domingo, 17 de janeiro de 2016

MARAVILHA REPETITIVA.









De liberdade plena

Ninguém fere andorinhas
Ninguém mata gaivotas
Em seus voos de rainhas
Que dão muitas reviravoltas

De ares gerais

Passa, passa passaroco
Segue andorinha ligeira
Passa, passa passarão
Voa gaivota faceira

De destinos distantes

De outras terras vindas
Ou do fim do mar retornadas
Aves de muitas poisas
E de muitas outras moradas

De lugares próximos

Em nossos beirais aninhadas
Nas nossas praias passeando
Têm amenas coutadas
E nelas vão habitando

De retorno marcado

Seja na noite diária
Seja na primavera anual
Sua volta não é contrária
Seu retorno natural

De alegria inesperada

Em seu voo realizam
Vários tempos de bonança
Se com ele sintetizam
O retorno da esperança

De local imprevisto

Pelos ares cruzando
Com sua graça e sua calma
Vão assim demarcando
Outros poisos em nossa alma

De liberdade plena
De ares gerais
De destinos distantes
De  lugares próximos
De retorno marcado
De alegria inesperada
E De local imprevisto
Fazem em sua coutada
Deslumbramento sempre visto.



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