Portugal não é Brasil
E Portugal Brasil é...
Quem aparta esse ardil?
Quem separa o que unido é?
Falam sempre do comportamento dos brasileiros em Portugal, eu tenho 20 anos de Portugal e sou brasileiro, e ninguém terá nada a apontar em meu comportamento nesse país, entretanto é bem verdade que vi muitos e muitos brasileiros a assumirem uma atitude no mínimo irreverente em relação ao país que os acolhia. Com a debandada muitos já partiram para outras plagas, e não mais contam-se entre aqueles que poderiam ter má ação por aqui.
Entretanto creio que proporcionalmente em ambos os lados do atlântico tem-se feito igualmente muito de errado, sendo difícil avaliar que lado fez mais. Pode-se ver no noticiário a recorrência de malfeitos de ambas as nacionalidades, tendo em conta que a população portuguesa é em torno de cinco por cento da brasileira, até creio que os malfeitos lusitanos ganham, em gravidade também, e principalmente, porque os que vão ao Brasil fazer coisas más saídos de Portugal, é uma casta de gente mesmo ruim com declarada intenção malfeitora, já entre os brasileiros há de tudo, e a má fama deve-se mais ao fato do espírito desordeiro e espontâneo do brasileiro, que, menos educado, se porta mal mais vezes, isso não absolve aos facínoras brasileiros que vieram a Portugal com a intenção de cometer delitos, e que com uma população vinte vezes maior, os terá o Brasil em maior número.
Pondo tudo isso de lado, o que está mal na fotografia, e aí não é forma de dizer, ou anexim, refiro-me à fotografia supra que tem escrito numa mureta de Lisboa uma frase a enxotar generalizadamente os brasileiros. Como se diz em Portugal, quem não se sente não é filho de boa gente, e, é claro, eu me senti atingido, não pelo tolo que escreveu a frase, o terá feito por raiva, por pirraça, por desafrontamento de algo que lhe aconteceu, não interessa, o fez, o que é triste, e me atinge, é ter sido a foto da tolice estampada em páginas de jornais.
Ultrapassando isso, que é coisa de gente reles, e esta há em toda parte infelizmente, devo lembrar a forma como fui e sou acolhido pelos portugueses, o seu calor e boa estima, sua proximidade, nunca em momento algum senti-me excluído, e fui extra-comunitário por longo tempo, pois nunca quis ir para uma fila do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) o que não me causou nenhum obstáculo, sempre participei em tudo sem nenhum embaraço, sem nenhuma exclusão. Por isso digo, bem à portuguesa, aos partidários da frase: Vão criar juízo!
Entretanto creio que proporcionalmente em ambos os lados do atlântico tem-se feito igualmente muito de errado, sendo difícil avaliar que lado fez mais. Pode-se ver no noticiário a recorrência de malfeitos de ambas as nacionalidades, tendo em conta que a população portuguesa é em torno de cinco por cento da brasileira, até creio que os malfeitos lusitanos ganham, em gravidade também, e principalmente, porque os que vão ao Brasil fazer coisas más saídos de Portugal, é uma casta de gente mesmo ruim com declarada intenção malfeitora, já entre os brasileiros há de tudo, e a má fama deve-se mais ao fato do espírito desordeiro e espontâneo do brasileiro, que, menos educado, se porta mal mais vezes, isso não absolve aos facínoras brasileiros que vieram a Portugal com a intenção de cometer delitos, e que com uma população vinte vezes maior, os terá o Brasil em maior número.
Pondo tudo isso de lado, o que está mal na fotografia, e aí não é forma de dizer, ou anexim, refiro-me à fotografia supra que tem escrito numa mureta de Lisboa uma frase a enxotar generalizadamente os brasileiros. Como se diz em Portugal, quem não se sente não é filho de boa gente, e, é claro, eu me senti atingido, não pelo tolo que escreveu a frase, o terá feito por raiva, por pirraça, por desafrontamento de algo que lhe aconteceu, não interessa, o fez, o que é triste, e me atinge, é ter sido a foto da tolice estampada em páginas de jornais.
Ultrapassando isso, que é coisa de gente reles, e esta há em toda parte infelizmente, devo lembrar a forma como fui e sou acolhido pelos portugueses, o seu calor e boa estima, sua proximidade, nunca em momento algum senti-me excluído, e fui extra-comunitário por longo tempo, pois nunca quis ir para uma fila do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) o que não me causou nenhum obstáculo, sempre participei em tudo sem nenhum embaraço, sem nenhuma exclusão. Por isso digo, bem à portuguesa, aos partidários da frase: Vão criar juízo!
Sem comentários:
Enviar um comentário