terça-feira, 21 de março de 2017

Eu vi !








Visão atemporal dum exercício d’alma.  (Maria Teresa Horta em 21-03-2017.)

Teresa a ler seu poema que fala da poesia
Tem um que de plácido, de suposto, de equilíbrio e harmonia
De eterno e de brevidade da mística que enfim quereria
Explicar os tons, os odores, desde as flores a maresia,
Explicar as texturas, as magias e as loucuras
Infinitos que em si não cabem, tormentos de arrelia,
Sentimentos de dor e d’alegria que tudo traduzem fundidos e refundidos 
Em pura e improvável poesia . . .


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