Numa certa noite Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, mandou a sua guarda cortar a cabeça ao Batista, fê-lo porque Salomé havia lhe pedido, em uma bandeja de prata, instigada por sua mãe, a cabeça de São João, que assim morre.
Haverá sempre Herodes e Salomés ao longo da História da Humanidade, cuja essência pérfida é a mesma, repetindo os arquétipos das diversas personas ao longo do tempo, numa sequência de sucessivas ações já bem conhecidas, e bem, por todos nós.
Nesse caso no qual ficará a pergunta com que intitulei o artigo, sabemos que Herodes se chama Eduardo Cunha, e sua tetrarquía é a Câmara dos deputados. João Batista é a Dilma, cuja cabeça ele oferece numa bandeja a uma Salomé! Quem será a Salomé? E qual será o pagamento de Herodes?
No caso de João Batista, Salomé dançaria uma 'outra dança' para Herodes. No caso de Cunha, qual será seu pagamento? Dança não será de certeza! Herodias é quem tinha interesse na morte de Batista para silenciá-lo. Salomé foi seu instrumento, e obteve seu intento, assim como Herodes.
Nessa história brasileira há as diversas personagens com seus nomes diferentes daqueles da Galiléia, mas são as mesmas figuras, com o mesmo jogo de poder, sendo que no Brasil, como sabemos, têm interesses muito mais inconfessáveis que o eventual desejo sexual do tetrarca da Galiléia.
Tudo se saberá quando soubermos quem é a Salomé.
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