havidaemmarta
TUDO AO CONTRÁRIO.
Apanhar um tapete, um tecido e cortar, CORTAR, é muito fácil. Difícil é tecê-lo, difícil é arranjar suas fibras, difícil é sempre criar alguma coisa, retalhá-la nem tanto.Este governo atual de coligação PSD/CDS que tem as rédeas de Portugal presentemente, começou, claro, pelo mais fácil. Admitindo que para começar era necessário ir logo arranjar receitas, e que este mister se consegue com aumento de impostos mais facilmente, do que em cortar despesas, aceitemos, pois, as primeiras medidas. O que se passa é que a meta incontornável de diminuir o déficit, que não deveria ser diminuir, mas eliminá-lo e até obter superavit, para estabelecer reservas, como em qualquer empresa, tem de ser alcançada por razões muito diversas e de fontes múltiplas: necessidade orçamental, imposição da troika, normas de Bruxelas.
O atraso verbal do falar do ministro incumbido de tal tarefa denuncia algo, que não sabendo classificar, não deixa de me causar espécie. Tendo invertido as prioridades que salutarmente teriam higienizado a situação financeira de descontrole orçamental, que, juntamente com a situação má da balança de pagamentos, previam uma ruptura a médio prazo. Ou seja não se pode viver de empréstimos e acima das receitas, sem que um dia isto não dê pro torto, logo a prioridade só poderia ser arrumar as contas ! Não, o Sr. Ministro optou pelo caminho mais fácil : aumentar as receitas com IMPOSTOS. Só que este caminho é o de matar a vaca tirando-lhe além do leite, o sangue, tanto sangue, que o animal não se safa de um coma.
No entanto a matriz (será ideológica?) que guia as atitudes do governo, governo este que tem à cabeça este ministro de falar e soluções arrastadas, que afinal de contas ambas se revelaram de pouquíssimo entendimento e de resultados com consequências, que veremos no médio-longo prazo, catastróficas, está cada vez mais atuante no emprego da tesoura, não usando o único instrumento que teria sido capaz de dar futuro a este país: A reestruturação do Estado, que teria como arcabouço por as suas contas em ordem, permitindo com reformas complementares criar celeridade na justiça, ter projeto de desenvolvimento econômico, e, mais que tudo, promover a diminuição dos custos de contexto, que são o maior descalabro deste país.
Chegamos ao ponto seguinte dos cortes que é o das pensões, que ufanosamente declara o primeiro ministro que não atinge 85 por cento das pensões, como que só atingisse os ricos, levando a alguns a acreditarem nisto, como o Senhor que compareceu ao lançamento do movimento dos reformados indignados achando bem a atitude do governo por que atingiu, e primeiramente atingiu uma classe média com pensões de dois e três mil euros, valor do salário mínimo em muitos países europeus, mas que também atingiu a reformas altas como a do que foi escolhido para liderar o movimento, descredibilizando-o. Ao achar bem a ação governamental por esta ter atingido uns quantos pensionistas ricos, este senhor, não tem a mínima noção de que esta ação apenas semeia mais miséria.
Temos mesmo o avesso do avesso ! E esta desordem, esta inversão da perspectiva das coisas, num país em que a situação econômica impõe uma desvalorização da economia na ordem de trinta por cento, que com uma moeda forte( e cada vez mais) que se não pode tocar, a única saída era terem eliminado o déficit e promovido crescimento econômico, como o não fizeram.....
Resta esperar que Portugal aguente mais esta inversão de prioridades, que cada vez mais se traduz em inversão de valores, porque os portugueses já não aguentam, e talvez não queiram esperar os dois anos que faltam para o fim da legislatura, ainda que os substitutos de plantão não traduzam em si qualquer esperança. Está mesmo tudo ao contrário.
No entanto a matriz (será ideológica?) que guia as atitudes do governo, governo este que tem à cabeça este ministro de falar e soluções arrastadas, que afinal de contas ambas se revelaram de pouquíssimo entendimento e de resultados com consequências, que veremos no médio-longo prazo, catastróficas, está cada vez mais atuante no emprego da tesoura, não usando o único instrumento que teria sido capaz de dar futuro a este país: A reestruturação do Estado, que teria como arcabouço por as suas contas em ordem, permitindo com reformas complementares criar celeridade na justiça, ter projeto de desenvolvimento econômico, e, mais que tudo, promover a diminuição dos custos de contexto, que são o maior descalabro deste país.
Chegamos ao ponto seguinte dos cortes que é o das pensões, que ufanosamente declara o primeiro ministro que não atinge 85 por cento das pensões, como que só atingisse os ricos, levando a alguns a acreditarem nisto, como o Senhor que compareceu ao lançamento do movimento dos reformados indignados achando bem a atitude do governo por que atingiu, e primeiramente atingiu uma classe média com pensões de dois e três mil euros, valor do salário mínimo em muitos países europeus, mas que também atingiu a reformas altas como a do que foi escolhido para liderar o movimento, descredibilizando-o. Ao achar bem a ação governamental por esta ter atingido uns quantos pensionistas ricos, este senhor, não tem a mínima noção de que esta ação apenas semeia mais miséria.
Temos mesmo o avesso do avesso ! E esta desordem, esta inversão da perspectiva das coisas, num país em que a situação econômica impõe uma desvalorização da economia na ordem de trinta por cento, que com uma moeda forte( e cada vez mais) que se não pode tocar, a única saída era terem eliminado o déficit e promovido crescimento econômico, como o não fizeram.....
Resta esperar que Portugal aguente mais esta inversão de prioridades, que cada vez mais se traduz em inversão de valores, porque os portugueses já não aguentam, e talvez não queiram esperar os dois anos que faltam para o fim da legislatura, ainda que os substitutos de plantão não traduzam em si qualquer esperança. Está mesmo tudo ao contrário.
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