quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A MAIORIDADE DA ESTUPIDEZ.





Dezoito anos é a maioridade criminal, quando a criança deixa de ser inimputável, podendo ser incriminada.

O September-eleven, o dia inesquecível, início dessa ocorrência maldita, que vem marcando o século XXI, mas marcando no sentido de fixar sua maldição, pois que o tornou amaldiçoado, acabando com toda a amenidade que restava dos bons tempos do final do XIX, e princípio do XX, completando a desgraça, transformando tudo no que agora é, e como agora é, um ambiente mau, uma atmosfera irrespirável, locais envenenados pelo medo e pela violência, com raríssimas excessões, são locais onde as pessoas vivem em estado de alerta, com a adrenalina a correr em suas veias, com o mau sentido da atenção angustiada, e com medo, de sobreaviso para tudo, e para nada, uma forma de viver desgraçada, onde todas as misérias se exponenciaram.

Os crimes sexuais, de todos os tipos, e contra todas as pessoas, principalmente contra as crianças, e os contra a dignidade sexual, estupro, corrupção, de menores e adolescentes, assédio. E os contra o patrimônio, praticados de todos os modos, sobretudo virtualmente, os contra a administração pública e na administração pública, que acabam por ser contra todos os cidadãos no fim da linha. Os crimes econômicos de toda ordem, estelionato, lavagem de dinheiro, fraudes de muitas maneiras, burla, furto, assalto, extorsão, comum, e mediante sequestro, sendo uma desgraça ter dinheiro, seja como, e onde for. Os contra a incolumidade pública, incêndios, desabamentos, explosões. Os contra o Patrimônio Histórico, com demolições, furtos, roubos, etcetera. E por aí vai. A vida tornou-se um inferno, e para quem gosta da vida, das pessoas, e das coisas antigas, como eu, um inferno a dobrar.

A tudo isso, que era mais que suficiente para transformara vida num inferno, como tudo isso passou a poder ser praticado também virtualmente, exponenciando o inferno. E ademais surgiu a criminalidade terrorista, trazendo insegurança para todos, destruindo muito do turismo, porque as pessoas não se sentem confortáveis em irem conhecer a maioria dos países, indo matar o turismo que, por estes tempos, vinha evoluído como uma força enorme.

E foi nesse onze de Setembro de 2001, a meio do primeiro ano do século, que a terrível ocorrência que se mostrou poderosamente destruidora da qualidade de vida, acompanhada de outras executadas pela mesma mão, roubando o pouco de paz que ainda restava. Como já desenvolvi n'As penitências do milenário, vivemos um tempo amaldiçoado, um tempo de consternação e desespero, porque criamos um mundo baseado nos valores errados, em valores corruptos, em falsos valores, e agora estamos pagando a fatura.

O homem que nos apresentou a conta, Osama Bin Laden de seu nome, que certamente arderá nas chamas do inferno pelo seu mau feito, foi apenas um mensageiro da desgraça, posto que essa já lá estava, e somo nós os únicos culpados por ela lá estar. Se eu fizesse parte de alguma seita poria-me aos gritos. Arrependam-se, arrependam-se. E muitos poucos seriam os que arrepender-se-iam, porque é da natureza tratar da sua pele, de seus interesses, mesmo que isto custe a pele dos outros. A ganância, a falta de espiritualidade, mesmo porque as Igrejas estão voltadas para adquirirem mais poder, com mais adeptos e mais riquezas, não dando formação espiritual a seus fieis, e, muitas vezes os incitando ao ódio e à violência. Que fazer, uma vez mergulhados na insânia, nestes tempos da maioridade da estupidez?

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