sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Fernando, o outro. (P - 7)







O Outro era ele mesmo
Muitos outros que eles são
Que surgiam a esmo
Dentro da mesma dição

Vozes da alma desse Fernando
Que brotavam em aluvião
Como que desafogando
Toda sua inspiração

De um fez-se diversos
Porque muitos já era
 Sendo tantos os versos
De uma mesma quimera

Ser em si e ser só
Ser em todos, ser maior
Ser da moenda a mó
Moendo o seu melhor
Depurador mór
Desatando o seu nó.


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