A dinâmica política exige que tomemos posição a cada alteração do cenário em que estamos inseridos, ou seja, exige que verbalizemos nossos pensamentos e, consequentemente, posições, e com isto assumamos essas posições e as mantenhamos. Como quem cala consente, não se pode estar calado se se é contra. Quando não o fazemos somos imediatamente cúmplices com a nova situação que se apresenta.
O político é o seu passado, e para quem ninguém esqueça esse deve ser lembrado, aí é que se apresenta a mão de outros atores, os jornalistas, cuja função, entre outras, é lembrar o passado, apontar a incongruência, revelar a inconsistência, indicar o desvio e a mentira, forte prebenda que lhes cabe. Porém essa tarefa dá-se sempre, ou quase sempre pela revelação do que ficou registrado, e não pelo que faltou, pelo que foi omitido, 'hoc opus hic labor est'.
A omissão é conivência, e quem cala consente, e quantos são os que calam, porque é mais fácil calar, quantos são os que mudos vão seguindo como se sua voz não contasse, ou que não contam porque não se ouve sua voz. Aceitam essa situação como se se anulassem, como se se desintegrassem, tolerando tudo, ser tolerante parece boa conduta, mas tolerar é ser omisso, e já sabemos o que é a omissão e onde nos leva. Esses que calam e com isso se omitem não enganam ninguém porque não se esperava deles posição, menos ainda que se lhe exigia, porém não é assim para todos.
O processo jornalístico deve se dedicar sobre uma recolha das tergiversações, evasivas, e omissões de todos aqueles que têm responsabilidades políticas, e aponta-las, elenca-las, numa prática que todos os anos, por exemplo, indicaria as fugas de todos os responsáveis públicos em expressarem suas opiniões. Essas omissões, esse silêncio, é um ato de proteção de interesses que devem ser desmascarados.
Os políticos devem ter clara suas posições, quando as omitem, quando as não revelam, estão a enganar, os jornalistas não escrutinam essas omissões, e elas são muitas vezes mais reveladoras do que o que fica dito, porque nessas franjas estão os comprometimentos, evitando manifestarem-se sobre uma boa quantidade de coisas, estão sendo conivente com elas, as estão sustentando com seu silêncio, seu silêncio cúmplice.
O político é o seu passado, e para quem ninguém esqueça esse deve ser lembrado, aí é que se apresenta a mão de outros atores, os jornalistas, cuja função, entre outras, é lembrar o passado, apontar a incongruência, revelar a inconsistência, indicar o desvio e a mentira, forte prebenda que lhes cabe. Porém essa tarefa dá-se sempre, ou quase sempre pela revelação do que ficou registrado, e não pelo que faltou, pelo que foi omitido, 'hoc opus hic labor est'.
A omissão é conivência, e quem cala consente, e quantos são os que calam, porque é mais fácil calar, quantos são os que mudos vão seguindo como se sua voz não contasse, ou que não contam porque não se ouve sua voz. Aceitam essa situação como se se anulassem, como se se desintegrassem, tolerando tudo, ser tolerante parece boa conduta, mas tolerar é ser omisso, e já sabemos o que é a omissão e onde nos leva. Esses que calam e com isso se omitem não enganam ninguém porque não se esperava deles posição, menos ainda que se lhe exigia, porém não é assim para todos.
O processo jornalístico deve se dedicar sobre uma recolha das tergiversações, evasivas, e omissões de todos aqueles que têm responsabilidades políticas, e aponta-las, elenca-las, numa prática que todos os anos, por exemplo, indicaria as fugas de todos os responsáveis públicos em expressarem suas opiniões. Essas omissões, esse silêncio, é um ato de proteção de interesses que devem ser desmascarados.
Os políticos devem ter clara suas posições, quando as omitem, quando as não revelam, estão a enganar, os jornalistas não escrutinam essas omissões, e elas são muitas vezes mais reveladoras do que o que fica dito, porque nessas franjas estão os comprometimentos, evitando manifestarem-se sobre uma boa quantidade de coisas, estão sendo conivente com elas, as estão sustentando com seu silêncio, seu silêncio cúmplice.
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