segunda-feira, 26 de junho de 2017

A inimputabilidade de José Eduardo dos Santos.












Inimputáveis são aqueles que não têm as faculdades mentais e as liberdades necessárias para avaliarem o ato, quando o realizou. São pessoas com problemas mentais, ou pessoas com baixo ou nenhum entendimento, como ainda outras que não dispunham das informações  ou das liberdades necessárias a avaliação do ato que realizou, portanto não podendo ser imputadas da punição atribuível ao fato praticado.

Estes inimputáveis são portando menorizados, como as crianças que não têm o entendimento necessário para serem responsabilizadas por muitos de seus atos, sendo assim disresponsabilizados porque seus atos, como os das crianças, são mesmo irresponsáveis.


Angola vem de inimputar ao seu 'presidente' José Azeredo dos Santos, que passará a presidente emérito, como um papa que não deixa de ser papa se abdica, disresponsabilizando-o de todos os seus atos enquanto supremo administrador do país. Fórmula conveniente a quem não queira responder por tudo que fez.

Quando alguém menoriza um ato ou uma ação da qual participou, minoria-se a si mesmo. ANGOLA É UMA CRIANÇA! Vale dizer memorizou-se, transformou em irresponsáveis o país e todos os seus cidadãos, que deixam de ser cidadãos para serem crianças, crianças culpadas por se infantilizarem num processo prévio de anistia a qualquer responsabilidade que teve ou possa ter o sr. José Eduardo dos Santos, ao inimputabilizá-lo.

Preservando-se de qualquer julgamento, de qualquer chatice, porque se fosse a julgamento esse nunca o condenaria, mas o aborrecimento e a humilhação de comparecer a tribunal, esses lhe são poupados com essa lesgilação, por se acaso houvesse um Procurador com coragem bastante a apontar "ao maior ladrão que conheceu o século XX" como se referiram a ele os políticos da, não direi oposição, porque não há oposição em Angola, mas da resistência democrática contra o ditador angolano, assim ele nunca será levado a tribunal, fica acima da Lei.

Esta descabida situação com respeito a José Eduardo dos Santos, o inimputável, o menorizado, que como mal final que faz a seu país, deixa essa pecha, esse atestado amesquinhador, infantilizador de uma grande nação, que não merecia essa condição vexante, que é o corolário e a coroação de 38 anos de 'governo' do inimputável.

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