quinta-feira, 16 de abril de 2015

Alô: Isto é um assalto.






Recebi na sequência de um outro telefonema da mesma empresa, uma chamada da nova empresa NOS ( ZON + Optimus) esta protagonizada pela menina Soraia Pereira, que dizendo, com um pouco de embrulhamento,  que eu teria o meu crédito estabelecido, conforme havia-me dito um seu colega (o do anterior telefonema) e que este crédito eram 2000 minutos de chamadas telefônicas grátis mais dois mil SMS grátis, num cartão que ser-me-ia enviado, totalmente gratuito portanto.

Todas as vezes quando a fidelização acaba, ou está por acabar, tentam por algum meio envolver o cliente-consumidor no sentido de mantê-lo fidelizado, em troca de qualquer oferta ou situação privilegiada, ou em troca de qualquer suposta vantagem, para terem, como é perfeitamente compreensível a nível empresarial, uma perspectiva, um horizonte, de um biênio em que possam contar com aquelas entradas daquele grupo de clientes que consigam por nesta condição, os fidelizando. Agora que há um clamor generalizado, uma insatisfação universal, quanto a esta condição de fidelizar um consumidor, condição totalmente descabida, diga-se por antecipação a qualquer outro comentário, que não traz qualquer vantagem para o lado mais fraco do compromisso, valem-se de outros métodos e modelos para obtê-la.

Voltemos ao telefonema: Esclarece, que não esclarece, pergunta atrás de pergunta, pedido de esclarecimento sobre pedido de esclarecimento, fica claro que com a utilização do dito cartão ficava eu fidelizado por mais dois anos, 24 meses como preferem referir, aos serviços da NOS, cuja primeira fidelização está terminando. Tendo solicitado, reiterado na verdade, o pedido de que enviassem-me por e-mail a proposta, tentou estabelecer o pacto já, sem mais demora. Como insisti para receber a proposta e poder pensar calmamente sobre ela, disse-me que não saberia ser possível tal possibilidade. 

Perguntei-lhe se era casada. Respondeu-me que não, então indaguei se recebesse uma proposta de casamento se aceitava que esta tivesse que ser respondida no exato momento em que esta era proposta, ou se era justo que lhe dessem tempo para pensar? Resolveu então a menina Soraia, perguntar a um seu superior hierárquico se poderia ser desta maneira, enviado por e-mail. 

Resposta: Não! 

Então concluímos os dois que a situação criada com este telefonema da oferta de um brinde era, na verdade, um assalto (*) era como se o telefonema fosse: Alô: Isto é um assalto.

Fique entendido que é assim como muitas das grandes empresas atuam no mercado, dando pouco tempo de reação e reflexão, exigindo respostas prontas para agarrar o consumidor, que não há Deco que o defenda. Não são todas, mas fica visto que é um número grande, e que deste procedimento, o mínimo que se pode dizer, é que é oportunista.

CUIDADO MEUS CAROS LEITORES, MUITO CUIDADO COM RESPOSTAS TELEFÔNICAS, CUJAS CHAMADAS SÃO GRAVADAS, CUIDADO QUASE SEMPRE ESCONDEM UM ASSALTO, E MUITAS VEZES PODEM ESCONDER UMA BURLA.

(*) Assalto - acontecimento repentino e em tropel. Ou seja: acontecimento onde se configura grande confusão, onde há atropelo, que é passar por cima, neste caso passar por cima dos detalhes que interessam.





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