quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Irréfutablement J'accuse.

Desde os tempos de Hitler e de seus detestáveis <Nazis> não se via nada assim sob o Sol. Assassinato em massa, uso de armas químicas, eliminação seletiva de uma população, prisões de inocentes, tortura generalizada. Bashar Al Assad é o maior monstro de nossos tempos.Se surgir outro miserável neste século XXI que começa, terá de  ser um criminoso quase inimaginável para ultrapassar o que de hediondo, o que de odioso, o que de absurdo, já praticou Bashar Al Assad nestes últimos dois anos e meio. Para que haja justiça imperando internacionalmente este criminoso tem de ser julgado. Para que os outros ditadores e senhores da guerra que ousem praticar crimes não possam ir tão longe, Bashar Al Assad tem de ser um exemplo da atuação da ONU e dos organismos e Tribunais internacionais nesta matéria, não permitindo-lhe nenhuma impunidade.

Conforme eu dizia em primeiro de Setembro, antes que a ONU tomasse posição, e entendesse que estes SÃO CRIMES CONTRA A HUMANIDADE :  Bashar Al Assad usou armas químicas contra seus concidadãos. Civis inocentes, homens, mulheres e crianças, que têm por única culpa estarem no cenário de guerra civil em que se mantém o país desde a primavera árabe, desde Março de 2011, e cujos mortos ultrapassaram já os cem mil, e os deslocados os dois e meio milhões.

POR ISTO O ACUSO DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE !

Bashar Al Assad, um aprendiz de ditador reles, que herdou de seu pai a suprema magistratura de seu país, que este havia obtido através de um golpe de Estado em 1971. Filhote da ditadura, Bashar tinha cinco anos quando do golpe do pai, Hafez. Este criou-o no poder e para o poder, provavelmente ensinando-lhe, durante as três décadas de seu governo, que todos os meios são válidos para manter o poder a  qualquer custo. Agora Bashar, encurralado por uma oposição generalizada na Síria, não hesita em valer-se de todos os meios a seu alcance para manter-se no poder que lhe foge das mãos.

Conforme eu repetia a três de Dezembro : Hoje três de Dezembro de 2013 veio a  Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos acusar o Sr. Bashar Al Assad de Crimes Contra a Humanidade. Com três anos de atraso e sobre uma pilha de 150.000 mortos à conta destes crimes, afirmando ser necessário se estar absolutamente certo dos crimes para poder fazer tal acusação. Como é óbvio, e por outro lado incompreensível ser necessário tão longo período de tempo. E que os cadáveres seriam 125.000. Uma discrepância imperdoável. E que são crimes de Guerra. Não são. Guerra Civil, não é Guerra no sentido internacional do termo, é um ato de beligerância de Estado inadmissível, sobretudo contra civis desarmados. Até para mim que não disponho dos recursos da ONU, estava configurada a certeza, para além de qualquer dúvida razoável, e custou-me alguns telefonemas, destes Crimes Contra  a Humanidade praticados pelo governo do Sr. Bashar Al Assad, conforme denunciava aqui neste blog, e em cartas à diferentes entidades.

Crimes que não podem ser esquecidos, não podem ser branqueados, não podem passar sem um julgamento em Tribunal competente, pela força da comunidade internacional para que a impunidade que tem sido praxe nas relações com poderes ditatoriais, e que permite que estes não tenham nenhum temor e se permitam aos mais ousados crimes, não prossiga e permita formar jurisprudência e formas de conduta ao procedimento internacional nestes casos, que até pelo horror que geram querem ser esquecidos rapidamente por todos. E é esta vontade que tem permitido que muitos criminosos tenham permanecidos impunes, o que transforma-se num estímulo para que outros venham a repetir esses crimes hediondos.

Agora eu o acuso irrefutavelmente!

E o acuso por NOVOS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, que se vêm juntar àqueles de uso de armas químicas contra civis inocentes, são os CRIMES DE TORTURA  E ASSASSINATO de milhares e milhares de civis e militares presos em suas masmorras, mortos sob castigos inimagináveis, sob uso de tortura e emprego dos suplícios mais cruéis, como o uso da fome para além dos maus tratos mais abomináveis. Bashar Al Assad é um monstro!

Há provas as mais contundentes, fotos, depoimentos, muitos na primeira pessoa, registros destes atos de horror perpetrados por alguém que não vê limites para se manter no poder à qualquer custo. Bashar Al Assad é um miserável assassino, torturador, infringente dos Direitos humanos, CRIMINOSO PARA ALÉM DE QUALQUER DÚVIDA, que não pode escapar a julgamento adequado. As notícias de hoje nos jornais impressos e de ontem na mídia audio-visual são provas mais que suficientes a exigirem que seja levado a Tribunal.

Agora que vai decorrer em Montreux  uma Conferência para, sem o Irão, se procurar dar Governo à Síria e que certamente os negociadores de Bashar Al Assad procurarão livrá-lo, sobretudo pelo mui justificável argumento de evitar novas vítimas com o prolongamento do estado beligerante na Síria, argumento que tem permitido aos mais terríveis criminosos negociar uma saída que lhes permite escapar impunes da condenação que as atrocidades que cometeram lhes conferiria. É absolutamente imprescindível que não se permitam negociações no sentido de eximir Bashar Al Assad.

Por isto irrefutavelmente o acuso  de Crimes Contra a Humanidade por Genocídio e Tortura!

Há 11.000 almas dos que foram torturados nos últimos dois anos que clamam por justiça.
Há 200.000 almas dos que foram assassinados nos últimos três anos que clamam por justiça.
Há um arsenal químico que foi encontrado  e que teve uso e continuaria a tê-lo que provam os horrores que foram cometidos.
Bashar Al Assad não pode escapar!

Por isto IRREFUTAVELMENTE O ACUSO DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE.

O arsenal químico que vem sendo retirado, o caráter de negociação que se estabeleceu entretanto, permitem antever o desejo de uma saída para Bashar Al Asad, que apesar de ter duplicado o número de vítimas desde que comecei a denunciar este horror, não conseguiu retomar as rédeas da Síria abafando a oposição e que parece quer uma saída negociada: NÃO HÁ NEGOCIAÇÃO POSSÍVEL DE PERDÃO A CRIMES CONTRA A HUMANIDADE.

Peço aos leitores que reencaminhem este texto a pessoas que tenham consciência e possam, por sua vez, também reencaminhá-lo no sentido de estabelecermos uma corrente de civilidade para que a impunidade de mega assassinos termine de uma vez por todas,
                                                                                                        obrigado,
                                                                                                                            o Autor.


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