sábado, 30 de janeiro de 2016

O assunto é sério demais...




Fui alertado pelo Ricardo Paes Mamede, que, no seu espaço no facebook, chamou a atenção para o problema, valendo-se de dois gráficos publicados no Expresso que está nas bancas, onde compara o aumento dos suicídios com o aumento no consumo de psicofármacos, (gráfico abaixo) fazendo correlação entre ambos. as críticas que encontrei no espaço do Mamede me inquietaram e levaram a criticar o assunto na forma que se segue aos gráficos.

(Expresso desta semana).
O assunto é sério demais para ser tratado tão superficialmente como o foi nos anteriores comentários. Vão à distribuição de sopa da Cruz Vermelha Portuguesa á noite, e vejam descer dos prédios gente com bons casacos para virem tomar uma sopinha com um sandwich, vejam a cara deles, a dor, a pobreza envergonhada, vejam o quanto lhes custa, perguntem porque estão ali e descubram que o dinheiro lhes falta, é gente aposentada, que trabalhou a vida inteira e o dinheiro não lhes chega. Contam os tostões, tomam tranquilizantes por ordens médicas, para suportarem seu dia-a-dia. Vão a uma creche na hora da recolha das crianças e perguntem às mães porque muitas tardam em vir buscar os filhos e saibam que em muitos casos é para eles estarem quentinhos mais tempo, em outros para que lhes dêem um lanche, porque em casa faltam ambos.Se já cansados e alimentados é só meter-lhes na cama. Vão às sopas dos pobres, vão aos lares de idosos, e depois escrevam suas críticas e, se tiverem coragem, digam que o Mamede é maluco... Que não há razões em comparar! E falta aí ainda um gráfico para comparar com esses outros dois, é o da perda do poder de compra.



PERDA DO PODER DE COMPRA


2015
2010                 2011        2012           2013                 2014

A curva verde são os funcionários públicos que perdem de 2010 a 2015 21,4%, caindo para 78,6% o poder de compra que tinham em 2010 que já era menos mais de 8% desde o começo da do século.

Acurva azul são os rendimentos privados que perderam no mesmo período 11,6%, ficando em 88,4%
o poder de compra se comparado com o de 2010, início do período comparativo.

Conclusão há uma lógica, e uma relação entre as diversas curvas. Quem tenha mais saber que o meu nessa área que desenvolva a análise.








   

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