terça-feira, 2 de setembro de 2014

A decisão da guerra e o cúmulo da desfaçatez.









Como afirmei no artigo: O Czar Putin decidirá da guerra, o busílis em política é saber onde termina o engano e onde começam os fatos que modificarão de maneira decisiva a postura dos envolvidos. Enquanto Putin mente de todas as formas, por todos os meios, em todas as maneiras e sob todos as evidências, os mais cegos tentam não confrontá-lo. Pagarão alto preço por agirem assim. Entramos então na terceira fase da contenda, tendo Putin também ganho a segunda fase, bem como a primeira, como lhes dei conta no artigo a que me reporto. Nesta terceira estará obrigado a um confronto mais direto, e o acredito cada vez mais ousado, por conta da poltranice e covardia de seus opositores, os atuais outros líderes mundiais. Este é um filme que nós já vimos há setenta anos. E que para evitar um confronto com esta mesma Rússia, naquela época de Stalin, hoje de Putin, a autodeterminação da Polônia, razão da segunda grande guerra, perdeu-se para a Rúsia, como se havia perdido para a Alemanha.

Porém a guerra que se decide por enquanto não a sabemos quente ou fria. Como não há um Churchill no atual cenário mundial, só há poltrões e frouxos, não sabemos se as mentiras que conta o 'Czar' Putin, mentido com quantos dentes tem na boca, irão continuar a ser aceitas, fazendo a elas vista grossa todos os líderes europeus, assim como o Sr. Obama. Um exemplo cabal que prova que a guerra tem o patrocínio russo são os dez para-quedistas prisioneiros já trocados com a Rússia por prisioneiros ucranianos, que não resiste à mais singela das questões: Poderia um destacamento aéreo-transportado, como são os para-quedistas, ter ido parar a Ucrânia sem a ordem explícita de Moscou? Quem, contra a vontade do Kremlin e do alto comando militar russo, moveria os aviões, seus pilotos e tripulações, os para-quedistas e os lançaria em território ucraniano? Tudo isto é de um imenso ridículo, e o Coronel KGB Putin a ranger os dentes, os mesmos com os quais mente a não mais poder, para o mundo dizendo que não se metam com a Rússia que ela é uma potência nuclear, nós sabemos. Só tem comparação com Hitler a defender as inconfessáveis proposições da Alemanha. Quanto mais fracas forem as disposições para que que se oponham apenas com sanções comerciais às  intenções inconfessáveis de Putim, sabendo agora, para além de qualquer dúvida, que estas pretensões terminarão em guerra, se fria ou se quente, logo veremos, e  para que não haja a quente, façam ouvidos moucos, olho de cegos, e postura de pífios, mais perto ainda estarão da guerra. A acertiva é multi-milenar e data de um tempo e de uma cultura dos primórdios da História ocidental: « Si vis pacen parabelum » já o disse e repiito. Esta verdade, que é incontornável, lembra-nos que é preciso aceitar os riscos, ou seja: Só se livram das guerras aqueles que tiverem verdadeiramente aceito a sua possibilidade, e que é preciso as ter presentes, e às suas consequências, mais como forma de evitá-las ou de superá-las do que de defragá-las; e que não se vai a parte alguma com esta mistificação dos três macaquinhos da legenda. Esta farsa só permite ao adversário mais ousadia.

Sabendo que se fizer uma intervenção aberta começa a guerra quente, e, se, caso contrário conseguir com estas medidas encobertas a anexação só parcial da Ucrânia, então sua outra metade entra para a União Europeia e reinaugura-se a guerra fria, não ao redor do muro de Berlim, que nem mais existe, mas ao redor de Kiev, ou por ali, com ou sem muro. Se fizer a anexação total, começa a terceira guerra mundial. O que decidirá o 'czar' ainda se verá. Minha esperança é que seu desejo mundano de colecionador de relógios de pulso, de mansões fabulosas, e de amante de muitas mulheres, fale mais alto, e que ele queira 'paz' para gozar as dezenas de bilhões de Euros que acumulou, porém nunca se sabe.

Este Coronel espião, assassino, corrupto e corruptor, um dos homens mais ricos do planeta  em oito anos, encobridor das corrupções alheias, quer, além de tudo o que alcançou a nível material, entrar para a história como quem desfez a «burrada» de Khrushchov, re-anexando a Ucrânia, ou, ao menos, o seu Estado fronteiriço com a Rússia, conforme fez na Criméia ! Dar-lhe espaço e só tomar estas medidas de aparência, medidas apenas de ordem econômica, não vão dar em nada, a não ser em guerra, uma destas mesmas que pretendem evitar. Resta-nos saber em qual das três guerras vamos entrar.



3/9/2014 - Com as evoluções dos dias de ontem/hoje tenho, sem correr o risco de ser repetitivo, de reafirmar que todas as medidas tomadas, acrescidas do ânimo demonstrado, verificam-se na continuação do estado atual das coisas, mesmo o suposto, ou verdadeiro, cessar-fogo estabelecido com a Rússia, a verdadeira autora do conflito existente (Guerra com quase 3.000 mortos e um milhão de deslocados) que como parece ser intra- fronteiriço, não assumem abertamente como guerra, nem civil por acaso, posto que a dimensão da guerra fria, já presente, ficará deflagrada, é antes uma máscara que qualquer encaminhamento de solução. As afirmações dos diversos líderes europeus, mais as preocupações dos USA voltadas para o Estado Islâmico e suas proezas, traduzem-se nas palavras do mais inexpressivo dos dirigentes da Europa, o primeiro ministro português, quando afirma que crê que ninguém está interessado numa guerra com a Rússia, e que o conflito resolver-se-á com ações políticas, diplomáticas e com negociações. Exatamente o que eu quis demonstrar com o artigo supra, é que o Coronel Putin, não negocia à sério, nem nada caminha para uma verdadeira solução, por saber-(se) que ninguém está interessado numa guerra com a Rússia, ou seja que ninguém fará a guerra, faça o que fizer o Coronel Putin. Está é adiferença: Se houvesse hoje um homem como Churchill, todos saberiam que se fosse necessário haver guerra, haveria, e o Coronel KGB Putin já teria retirado suas tropas invasoras da Ucrânia.

No mais acrescento o pequeno artigo que publiquei em Inglês:

                                             Too late and too little.


Now NATO will put in alert, for prompt response, a force between four and eight thousand men to prevent any situation at the russian/ucranian border, anounce the NATO high commander. Anyone who listen this anounce will think how any men Russia can mobilize suddenly at his own territory?

I´s quite unbelievable! It's sounds like a joke! Or we have a real force for a real situation, or someone can think that's all fake. To take a position like a symbol, I think is better do nothing. Or we have a real situtaion, or we have nothing. This game of fireworks means more be afraid than a consequent answer, any way. And games at this time are a very dangerous position. Above all a number like this will not prevent anything,  it's just a symbol, and I believe a dangerous symbol. There is no more time to play, it is time to resolute answers.

And the question is: Who has solid profile to show credible resolute answers? We have no leadership at the moment, and Colonel Putin does what he pleases, cause what happens like answers from the leaders use to be too late and too little.








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