SÍMBOLOS DE LISBOA.
O
cais das colunas
Imersas
no rio e mar
Como
duas alunas
Ensinando
a te amar
O
castelo no alto
Brilhante
ao Sol refulgente
Nos
toma de assalto
Com visão imponente
A
catedral Sé
Perdida
em épocas ancestrais
Testemunha
a fé
Desde
tempos imemoriais
A
torre em Belém
Fala
de memórias
Daqui,
dali e de além,
E conta-nos
histórias
O
impressivo Jerônimos
Esmaga
ante sua visão
Pleno
de artistas anônimos
Em
sua consecução
O
Forte de São Lourenço do Bugio
Guardando
ao mar a entrada
Gera
impressão e arrepio
A
quem olhe a barra estremada
Almada
segue espraiada
Do
outro lado do rio
Só
para ser apreciada
Muito
além do Bugio
Da Ajuda
que ninguém pede
É o
palácio afinal
Que
por fim foi sede
Do
poder em Portugal
Das Necessidades
que ninguém teve
Palácio
tão cruel
Desterrando, pois, se ateve
Ao
segundo Rei Manuel
Da
Ajuda a tapada
Ajuda
a, ninguém, ser de
E
se vê bem demarcada
Grande
mancha verde
No
terreiro, o paço
Caminha-se ligeiro
E
como o passo
Também sigo certeiro
De Belém,
não se dirá quem
O
fez presidencial
Pois
suposto não tem
Esse
destino especial
Das
águas, o aqueduto
Impressivo
memorial
Presas
ou livres, reduto
Do
fausto em Portugal
As
pontes ligando
Dois
portugais
Que
mesmo se amando
São
tão desiguais
D.
José no terreiro
Em
seu cavalo triunfal
Altivo,
segue faceiro
Seu caminho central
Pombal
já lá do alto vê além
Alentejo,
além terras, além mar
Sendo
sempre alguém
Que
não se cansa de olhar
Está
Lisboa demarcada
Em
seus marcos titulares
Ficando
assim delineada
Por
essas vistas singulares
Cada
um lembrança
Cada
qual memória
Que
nunca se cansa
De
nos contar sua história.
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