quinta-feira, 9 de março de 2017

UM ANO DE MARCELO.





Marcelo é uma pessoa positiva. Terá, como todo mundo, seu lado mais escuro, mas ele o sabe manter bem controlado. E esse seu lado positivo se traduziu nos afetos que soube e sabe tão bem espargir, concitar e consolidar como uma nova realidade no panorama nacional português.

Dizem todos que apreciam um presidente presente, interveniente, afetivo, próximo, que Marcelo tem dado uma nova lufada de ar fresco no ambiente bafiento em que se havia tornado a presidência da república. Alguns traduzirão 'presente' por exagerado, 'interveniente' por falar demais, 'afetivo' por hipócrita, e 'próximo' por hiperativo, ou noutra ordem talvez. O fato é que desde o Dr. Mário Soares não tínhamos apreço pela Presidência da República em Portugal, não nos sentíamos, e vai o neologismo, 'presidenciados', ou seja representados na figura do Presidente. Passado esse ano dizemos todos, salvo aquelas tristes excessões: Queremos uma inteira legislatura igual a esse ano que já tivemos, com o Dr. Marcelo presente e interventivo. Haverá também, certamente,  aqueles que por odiarem as atitudes integradoras que sucessivamente toma o Prof. Marcelo, sobretudo no apoio ao governo, o recriminem, mas esse sentimento tem uma motivação político-partidária, é um sentimento de interesses próprios, o que é bem diferente do que faz Marcelo, que só vê Portugal.

Diferentemente daquilo pelo que tem perorado certa imprensa, de que desses afetos e proximidade resultará um presidente sem força quando necessitar de intervir no sentido de forçar entendimentos ou mudanças de rumo, dizem-no por desconhecerem o caráter forte do Professor, que por verem-no próximo  o crêem tíbio, se necessário, o Professor saberá exercer na plenitude, e com vigor, os poderes de que dispõe, e sua autoridade, mais que todas, a moral, para forçar seja lá o que necessário for para o momento.

Pra já esses têm de com muito respeito aceitarem o modo de ser de nosso Presidente, e nós o que mais quereremos é, após seu segundo mandato, chorarmos por mais, porque nos teremos todos habituados ao 'fraternitas', pois que de palha seca já tivemos muito.

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