No céu, na terá, na
serra, no ar.
Os vermelhos de
sóis poentes,
No azul infinito
do céu,
Vêm nos trazer emergentes
Vivos violetas e
roxos a granel.
Matizes púrpuras
que surgem,
Magentas que os
irão seguir,
Roxos intensos que
logo se seguem
Verão ainda outros
violetas surgir.
Céus de primaveras
e de verões
Felizes, lilases,
anis, intensos, febris,
Violas que tocam
outras canções,
Agora cantais e
repetis
Vossos intensos
tons e padrões.
E para que os céus não lhes sejam limite…
Espalham-se nas
plantas, em flores, grinaldas
Descem às copas
dos Jacarandás, dos Mama-cadelas, das Quaresmeiras
Às Olaias e aos buquês das
Syringas, Lilases, e em outras faldas
Até o Alcaçuz, às
Gloxínias e à Piririca, rasteiras.
Profusão violeta
em todos os níveis,
Sonoras múlti tonais
sinfonias,
Com variedades
incríveis
Do roxo sem
tristeza, e com alegrias.
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