Os 'podreres' do Brasil... " Isso faz parte querida."

A guerrilheira que há em Dilma nunca entenderá a afirmação do líder operário. "Isso faz parte..." pois faz, a oposição é isso, só que no Brasil chegou a níveis insuportáveis. Só um grande político, alguém com a enorme capacidade de lidar com as adversidades como Lula para aceitar isso como normal.

E normalidade é do que o Brasil necessita! E o normal é as pessoas não serem excepcionalmente dotadas para a política, serem medianamente dotadas como Dilma, com ideais como Dilma, e se alçados à presidência poderem governar, mas o Brasil tornou-se ingovernável. Muito rico, muito grande, com muitas possibilidades, abriu espaços a demasiadas ambições, inviabilizando sua governação. A pulverização das forças políticas e a falta de escrúpulos com que elas atuam, levou à corrupção generalizada: "O que me dá para eu apoio-lo?" Deve ser a central preocupação de todos e de cada um dos agentes políticos. É o fim da macacada, como se diz, mas neste caso talvez seja o começo da macacada, uns querendo destruir os outros, e destruindo o país, destruindo seu futuro. O Brasil não se pode dar a esta perda de tempo, a esta deriva, a pôr em causa sua possibilidade de grandeza, que para ser construída necessita de tempo, de governação inteligente, de ação continuada, e, sobretudo, de respeito institucional, onde os poderes bem demarcados, cuidam cada um de sua área, de forma a dar ao outro o espaço necessário para que este atue bem, cumpra bem suas funções, havendo destarte avanço de todos pelo bom desempenho de cada um. O que acontece hoje é a destruição mútua, é a anulação de uns pelos outros, é o grande equívoco da ambição, não se conformando com poder que se lhe pertence, querendo, opinar, influenciar ou exercer o poder do outro. Ambiente onde ademais orquestra o quarto poder, o da mídia.

'Não é nada meu...' apregoa um pagode que corre viralmente pelas redes sociais onde Lula afirmaria em Tribunal, sempre com a mesma resposta, que tudo é de amigos seus. Lembro-me de um governador que houve em São Paulo, Ademar de Barros, que trabalhava incessantemente pelo progresso Estado sendo sempre reeleito, o povo na sua enorme compreensão chamava-o de 'rouba mas faz', a mesma grande compreensão que Lula demonstra ao afirmar que "Isso faz parte" e a mesma compreensão que não tiveram para com ele, e que tiveram para com todos os outros governantes, excessão feita aos que foram longe demais como o Color de Melo, porém o Mensalão mostra que não se salva um, por isso na sequência do pagode viral 'NÃO É NADA MEU' sugiro que cantem outro pagode imortalizado pelo Zeca pagodinho: 'Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão. Se gritar pega ladrão... Não fica um."