sábado, 25 de março de 2017

Só os ricos se mantiveram...





Escrevi no face há três anos, e ele como faz sempre traz a tona esse passado de ideias que lá deixamos, porém as vezes nos assustamos com d realidade que nos avassalou, nesse caso resolvi recuperar o texto.

Os números da pobreza em Portugal em redondo.
Eram 4 milhões na classe média e passaram para dois, porém a perda foi de três, o que baixava para um, mas acabou por serem dois porque a classe A perdeu um milhão ,que passaram à média, que eram dois e passaram a um, e eram menos de 1 milhão de pobres, que passaram a três.
Friamente comparando: Tínhamos 1 milhão de pobres, 4 na média, 2 na C, 2 na B e 1 na A.
Passamos a 3 milhões de pobres + 2 no limiar, 2 na C, 2 na média, em 1 na A.
A grande tragédia é que se os do limiar forem para a efetiva pobreza, teremos metade da população pobre, e pobreza é contagioso, assim como a riqueza, onde há tantos pobres mais pobres lhes sucederão. Sem aquele esteio de 40% no bolsão intermédio que dividia o país e lhe possibilitava ter alguma esperança de melhoria social, e que com mais 4 milhões na B e na C, permitiam algum equilíbrio e esperança. Com a reversão total dos números em 3 anos e a eliminação de um extrato, sobretudo pelo desemprego e falta de empresas que um dia os possam repor,com dois milhões empurrados para o limiar da pobtreza, e, pior ainda, uma política que pretende piorar estes números, vamos ter o colapso do país como um país possível na e para a União europeia.
Participar da União revelou-se uma experiência trágica e os países mais fracos sairão dela triturados como cana que passou na moedora : um bagaço.

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