quarta-feira, 23 de março de 2016

Je suis Bruxelles. Uma visão do Fourth Reich. Não usem o nome de Deus em vão!



Nous sommes tous bruxelloises, dans ces jour de tristesse et indignation. Não ocorre a ninguém outro sentimento face ao terror. Esses atentados não os vai levar a nada, não os vai dar nenhum futuro, não os vai trazer nada de bom, persistem por puro ódio, por pura vingança e por esquema, há uma intenção em tudo isso. Então não fica claro que é uma resposta à prisão de ontem do assassino de Paris? Eu acredito em coincidências, mas não a esse nível. Foi a sua vingança também, mandada executar pelos idiotas das células, ditas mortas, por toda Europa, mas creio antes ser uma queima de arquivos, porque o Salah vai falar, queima que talvez continue, eliminando tudo o que ele sabe. Além do mais é claro que eles hão de se sentir muito incomodados por existir um deles que amarelou.

Sim Salah Abdeslam amarelou! Para matar com as Kalashnikov em punho dentro do Ba' tá clan não teve medo, há de ter-se sentido glorioso, já para ir lá ter com as tais virgens, explodindo-se, amarelou. Não o critico por isso! A vida é um dom muito precioso, deve ser preservado, pena que ele só tenha se dado conta disso em relação à sua própria vida, que só tenha tomado consciência quando viu o quanto viver é importante, e que sua vida é importante, e não antes quanto às dos que inconsciente e cruelmente abateu no Ba' tá clan O cinto com explosivos que foi encontrado em Bruxelas também é de outro que amarelou, um bom indício dois amarelarem...

O que está por detrás de tudo isto merece algumas reflexões para vermos o quanto de amadorismo, impulso obsessivo, de lavagem cerebral, e perda de valores, tem tudo isso. e que tudo pode falhar como tudo que é humano. Eles não são infalíveis, nem seu objetivo de poder é alcançável. Duas são as perguntas essenciais, a primeira é:

Porque é que insistem numa guerra que sabem que não podem ganhar? Esta a pergunta que se há que deslindar, dentro da lógica das possibilidades e perspectivas do Daesh. 1º -Eles acreditam que se criarem um nível de instabilidade grande a nível mundial, alguns irão procurar um acordo para que eles existam como Califado, e com o território que já conquistaram, 2º Eles acreditam que só o terror lhes abrirá espaço político para um qualquer tipo de entendimento, com a intimidação que gerarem. 3º Estas ações permitem atrair os jovens impulsivos e insatisfeitos que há por todo o mundo para a sua causa, no que têm obtido êxito. 4º A guerra fragmentada, incerta e esporádica fortalece a ação da guerra territorial e mais tradicional que desenvolvem na expansão de seu Califado.

A outra pergunta que sobrenada, que paira acima disso tudo é: ONDE ESTÁ O ISLÃO? Sim onde está o Islão quando se trata dos milhões de muçulmanos que fogem ao terror? Onde está o Islão, muitíssimo rico com o petróleo, certamente uma benção de Alá, e sua solidariedade para com seus irmãos refugiados. Essa estagnação dos riquíssimos Estados Islâmicos, sua neutralidade por assim dizermos, e seu apoio escondido ao Daesh, como se sabe, mostra uma ação que tem a ver com a primeira pergunta: NO FUNDO MUITOS DELES TORCEM PELO SUCESSO DO DAESH. Se os que fogem se submetessem e apoiassem o Daesh seus objetivos ver-se-iam reforçados. E por isso nada fazem pelos refugiados! Pois tem sido a velha Europa a enfrentar o problema, tem sido a dignidade italiana, a cristianíssima Itália, e a força sobrenatural grega, a bravíssima Grécia, a enfrentarem a situação, então: Onde está o Islão? E esses combatentes santos de Alá, que impiedosamente matam ou banem seus irmãos de fé, o que são? São Islão também! Qual dignidade lhes garante um mínimo de legitimidade para lutar? Lutar requer inteireza na alma para terem a coragem, a dignidade, a força e o respeito pela causa que empunham. Quem luta pelo poder, e só pelo poder, carece do respeito dos demais e se estiolam, antes ou depois acabam na doença de sua fraqueza, mais cedo ou mais tarde perdem-se no vazio de sua própria luta. E as potências regionais de onde atuam, Porque NADA FAZEM?

Para que não vivamos sob essa insegurança que já vem se verificando em toda parte há já duas décadas, é importante encarar o problema como aquilo que ele é: Um problema global, que exige uma solução global. Anti-terrorista, intra-fronteiras, e ao mesmo tempo de guerra conta o Daesh, origem disso tudo, e atacar as fontes de financiamento disso tudo, há que se ter uma ação concertada para que surta efeito.

A palavra terrorista esta um bocado gasta, temos de ser mais claros, estes assassinos sem propósito, escondidos sob a capa de sua religião, uma religião honesta e pura, em que o profeta não pregou esse ódio, nem esta carnificina. Estes animais têm de ser parados, custe o que custar! Nós não estamos mais na idade média, onde e quando eles tinham espaço para fazerem essas barbaridades. E não fizeram, acreditavam mais na sua religião, e buscaram convivência. No século XXI não há espaço para isso, nem para essas conversões doentias a que europeus estão sujeitos, essas atitudes de exceção exigem medidas de exceção. Exigem um acordo internacional que vise elimina-los como ameaça que são. Como eles acreditam num céu com não sei quantas mil virgens, temos de arranjar meios de atender às suas crenças o quanto antes, e os despacharmos para lá o mais breve possível, militarmente, no terreno, e acabarmos com esse exército que se comporta dessa maneira. Essa guerra é na Síria, no Líbano, no Iraque, no Afeganistão que se tem de combater, e sobretudo na internet. Em solo europeu e americano é só prevenção, mas prevenção à sério com grandes recursos disponíveis e cooperação internacional. Como foi feito na segunda guerra mundial, com estratégia, com armamentos de qualidade, com uma colisão internacional, com vontade e força. Ou serão esses primitivos covardes e sem tecnologia superiores aos alemães de setenta anos atrás? Hoje esses primitivos atrevidos não são nada, mas o mundo tem de ter vontade, e não acreditar que o problema é do vizinho onde ocorreu o ataque: NÃO, O PROBLEMA É NOSSO, DE NÓS TODOS!

Porém perderemos essa guerra se deixarmos que o ódio ou o repúdio vença nossos melhores impulsos, que obstrua nossos mais evoluídos instintos! O animalesco não se combate com animalidade. Temos de ter a mesma grandeza que conseguimos demonstrar na primeira metade do século XX durante a segunda guerra, e não cometermos os erros da primeira que motivaram a segunda.

É necessário um líder, alguém como Churchill, o que infelizmente não há!

Que Deus nos possa ajudar!


9/4/2016 - Conforme havia dito  os passarinhos iam cantar: Ontem foi preso um, e hoje outro, dos cabecilhas dos grupos e células terroristas belgas. Habilmente as autoridades belgas não divulgam a origem da informação que levou às detenções, mas é claro que há um passarinho a cantar, e é um canário belga, amarelinho, amarelinho.

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