sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Quanto vale uma Bitcoin? A estupidez no seu auge!





Quanto vale uma coisa que não existe?


Uma bitcoin não vale nada. O dinheiro da maioria dos países não valem nada também, porque não têm lastro de espécie alguma, mas refletem o que todo mundo pode ver, ou seja a pujança econômica do país que o imprime, por isso o dólar, a maior das mentiras, tem resistido tanto, e tem 'valor' amplamente aceito, e esses diferentes dinheiros, com sua aceitação, têm a conversibilidade que os vai mantendo, mas as moedas dos países são hoje todas ficção, assim como o valor que lhes é atribuído, então, se essas são ficção, quanto mais uma moeda que além de tudo, de não ter lastro, de não ter curso, não circula restritamente sequer, não tem existência física, muitas vezes não são conversíveis ou aceitas, NÃO TENDO PORTABILIDADE, NADA GARANTE SUA EXISTÊNCIA E SEU VALOR. É incrível! Só mesmo um sistema financeiro estúpido como o que há, para permitir que exista uma bobagem dessas, para permitir que alguém se aventure numa ideia desta. E MAIS ESTÚPIDO SÃO OS PRETENSOS INVESTIDORES.

Não posso dizer criação, porque a bitcoin não existe, existirá como ideia imaginária enquanto alguns queiram que exista, enquanto houver estúpidos em número suficiente para insuflar sua existência, mas o lançamento da Bitcoin, como das outras moedas virtuais, obedece a uma lógica especulativa pura. Só loucos se metem com isso. Elas são como o sub-prime, e como certas obrigações e títulos, muitas das debêntures, e ainda mais as apólices  e muitas das ações de lançamento de empresas, que existem como promessa apenas, mas não têm garantia real que as legitime. Se em alguns países mesmo as poupanças não puderam ser devolvidas, ou foram confiscadas, como então atribuir garantias e valor a uma coisa virtual? E, supostamente, as poupanças eram dinheiro guardado, essas moedas virtuais são o que? Quando do dia para a noite deixaram de valer diversos bilhetes de supostos Tesouros Nacionais, letras de muitos tipos, algumas de câmbio, e ainda outras formas de 'investimento', como ações de companhias que num dia valiam bilhões e no outro nada, pois as companhias estavam falidas. E nesses casos tinham muitos ativos essas empresas, e mesmo assim evaporaram-se, então, como pode alguém acreditar em algo que sequer existe? Em muitos casos os investidores procuram, e sempre procuraram, distribuir o risco por diferentes aplicações, sozinhos ou, depois, constituindo fundos e clubes com diversos desses papéis e muitos investidores agrupados, para diminuir ainda mais o risco, que parece que, no entanto, aumentou. E aplicaram em papéis de muitas formas de investimento, que depois de não valerem nada podiam emoldurar para os ter como evidência do quanto são estúpidos, com essas "moedas" nem isso. SERÃO SÓ UMA LEMBRANÇA DOLOROSA.


Para mostrar o grau de risco a que se submetem esses idiotas travestidos de investidores, vamos analisar  as características mais evidentes das moedas virtuais, para darmos uma ideia mais concreta do grau de imbecilidade que há em arriscar numa coisa dessas:

1. Da sua portabilidade.

Como não existem, só podem ser movidas virtualmente, para as plataformas que as recebam.

2. Da sua regulação.

Não têm registro de espécie alguma, logo não há proteção para o 'investidor', podendo ter qualquer resultado, que ninguém tem de responder pelo que for que acontecer.

3. Da sua volatilidade.

Como há extrema variação em seu mercado, e os valores atribuídos mudam constantemente, manifesta-se enorme volatilidade como ativo, havendo tendência para gerar bolhas, ou uma grande bolha total.

4. Da incerteza.

A volatilidade gera uma permanente incerteza, transformando as moedas virtuais num ativo no qual não se pode investir a longo prazo, e como tudo que mexe no curto prazo, é  um toma lá dá cá, um processo de quem fôr mais rápido no gatilho, generalizando a incerteza.

5. Da convertibilidade.

Há reconhecidos graves problemas na operação das plataformas, com falhas de toda ordem, que são o único meio operacional para essas  moedas, pois como não existem fisicamente, não são portáveis, não se as pode comprar, vender, ou trocar por outro meio que não através das plataformas , e, se essas falham, tornam sua convertibilidade impossível.

6. Do aprisionamento.

Este sistema de plataformas gera um bloqueio à livre movimentação dos ativos, uma vez que não existem opções de saída e não é garantida a conversão, promovendo um aprisionamento dos investimentos nesse ativo.

7. Da opacidade.  

O regime de preços para compra e venda tem se mantido opaco, o que cria janelas de oportunidade, pelas quais o investidor realizará suas transações, realizando no caso da compra uma aquisição pelos valores das ofertas de venda, NÃO CONSTITUINDO ESSES UM VALOR DE MERCADO, mas um valor atribuído pelo vendedor arbitrariamente, e no caso da venda, essa se dará pelo valor de aceitação encontrado, que será exatamente aquele (para o vendedor) o que o comprador aceitar pagar, como foi para o comprador aquele valor pelo qual o vendedor aceitou vender, até parece similar a todos os outros mercados, só que na quase totalidade dos outros mercados há referências, há valores de referências, há referências históricas das transações, o que não impede igualmente um colapso nos preços, mas retira a opacidade absoluta à transação, o que não se dá com as virtuais, onde a opacidade é quase total.

8. Do engano.

Num mercado não regulamentado a informação enganosa prolifera, não que não exista informação enganosa nos mercados regulamentados, existe, e até muita, mas essa constitui crime, e os enganados podem recorrer e serem indenizados, nesse mercado das moedas virtuais, como não há regulamentação, não constitui crime, e se mesmo sendo crime os promotores de venda, onde há regulamentação, se sentem tentados a enganar, a mentir, muito mais nesse mercado no qual não estarão sujeitos a qualquer sanção, nem terão de devolver os lucros auferidos, por isto, em todos as ofertas de virtuais, o que se vê são dados, detalhes, informações para esclarecer,  inexistentes, falsas, ou escritas de forma a enganar.

\ E ainda há estúpidos o bastante para porem suas economias nestes ativos.PAGAM MILHARES DE EUROS POR UMA MOEDA QUE NÃO EXISTE. > A ganância é um desvario!

19/2 New York Times: A última notícia é a de "abduções" das aplicações, com pagamento de resgates para tê-las de volta, ou seja estão sendo sequestradas as bitcoins e pedem resgate para as devolver. Imagine isso acontecer com sua conta bancária!!!

Anúncio recebido em 14/3/2018:

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