domingo, 11 de outubro de 2015

Lisboa.

SÍMBOLOS DE LISBOA.


O cais das colunas
Imersas no rio e mar
Como duas alunas
Ensinando a te amar

O castelo no alto
Brilhante ao Sol refulgente
Nos toma de assalto
Com visão imponente

A catedral Sé
Perdida em épocas ancestrais
Testemunha a fé
Desde tempos imemoriais

A torre em Belém
Fala de memórias
Daqui, dali e de além,
E conta-nos histórias

O impressivo Jerônimos
Esmaga ante sua visão
Pleno de artistas anônimos
Em sua consecução

O Forte de São Lourenço do Bugio
Guardando ao mar a entrada
Gera impressão e arrepio
A quem olhe a barra estremada

Almada segue espraiada
Do outro lado do rio
Só para ser apreciada
Muito além do Bugio

Da Ajuda que ninguém pede
É o palácio afinal
Que por fim foi sede
Do poder em Portugal

Das Necessidades que ninguém teve
Palácio tão cruel
Desterrando, pois, se ateve
Ao segundo Rei Manuel

Da Ajuda a tapada
Ajuda a, ninguém, ser de
E se vê bem demarcada
Grande mancha verde

No terreiro, o paço
Caminha-se ligeiro
E como o passo
Também sigo certeiro

De Belém, não se dirá quem
O fez presidencial
Pois suposto não tem
Esse destino especial

Das águas, o aqueduto
Impressivo memorial
Presas ou livres, reduto
Do fausto em Portugal

As pontes ligando
Dois portugais
Que mesmo se amando
São tão desiguais


D. José no terreiro
Em seu cavalo triunfal
Altivo, segue faceiro
Seu caminho central


Pombal já lá do alto vê além
Alentejo, além terras, além mar
Sendo sempre alguém
Que não se cansa de olhar


Está Lisboa demarcada
Em seus marcos titulares
Ficando assim delineada
Por essas vistas singulares


Cada um lembrança
Cada qual memória
Que nunca se cansa
De nos contar sua história.



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