sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Vasco... Será o Gama?





                                                                               Se a PGR tivesse pedido as contas bancárias indicadas                                                                                 na denúncia, todos saberíamos a verdade para além de                                                                                 qualquer dúvida.


                                                                                O Vasquinho demorou a resolver denunciar.


                                                                                Os crimes prescrevem, a ética não.

TECNOFORMA que quer dizer corrupção, antes de qualquer outra coisa, como vem emergindo nos tribunais, um tipo de empresa que não devera poder existir, e que teve como um apêndice, uma organização não governamental, CPPC, Centro Português Para a Cooperação, uma ONG em penduricalho, que servia não a atividades beneficentes ou idealistas, como soem praticar as ONGs, não, esta postulava interesses econômicos e fatias chorudas dos  dinheiros do Estado, por isto esta conotação nos tribunais que é assim  no julgamento popular.

O Dr.Pedro Passos Coelho que foi administrador financeiro desta empresa, e participou da ONG durante largos anos numa e noutra, neste segundo caso de forma gratuita enquanto era deputado a Assembleia da República, foi implicado numa denúncia deste Sr. Vasco, referido no título, à Procuradoria Geral da República, PGR, onde referenciava as contas bancárias através das quais Pedro Passos Coelhos receberia as remunerações da TECNOFORMA, o que nos  leva a concluir que se a PGR quisesse apurar se o Primeiro Ministro recebeu, ou não, as ditas remunerações, ao invés de requerer os livros da TECNOFORMA, deveria ter requerido as referenciadas contas bancárias do Primeiro Ministro, agora só com a autorização deste, que já disse não a dar, ou com uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Independentemente da intenção intempestiva do denunciante, o fato denunciado guarda sempre  a tempestividade ética de se saber a ação de alguém em tão destacada posição política no país, com a agravante de ter sido tão impiedoso e exigente com as contas dos outros, e que, fica evidente pela sua má memória, não o é com as suas. Além de ser apontado como facilitador de negócios, "já que abria todas as portas", conforme acusa o Dr. Fernando Madeira em entrevista, este que era o maior acionista da TECNOFORMA a época, então deve saber do que fala. Aliás este caso envolve também o Sr. Miguel Relvas, sobre quem pesam fortes suspeitas, tudo uma trama malvada. 

Fica-se agora a saber pela voz de um advogado da TECNOFORMA que chama a ONG CPPC insistentemente de empresa, em entrevista coletiva de imprensa que deu, que irá processar jornalistas e comentadores e empresas jornalísticas que se pronunciaram sobre a matéria, afirmando haver «manipulação» por parte destes, nada mais intimidatório para outros jornalistas, empresas e comentadores que queiram se manifestar ou comentar o caso, que esta ação de abrir processos judiciários que irão até envolver um membro do governo, mostrando a decisão beligerante da empresa na defesa de seu bom nome, apesar das fortes suspeições de corrupção que emanam dos tribunais contra si, com vários envolvidos. As diversas afirmações que fez o referido advogado levam a concluir que o mecenato explicará ainda os cinco mil euro mensais como as doações da TECNOFORMA, mecenas da CPPC, faazia em apoiá-la mensalmente com um valor que poderá se verificar ser exatamente este, os propalados cinco mil euros mensais. O Vasquinho sempre lá sabia de alguma coisa, mas equivocou-se... e ajudou a estragar a imagem e a credibilidade do Primeiro Ministro.

E O VASQUINHO EMBARALHOU TUDO COM ACUSAÇÕES INFUNDADAS! Dizendo ser Pedro Passos Coelho que recebia como salário, as tais doações, logo ele que não as podia receber por se considerar em exclusividade na AR, e que ainda por cima teria cometido o crime de fraude fiscal por não declarar os ditos recebimentos. A má memória do Primeiro Ministro ajudou a que se concluísse, ou quisessem concluir, que as acusações tinham um fundo de verdade. Ao que pode nos levar a maldade humana de uma acusação infundada! 



P.S. Já se sabe que eram mesmo cinco mil euros, como eu imaginava e afirmava no terceiro parágrafo, o que comprova o que eu afirmava.



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