Poesia seria.
(2º arranjo.)
A vida é poesia.
Poesia Seria.
Seria poesia, se poesia talvez não fosse,
o que quer que se queira dizer
desse querer tão doce?
Seria poesia, qual poesia que talvez fosse,
a que se quereria fazer
e como tal propiciou-se?
Seria também poesia àquela que se queria doce,
em toda a fantasia de saber
que a esta entregou-se?
Seria bastante poesia aquela que fosse,
só com o que quer dizer,
para quem a esta abandonou-se?
Seria talvez poesia, como qualquer que fosse,
aquela que far-se-ia um dia
e que bem quisera, com sua magia,
ficar, mas foi-se?
Seria decerto poesia, como em qualquer dia,
a que ousou que assim seria,
ainda que nem sequer o fosse, Conclusão: Quando se pensa
e, por se ir dizendo, desenganou-se? que se já entendeu algo…
Não! Ainda não.
Seria ainda poesia, mesmo a que não quisesse O que pode ser e se faz verso,
fazer-se melodia, qualquer que fosse, mesmo não tendo propensão,
e, em meio a tanta folia ainda assim o fizesse, nunca é boa poesia.
só para saber-se assim tão doce? E o que tendo se arrelia,
também nunca é boa solução.
Seria aquela que, vindo como o raiar de um dia, A que ocorre por ser plena,
queiramos ou não, realiza-se, e, então, torna-se poema
refulge-se, inteira materializa-se, esta sim virá por bem,
para além de nós e de nosso fraco querer, ainda que poesia seja,
e poema se vem fazer? é outra coisa mais além.
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