quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Einstein, e o velhinho tinha razão.





As ondas gravitacionais que Einstein tinha previsto há já um século, foram confirmadas agora, sem nenhuma dúvida, com medições, onde a técnica comprova a teoria, e tudo o que seus cálculos e seu raciocínio haviam previsto.

10 anos a pensar e o velhinho viu tudo! Só a pensar! Naquela época não dispunha de instrumentos, juntou tudo que os outros haviam pensado antes dele, viu o que servia e o que não prestava, só munido de só uma ferramenta, essa fabulosa ferramenta que só diz a verdade a que chamamos matemática, e para que tudo pudesse bater certo, as contas tinham que estar certas, e os caminhos tinham que mostrar um único mesmo rumo. Pôs-se a pensar, e pensou, e pensou, e pensou, sozinho, ele com ele mesmo, e com os gênios mortos que o antecederam e que tinham pensado e deixado as pegadas. Terá então a humildade de dizer: "Se alcei-me tão alto é porque ergui-me sobre ombros de gigantes." Sim juntou os seus gigantes, gigantes espectrais que lhe mostravam o caminho, lhe indicavam o rumo, e, sozinho, com as suas orientações, viu tudo como era, pelo menos o tudo que se deixava ver até então, e ao ver mostrou-nos realidade inimaginável, abriu a caixa que nem Pandora, lançou-se no futuro, venceu o tempo, essa grandeza que, na matéria, prisioneira do espaço, mas que para a imaginação com asas, é caminho aberto a percorrer.

Nessa sua fantástica viagem descobriu mundos inimaginados, que só sua acuidade, só o seu escrutínio das possibilidades, estabelecendo uma trama que a mecânica quântica ao explicar mudaria o mundo para sempre, revelaria como hipóteses prováveis. Afinal a caixa de Pandora continha muitas outras caixas guardadas em seu interior, e sua abertura revela mundo dentro de mundos,  mundos que ainda demorarão muito tempo a serem comprovados, mas que se vão revelando a pouco e pouco, mostrando, com cada confirmação, que um homem sozinho pode mudar o  mundo desde que tenha o engenho e a arte misteres.

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