quarta-feira, 3 de junho de 2015

Tempos de calor, está-se roxo.



                                                                                                              No céu, na terá, na serra, no ar.








Os vermelhos de sóis poentes,
No azul infinito do céu,
Vêm nos trazer emergentes
Vivos violetas e roxos a granel.

Matizes púrpuras que surgem,
Magentas que os irão seguir,
Roxos intensos que logo se seguem
Verão ainda outros violetas surgir.

Céus de primaveras e de verões
Felizes, lilases, anis, intensos, febris,
Violas que tocam outras canções,
Agora cantais e repetis
Vossos intensos tons e padrões.

E para que os céus não lhes sejam limite…
Espalham-se nas plantas, em flores, grinaldas
Descem às copas dos Jacarandás, dos Mama-cadelas, das Quaresmeiras
Às Olaias e aos buquês das Syringas, Lilases, e em outras faldas
Até o Alcaçuz, às Gloxínias e à Piririca, rasteiras.

Profusão violeta em todos os níveis,
Sonoras múlti tonais sinfonias,
Com variedades incríveis
Do roxo sem tristeza, e com alegrias.



Sem comentários:

Enviar um comentário