoluído, como evoluiu, se suas diversas pesquisas, como fases de tentativas diversas, não tivessem sido registradas para podermos saber qual resultado dera cada uma das 'tentativas', das experiências, e que pudessemos então buscar difrentes caminhos, não repetindo aqueles que já sabemos no que vão dar. Sem memória as coisas não existem. Esse também é um princípio natural - que ocorre na Natureza- do qual não nos demos conta até estudarmos seres de vida mais breve, com ciclos curtos, onde as informações fossem passadas tantas vezes de modo a que os diferentes caminhos fossem se tornando uma equação geral que revelasse a correspondência entre os diferentes processos em ação e em demamda, posto que tudo neste mundo está em permanente ação, mesmo as pedras do caminho. Nós não nos damos conta porque a maioria destas ações são invisíveis, assim como seus registros. Imprescindíveís, todas as ações de memória que nos formam ao longo de nossas vidas, não são nada se comparadas com as ações de registro invisível que ocorrem, e não sabemos bem como e de que maneira física e metafísica ficam guardadas, e também não sabemos bem onde. Sabemos entretanto que um determinado polímero, o ácido desoxirribonucleico, possui informações com diferentes características, usadas no funcionamento, desenvolvimento, crescimento e transmissão dessas próprias características, mor das vezes as recombinando, gerando uma cadeia infindável de variantes não replicáveis. Nos seres que estas se replicam, nos vírus usando as células hospedeiras, e nas bactérias por cisiparidade, sempre ocorrem variabilidade, gerando mutantes que serão variantes do ser, mas não o mesmo ser, possuindo caractrísticas diferenciais exclusivas. A geração expontânea e os enormes saltos quantitativos. Esta teoria, a Abiogênese, hipótese que concebia a formação de seres vivos a partir da matéria orgânica, se originou na ideia de que pudesse surgir vida pela condição desta se criar tão somente. A razão desta ideia é igual àquela que acreditava no geocentrismo, posto que a observação pura e simples, demonstra isso. Com a tecnologia disponivel, ou com os nossos olhos podíanos ver surgir num pedaço de carne muitas larvas, como se se tivessem criado, gerado espontaneamente, da matéria ogânica, no caso carne, e que era assim que a vida se gerava, o que explicava os enormes saltos quantitativos de muitas espécies na Narureza. Esse equívoco que perdurou por séculos, afirmava uma teoria que terá algum legado a nos conceder, tendo em vista que no metafísico essa ideia poderá colher, mesmo que só até dispormos de instrumentos que demonstrem o que realmente ocorre neste campo. A ponte entre a imaginação e a realidade. Esta cria-se na perspectiva de que se possa establecer em campos da memória, mas não só, posto que existirão outros campos que também são acionados no processo, outras áreas da percepção, como outras áreas de registro, ainda desconhecidas. Apesar da poderosa substancia da memória (em suas múltiplas manifestações: olfativa, gustativa, auditiva, visual e tática, as dos cinco sentidos, que funciona também combinada em grupos, ou até mesmo todas juntas) mas do processo também fica claro outras perspectivas. Sempre se admitiu poder existir um sexto sentido, uma capacidade de percepção transcendental, que ultrapasse a percepção material, a dos sentidos, essa que hoje pode-se entender como virtual, inconsciente, transcendental, ou trans-consciente, com funções cognitivas muitas vezes sobre coisas que não eram ainda conhecidas. Muitos cientistas afirmam que foi nesta situação que descobriram muitos dos avanços da ciência -intuitivamente, de modo paranormal. As nossas informações metacognitivas ainda não atingiram a metafísica, posto que restritas a métodos empírico-analíticos, mesmo em parapsicologia, mas provaram definitivamente que há informação espalhada em 'locais' que não conseguimos saber como foi lá ter. A força vital. Hoje entendida como coisa mística, foi, desde o tempo de Berzelius, sempre entendida como uma manifestação especial dos organismos vivos, que reunia capacidades muito particulares, com suas características próprias, impossíveis de serem sintetizadas, o que logo caiu por terra. Entretanto se o que então foi entendido como tal for outra coisa? Por exemplo aquilo a que os gregos entendiam como a 'alma em movimento', aquele quantum de energia não classificada que impulsiona os seres vivos. Como operamos num âmbito temporal bastante restrito e a maturação na maioria dos mamíferos, inclusive os seres humanos, também é demorada, não somos capazes de avaliar as diversas manifestações do energo vital (*) em nossa espécie, porque não conseguimos obter a perspectiva de sua ação. Entretanto como a ciência foi capaz de comprovar que existem formas de informação que são transmissíveis, como, quando, por exemplo, se faz um transplante de orgãos, e certas características do doador surgem na vida (hábitos, habilidades, sentimentos, pensamentos) daquele que recebe o órgão, podemos intuir que exista algo em nós, para além do ADN, que é capaz de recolher informação. (*) Energo vital - energia da vida, também entendido como essência da vida, chama da vida, vibração essencial, enfim força vital. O princípio ativo. Àquilo a que chamamos alma, corresponde ao princípio ativo de uma planta, fazendo uma comparação, uma vez que se isolarmos a essência do ser humano, teremos aquilo que será a alma. Mesmo que este conceito - alma - possa ser apenas isso, um conceito, ele expressa bem a ideia que aqui carecemos para individualizar as referências que qualificam o ser humano, seu eu mais profundo, posto que este existe seja lá o que for, ou como o chamemos. Assim, como o princípio ativo existe e pode ser identificado, assim como o eu-profundo existe, e tomamos noção dele ao lidarmos longamente com uma pessoa, assim como este permanece muito para além das inferências que se possa extrair de qualquer pessoa, ou das referências que estas representem, certamente haverá esse 'princípio ativo', 'soi-disant', que há muito chamamos de alma. Do improvável ao impossível, e o desígnio inteligente. Quando lidamos com uma propabilidade ínfima, tendendo a zero, que admitimos como zero, portanto improvável, do mesmo modo quando lidamos com a máxima improbabilidade tendendo ao infinito, o fato é que estas improbabilidades são arbitrárias, logo impossíveis, posto que não atinge nem o infinito nem o zero. Logo a vida, e sua existência, uma improbabilidade em princípio, não é uma impossibilidade posto que existe, e ademais existe, como verificamos cientificamente, com um desígnio inteligente. Logo o espalhar absoluto da informação cria essa inteligência designatória, no sentido daquilo que se combinou e obteve um resultado. Podemos mesmo dizer que há uma lógica inteligente em tudo que existe. A formação da consciência é indissociavel da memória? Sentimentos = Memória. Como fisicamente não sabemos o que seja o sentimento, sabemos o que percebemos pelos cincos sentidos, impressões, mas, como é evidente, existem muitas impressões que ultrapassam essa sensibilidade correlativa, transcendendo tudo o que podemos explicar no âmbito da física, e que consideramos para lá desta, metafísico portanto, e sabemos bem que a formação desta sensibilidade reúne, agrega, muitas outras sensibilidades que ultrapassam as dos cinco sentidos, quando temos referencias da memória, as que evocam um perfume, uma canção, por exemplo. Portanto como dsconhecemos essa componente metafísica que nos transporta a sentimentos múltiplos, não sabemos responder à pergunta que formula este subtítulo. ENTENDIMENTO. Entretanto sabemos que existe um registro, de alguma natureza a qual ainda desconhecemos, que guarda capacidades que possuímos, e que não são memória. Por exemplo, se temos manualidade, e sabemos, digamos, entalhar ou esculpir, estas capacidades habitam-nos de alguma maneira, como aquilo a que chamo entendimento (estams numa área inexplorada, desconhecida, temos de lhes atribuir nomes e significados) que registram guardam, como disse, essas capacidades. Há muitas provas que esses registros estão em nós, uma vez que quando umórgão é transplantado, costuma ocorrer que as habilidades do doador passem ao receptor juntamente com o órgão. stranho, mas há inúmeros casos registrados. A informação se espalha. No entanto sabemos, com certeza certa, que a informação existe para além da memória, como as muitas que se focam na percepção das coisas que não memorizamos, coisas tais como uma determinada roupa que foi usada numa determinada reunião em que participamos, da qual somos incapazes de lembrar, mas que existe na percepção como uma nota distante, e que a percepção certamente existiu claramente durante a reunião. Porque será que perdemos a memória, ou nunca a tivemos? E de outras coisas não perdemos, guardamos memórias banais. Das coisas que não tivemos percepção, não formaram memória, 0K, e muitas das quais advém de correlação que estabelecemos, indícios, como os caracteriza o Direito quanto as provas, e que constituem neste caso provas de sua existência para lá da memória, para lá da consciência, por isso dizemos que fizemos isso ou aquilo inconscientemente. Entretanto se tivemos, não consciência, mas memória - memória inconsciente, vamos classificá-la assim, será esta formadora da consciência, ou não se relaciona com ela? Voltamos ao parágrafo anterior. Espalhando. Fato é que a retenhamos na memória, ou não, estará lá a informação, esta da qual não nos lembramos, mas que ao existir, e seus indícios são clamorosos, codifica uma outra forma de percepção que é não memorialística, e é extrassensorial(um sexto, um sétimo, um oitavo sentido), mas que ao existir abre portas a mundos desconhecidos.